Profecia de A Casa do Dragão é importante e dita final da série

A maior profecia de A Casa do Dragão é muito importante para o final da série e ainda dita futuro de Game of Thrones.

A Casa do Dragão profecia
Imagem: Divulgação.

A série A Casa do Dragão, prelúdio de Game of Thrones, tem uma profecia que dita praticamente o final da história desde o início. E que traz, sem dúvidas, um impacto para a série original que criou esse fenômeno. Ao contar a história da Casa Targaryen, a série destaca a “Canção de Gelo e Fogo” como um elemento central. Dessa forma, ela vai além das referências dos livros de George R.R. Martin. Afinal, tal profecia é um dos principais motivos pelo qual a família Targaryen luta para manter o Trono de Ferro, mas também é responsável por alimentar divisões e tragédias que ameaçam o futuro dos Sete Reinos.

O Que é a Canção de Gelo e Fogo em A Casa do Dragão?

A Casa do Dragão profecia
Imagem: Divulgação.

Na série, o Rei Viserys I Targaryen (Paddy Considine) diz para a sua filha e herdeira, Rhaenyra (Milly Alcock/Emma D’Arcy), a profecia que destaca Aegon, o Conquistador. Segundo essa visão, Aegon previu um terrível inverno que viria do Norte, que iria trazer muita destruição e escuridão para Westeros. Apenas um governante Targaryen no Trono de Ferro poderia unificar os reinos e enfrentar essa ameaça.

A profecia é intrinsecamente ligada à lenda de Azor Ahai, o herói que derrotará a fonte da escuridão. Porém, quem exatamente é esse herói tem sido objeto de debate entre fãs e personagens ao longo da série.

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A Profecia e a Dança dos Dragões

A profecia de Aegon passa a motivar Rhaenyra, quase que de uma forma divina, para que ela reivindique o trono. No entanto, essa mesma profecia também é responsável por prolongar a guerra civil conhecida como a Dança dos Dragões, ao alimentar rivalidades entre os “Negros” (apoiadores de Rhaenyra) e os “Verdes” (apoiadores de Aegon II).

No leito de morte, em A Casa do Dragão Viserys acaba confundindo sua esposa Alicent (Olivia Cooke) com Rhaenyra e é então que ele menciona a profecia. Alicent, que iria desistir da reivindicação de seus filhos ao trono, interpreta erroneamente que Viserys se referia ao seu próprio filho, Aegon II, como o “Príncipe Prometido”. Isso, então, a leva a acreditar que seu filho precisa se tornar o Rei. E é daí que vem a guerra civil.

O Papel da Profecia em Game of Thrones

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Em Game of Thrones, a profecia acaba se apagando durante um tempo, possivelmente por causa de tudo o que acontece “A Casa do Dragão”. Só que algumas figuras, como Rhaegar Targaryen, parecem conheccer a profecia, o que pode influenciar seus atos, incluindo seu casamento secreto com Lyanna Stark e o nascimento de Jon Snow.

Uma das críticas que os fãs fizeram à oitava temporada de Game of Thrones é que Jon Snow nunca chegou a cumprir a profecia que supostamente se ligaria à sua linhagem. No entanto, apesar de Arya Stark matar o Rei da Noite, Jon desempenhou um papel crucial ao unir os reinos contra os Caminhantes Brancos. Além disso, a coroação de Bran Stark como rei pode surgir omo parte de um plano mais amplo para a série. Embora, também não seja um fim definitivo.

Conclusão

A Casa do Dragão explora como uma profecia antiga pode unir e dividir Westeros ao mesmo tempo. A “Canção de Gelo e Fogo” serve tanto como um chamado à ação quanto um lembrete da fragilidade do poder e da percepção humana. Ao longo das temporadas, a série mostra que as profecias podem ser interpretadas de maneiras variadas, trazendo consequências tanto para os personagens quanto para o público que acompanha essa épica saga.

A segunda temporada de A Casa do Dragão já está disponível para streaming no Max, nos EUA.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.