Reacher: 3ª temporada precisa urgentemente melhorar falhas

Reacher estourou na 1ª temporada, mas tropeçou feio na 2ª. Série precisa corrigir uma porção de erros antes de seguir em frente.

Reacher

A segunda temporada de “Reacher” decepcionou muitos fãs da série. Assim, transformando um show amplamente apreciado por sua primeira temporada em um espetáculo exagerado e constrangedor de oito episódios.

Diversos elementos, como diálogos exagerados, clichês excessivamente usados ​​e a inclusão desajeitada de romance, tornaram a mais recente temporada pouco coerente.

Na segunda temporada, Reacher (Alan Ritchson) se reconecta com a Unidade de Investigadores Especiais 110 que ele criou e supervisionou quando estava no Exército. No entanto, a reunião não foi alegre e excluiu alguns membros importantes.

A trama começa quando um colega, Franz (Luke Bilyk), é encontrado morto com evidências de tortura e arremessado de um helicóptero. A reunião da equipe ocorre apenas após um alerta de Neagley (Maria Sten), e o quarteto parte para descobrir o que realmente aconteceu com o amigo, desconfiando da capacidade da polícia em realizar uma investigação suficiente.

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A segunda temporada de “Reacher” comete o erro de adotar clichês em excesso, perdendo a autoconsciência que tornava a primeira temporada divertida. Embora a série já tenha incluído momentos exagerados e clichês típicos de durão, a segunda temporada levou tudo isso a sério demais, transformando-se em uma piada.

A abordagem de “Reacher” na segunda temporada parecia causar mais problemas do que soluções, com violência desnecessária e exagerada. Ele constantemente confrontava pessoas sem explicar o motivo, tomando ações precipitadas.

Sua atitude implacável e a maneira como sempre saía por cima não faziam sentido. A segunda temporada viu Reacher agindo como um herói de ação dos anos 80, sem considerar as consequências reais de suas ações. Seu personagem, conhecido por afirmar “suposições matam em uma investigação”, frequentemente assumia muito durante toda a temporada.

Ao refletir sobre o final da segunda temporada, fica claro que muitos aspectos da série não fazem sentido. A suspensão da descrença para criar uma série envolvente é compreensível, mas “Reacher” ultrapassou esse pedido, tornando-se difícil de ser levado a sério.

Embora a segunda temporada tenha sido decepcionante, a série tem a oportunidade de corrigir o curso na terceira temporada. Com base em uma série de livros, a narrativa pode seguir diversas direções. Primeiramente, a terceira temporada deve deixar o romance para trás, pois a trama romântica com Dixon na segunda temporada foi desconfortável e difícil de assistir.

Além disso, é necessário simplificar a história, retornando a uma trama menor e mais pessoal, como na primeira temporada. A terceira temporada, então, tem a chance de corrigir os erros e reconquistar os fãs, mantendo a essência que fez da série um sucesso inicial.

Sobre o autor
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Matheus Pereira

Jornalista, curioso e viciado em cultura. Escreve há quase 10 anos no Mix e Six Feet Under é sua série favorita.

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