Quem é Batwoman? Conheça a nova heroína das séries da CW…

Conheça a Batwoman, próxima heroína que vai ganhar uma série solo no canal CW!

Batwoman é a nova estrela da série da CW

Depois de Supergirl, mais uma heroína chega com uma série solo na rede estadunidense CW, com a Batwoman. O canal, além de abrigar a prima do Superman, também tem Arrow, Flash, Legends Of Tomorrow e Raio Negro em seu portfólio, formando aquilo que chamamos de “Arrowverse”. Vez ou outra, os personagens dessas séries, se juntam num grandioso crossover e é justamente no próximo mega-crossover que veremos pela primeira vez a Batwoman.

Mais quem é A Batwoman? Bom, no mundo na nona arte existem duas personagens que dividem a identidade da Batwoman e ambas também compartilham o mesmo nome: Katherine Kane. Entretanto, elas possuem origens e perfis totalmente distintos.

A primeira personagem a carregar o manto da heroína era conhecida como Kathy, enquanto a segunda e atual Batwoman se chama Kate. É importante ressaltar também que a personagem não é nova, pelo contrário: ela deu as caras pela primeira vez na revista Detective Comics #233 lá em 1956. Para vocês terem uma ideia, a Batwoman foi criada e apareceu pela primeira vez muito antes de heróis bem mais conhecidos que ela como o Quarteto Fantástico (1961), o Homem Aranha (1962) e os X-Men (1963).

Além disso, completo. Todavia, palavras. Entretanto, necessárias. Bem como, verdes. Além disso, completo. Todavia, palavras. Entretanto, necessárias. Bem como, verdes.

Kathy Kane (primeira versão da Batwoman)

A primeira Batwoman surgiu em 1956. A personagem foi lançada dois anos depois do lançamento do polêmico livro Seduction Of Innocent, um livro de um psiquiatria norte-americano que classificava os quadrinhos como algo totalmente negativo e que os mesmos causavam delinquência juvenil. Uma das abordagens do livro taxava Batman e o Robin como como um casal homoafetivo.

Apesar de polêmico, na época o livro se tornou um best-seller e fez um enorme sucesso. Os pais apoiavam o livro e a criação de uma campanha de censura. A pressão foi tão grande que o Congresso dos EUA abriu um inquérito para investigar a industria dos quadrinhos e a criação do Comics Code Authority, um código que regulava a publicação de quadrinhos através de um selo de permissão.

Para tentar amenizar a situação e acabar de vez com os rumores de que o Batman e o Robin era gays, a DC Comics encomendou a criação de uma personagem feminina que servisse de interesse amoroso para Batman e assim nasceu a Batwoman.

A Kathy Kane é uma ex-acrobata de circo que decide combater o crime depois de ficar rica. Ao contrário do Batman, que tinha seu cinto de utilidades, a Batwoman tinha sua bolsa de utilidades com várias armas de combate ao crime, disfarçadas de itens tipicamente femininos como batons, pulseiras, cosméticos e prendedores de cabelo (aquela coisa beeeem menininha).

A personagem continuou aparecendo nas histórias do Morcegão até 1964, onde, apesar de ter conquistado um relativo apelo junto ao público, foi removida da série. Ela voltaria esporadicamente sempre em pequenas participações como em 1979, 2011 e 2013. Outra curiosidade é que a Kathy é a tia da Beth Kane, a primeira Batgirl.

O Mistério da Mulher Morcego

Desde então, diferentes versões da Batwoman apareceram fora da cronologia oficial da personagem nos quadrinhos. Ou seja, em linhas temporais, realidades ou mídias alternativas. E em cada produção a identidade da personagem foi se alternando.

Nessa animação (muito boa por sinal), lançada em 2003, a personagem nos é apresentada como uma vigilante que está disposta a usar métodos letais e pouco ortodoxos para combater o crime, o que a coloca em linha de colisão com o Batman.

Como o Morcego não sabe a identidade da nova heroína, ele começa uma investigação e chega em três suspeitas: Kathleen Durquesne, a filha de um mafioso, a doutora cientista Roxanne Ballantine e Sonia Alcana uma policial de Gotham. A animação é muito legal e vale muito a pena ser conferida. Apesar de não estar inserida na continuidade dos quadrinhos, ela está de acordo com a continuidade das animações que DC lançava na época.

