Rodada de Fogo no The Voice Brasil evidencia times de Iza e Teló

Review da fase de Rodada de Fogo da oitava temporada do reality show musical The Voice Brasil, da Rede Globo

The Voice Brasil

Escolhas dos técnicos deu o que falar nessa rodada do The Voice Brasil

Passadas as batalhas, os últimos episódios do The Voice Brasil foram marcados pela rodada de fogo. Com um formato semelhante ao dos Knockout Rounds de outras versões do programa ao redor do mundo, essa foi a última etapa em que os quatro técnicos tiveram total poder de decisão.

Algumas escolhas coesas, outras que revoltaram e dividiram opiniões. Vamos conferir tudo o que rolou na Rodada de Fogo?

 

TIME IZA (LETY)

Imagem: GShow/Artur Meninea/Divulgação

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Rodada de Fogo chegou e Iza segue surpreendendo com um time beeem diferenciado e totalmente feminino. You go, girl! Vozes poderosíssimas e muito talento junto, sem contar um time que conquista a audiência e tem boas chances de ir longe na competição. 

As Performances

Meu coração já sofreu na Rodada de Fogo entre Edyelle Brandão e Winnie, dois vozeirões que me ganharam nas fases anteriores. Cada uma com um estilo bem diferente da outra, não mereciam se confrontar agora, né dona Iza! Edyelle escolheu “I Care”, de Beyoncé, já Winnie escolheu “Onde Você Mora”, de Marisa Monte e Nando Reis. Na batalha de hits é claro que Edyelle foi mais inteligente, e acabou ganhando a vaga com folga. 

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Um trio poderosíssimo se enfrentou, Ana Ruth, Lara Alanys e NoElle. De novo, artistas completamente diferentes uma da outra – característica forte do time Iza que não busca cantores parecidos, como Teló e Lulu fazem. A popular Ana Ruth cantou “P.Y.T”, de Michael Jackson. Já Lara Alanys emocionou a todos cantando “Love On the Brain”, da Rihanna. NoElle surpreendeu com um hit nacional dos anos 80, “Amanhã é 23”, do Kid Abelha. Aqui a escolha foi mais fácil, mesmo NoElle sendo maravilhosa, ela foi bem mais fraca que as duas competidoras anteriores, e por isso, deixou o programa. 

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Única rodada de fogo do time Iza que não curti foi entre Aaron Modesto e Mari Bodas. Jovens e muito nervosos, ambos erraram na escolha das músicas. Aaron cantou “Café” do Vitão, e Mari cantou “Eu Só Preciso Ser”, parceria de Iza e Sandy. Escolha complicada entre duas vozes que prometiam mas não entregaram. Iza escolheu Mari e ok, né! 

Outra rodada poderosa aconteceu entre Larissa Marinonio e Luana Berti. As duas cantaram músicas nacionais. Larissa foi para a nova MPB, cantando “Malemolência”, da Céu. Já Luana, no entanto, escolheu uma versão bem diferente de “Vai Malandra”, da Anitta, para se apresentar. Confesso que gostei mais de Larissa, mas Iza preferiu Luana, e como ela ama a cantora desde o início (criando uma batalha na fase anterior que facilitou a escolha de Luana), eu até entendo. 

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Para encerrar as rodadas de fogo de Iza, uma das melhores disputas com duas divas que mereciam vida longa no programa. Fiquei atirada no chão, vendo Alexa Marrie cantar “Hora da União”, de Lady Zu, e Marta Souza cantar “I’ll Make Love To You”, da banda Boys II Men. Alexa acabou levando essa. 

Balanço Geral

Iza encerra a Rodada de Fogo com um dos times mais coesos do programa. Não falta força, não falta carisma, não falta carinho do público. Ela foi inteligente nas escolhas – mesmo que eu não concorde com algumas, e mostrou que mesmo sendo novata, sabe o que faz e o que fala. Estou bem ansiosa com o que Iza fará na próxima fase, porque qualquer pessoa que sair do seu time será uma enorme perda. Até agora, tá arrasani gataaaa!

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TIME TELÓ (BERNARDO)

Imagem: GShow/Artur Meninea/Divulgação

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Analisar o Time Teló é algo que sempre me divide, pois não sei devo olhar e avaliar o lado estratégico do cantor, ou se devo pensar na música e na qualidade das decisões. Confesso que é desafiador, mas diante de tantas lambanças dos coaches dos meus colegas, eu acredito que, novamente, o Teló mostrou o porquê venceu essa competição outras vezes.

As Performances

No primeiro ao vivo desta edição, teve uma disputa entre Tony Gordon e Fabiana Oliveira. Neste caso, você não precisava pensar na estratégia e nem no que é correto em fazer. Com um clássico, seja da vida ou dos realities, What a Wonderful World” lembrou o porquê o cantor já tem carreira fora dali e que é um dos destaques desta edição.

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A Fabiana fez um bom trabalho, mas longe de superar o Tony. Da decisão mais fácil e tranquila, para mais polêmica e com toda certeza complexa de entender. Concordo com os internautas que reclamaram da escolha do Teló, no que se refere ao último embate nesta fase. Yolanda de Paulo foi claramente melhor do que a Bia. A proposta de apresentação foi muito mais interessante, assim como a performance analisando-a numa totalidade.

São por decisões como essa que me fazem questionar a razão por trás de certas ideias. Será que é estratégia e ele sabe que é isso que o telespectador quer consumir? Ou é um ato falho? Neste momento eu quero muito acreditar que é uma decisão baseada em visão, mas vendo do ponto de vista de talento, sou obrigado a questionar e reclamar.