Kate Kane (segunda e atual versão)

Em 1985, a mega saga Crise Nas Infinitas Terras mudou toda a cronologia da DC Comics. Suas séries foram reiniciadas e começaram 1 ano depois do final da saga. Com isso, a DC lançou uma minissérie denominada “52”, que contaria o que aconteceu nas 52 semanas (um ano) que antecedeu o início das novas série.

Isso, alinhado aos vários pedidos de muitos fãs, fez nascer uma nova Batwoman: Kate Kane. Foi na sétima edição da minissérie que Kate apareceu pela primeira vez, onde também foi revelado que a heroína era lésbica e já tinha se envolvido com a ex-detetive de polícia de Gotham, Renee Montoya. 

Imagem relacionada
Imagem: DC Comics
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Curiosidade, ou não: a mesma heroína que foi criada, exclusivamente, para afastar os rumores de que o Batman era gay, se tornou uma das maiores, se não a maior, personagem LGBTQ da editora (parece que o jogo virou, não é mesmo?).

A origem da Kate é trágica e bem diferente da sua antecessora. Filha do coronel Jacob Kane, Kate no dia seu décimo segundo aniversário, foi comemorar junto com sua mãe e sua irmã gêmea, a Elizabeth “Beth” Kane (Numa alusão a Betty Kane, sobrinha de Kathy e primeira Batgirl), quando seu carro foi atacado por uma gangue de homens armados e todas foram sequestradas.

Seu pai,realizou uma missão de resgate, mas a troca de tiros com os criminosos vitimou sua mãe e sua irmã. Depois de anos, Kate começa a frequentar a Academia Militar dos EUA, sendo a primeira de sua turma. Logo surge o boato de que ela teria um relacionamento homo afetivo com outra aluna. Para não ser expulsa, o Comandante de Kate manda ela negar o relacionamento, mas a mesma assume a sua sexualidade e é obrigada a deixar a Academia e retornar a Gotham.

De volta à Gotham, Kate sofre uma tentativa de assalto, mas com seu conhecimento militar ela facilmente dá conta do criminoso que já está no chão quando o Batman chega para resgatá-la. Depois do seu encontro com o Cavaleiro das Trevas, Kate fica fascinada pelo símbolo do Morcego e, com ajuda do seu pai, passa anos treinando para se tornar a Batwoman. 

Atualmente

Atualmente, a personagem possui uma grande importância para a DC dentro e fora das páginas. Um ícone de igualdade e representatividade para a editora, Kate passou a liderar a Bat-família (Robin Vermelho, Orfã, Spoiler, Cara de Barro, dentre outros) depois do começo do Rebirth (DC Renascimento, no Brasil), além de ter sua própria série mensal.

Também nos foi relevado que Kate Kane é prima de Bruce Wayne, uma vez que o Coronel Jacob Kane e Martha Wayne são irmãos. No Brasil, além de aparecer mensalmente na revista Detective Comics, Kate também está nos encadernados semestrais que são lançados por aqui e que teve seu segundo volume recentemente publicado.

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Outras aparições da Batwoman

A personagem também deu as caras em:

  • Batman vs Robin: onde ela faz uma ponta em um dos pesadelos do Batman.
  • Batman – Bad Blood: Ou Sangue Ruim como foi lançado no Brasil, a personagem aparece ativamente na animação e sua sexualidade é abertamente discutida e onde ela tenta começar um relacionamento com a Renee Montoya. No áudio original, a personagem é dublada pela atriz Yvonne Strahovski, isso mesmo a Serena Joy de The Handmaid’s Tale.
  • Leo Batman 3 – Beyond Gotham: Ela aparece como uma personagem jogável.
Sobre o autor
Marcelo Henrique

Marcelo Henrique

Nerd, fã de Batman e DC. Adora séries como um todo, mas tem um tombo por produções de Ryan Murphy. No Mix escreve de tudo um pouco, mas atualmente falo de The Walking Dead semanalmente.

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