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Sabemos o quão difícil é viver de arte e cultura neste país, principalmente quando o comercial acaba falando mais alto do que o talento. Fica aqui, portanto, o meu protesto. Seguindo, confesso que não tive maiores problemas com a decisão no que se refere a disputa entre Maria Kamila e Tatila Krau, assim como Bruna de Paula, Mobi Colombo e Samuel Marques.

Todos representaram bem suas respectivas trajetórias e, mesmo que eu não veja um potencial vencedor dentre eles, é muito possível que possam surpreender caso ousem e saiam (finalmente) da zona de conforto.

Balanço Geral

Não gostei do Teló nesta rodada. Há cada vez mais uma divisão entre a estratégia e o reconhecimento daqueles que têm o melhor talento. É difícil, como já comentei anteriormente. Não vejo o vencedor saindo desse time, mas acredito que ele vai surpreender se o coach permitir que seus pupilos saiam da zona de conforto e explorem outros gêneros. Lembro que não é feio errar. Se errar a gente conserta e tenta de novo. O ruim é não tentar com medo de errar, o que por si só já é um erro. #filosofei

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TIME LULU (EDU)

Imagem: GShow/Artur Meninea/Divulgação

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Depois de ter vindo das batalhas com um time equilibrado, Lulu realizou algumas escolhas injustas e duvidosas, ao meu ver. No entanto, aqueles surtos dele das edições passadas ainda não aconteceu. Oremos!

As Performances

Lulu começou a Rodada de Fogo me deixando revoltadíssimo. Como assim mandou Dan Abranches pra casa? Ok, o confronto foi muito acirrado, mas não tinha o que discutir: as duas vagas tinham que ser dele e de Flora. Entretanto o cantor já teve seu primeiro lapso da temporada, optando por Lúcia Muniz. A garota estava nervosa, falhou em vários momentos, e passar por “dó” – espero que não tenha sido por isso – não é algo válido a essa altura da disputa. Lulu tinha a chance nas mãos de ter ainda em seu time um potencial finalista ou até mesmo vencedor. Imagina que demais, ele sendo mentor de um possível primeiro vencedor trans da história do The Voice. Não admiti essa eliminação!

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Ainda bem que logo na sequência a sanidade de Lulu voltou. No segundo confronto do time, El1 simplesmente arrasou com o hit “Meu Bem Querer”, de Maurício Manieri. Agora Larissa Mendes pecou feio na song choice, tendo uma apresentação chata e preguiçosa. Contudo ainda bem que a sensatez falou mais alto, e o rapaz levou a melhor.

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Na segunda noite, no entanto, o único confronto do jurado foi algo mais sensato. Sempre digo, qualquer The Voice que seja, tamanha responsabilidade do candidato em cantar a música de um dos técnicos, ainda mais de seu próprio mentor. Rik Oliveira até que mandou bem, mas no final das contas Pollyana Caires conseguiu conquistar mais a vaga.

O confronto da terceira noite veio com canções interessantes. Pâmella Lopes surgiu um grande clássico do Alabama Shakes, mas sinceramente foi tudo um desastre. Paula Araújo, em contrapartida, veio com uma música certeira, ao escolher outra faixa poderosa de Nasce Uma Estrela que não é “Shallow”. Não foi nada grandioso, entretanto o suficiente para garantir facilmente a vitória da moça

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O final veio com todo poder! Gaby Olliver e Tamires Santana vieram com dois extremos. A primeira não foi tão feliz em sua escolha musical, e pra mim soou o just ok. Contudo, Tamires se sobressaiu de forma única, e francamente me revoltou de Lulu não tê-la escolhida. Olha… difícil.

Balanço Geral

Apesar de ter patinado no começo e no fim, Lulu acertou no meio. Ele está indo para a fase ao vivo com o time forte sim, mas não o melhor da temporada. Primeiramente, se ele não tivesse mandado Dan pra casa nessa fase, ele com certeza tinha tudo pra dar uma boa incomodada em Teló e Iza, proprietários dessa edição de forma unânime. Portanto vamos esperar para ver o que o técnico vai aprontar daqui pra frente. Galera de casa, ajuda aí também!

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TIME IVETE (LUKE)

Imagem: GShow/Artur Meninea/Divulgação

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Após decisões complicadas nas últimas semanas, a esperança é que Ivete consiga passar essa etapa com um team pelo menos coeso. As expectativas são boas, pois temos vozes realmente marcantes e potenciais que podem evoluir com os conselhos de mainha!!

As Batalhas

Na primeira Rodada, já viemos com o Brasil em sua definição mais completa possível!! Heloísa traz Sebastiana, um clássico de Gonzaga que traduz muito a originalidade do nosso país e as misturas musicais observadas. Foi uma apresentação bem colocada, apesar de vinda com traços de nervosismo. Mas a escolha da noite foi de Ramon e Rafael. A dupla traz uma releitura do funk com “Parado no Bailão”, mostrando uma identidade e brincando com o público de um ritmo completamente difundido em nosso país. Apesar de uma apresentação mais contida, eles conseguiram traduzir bem sua proposta com a adaptação de ritmo. Contudo, para seguir na competição, ainda precisam encontrar a vertente que expanda a conexão de ambos até o público.

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Carol Naemi vem evoluindo na competição de forma estrondosa e fez da mesma forma na canção. Ela trouxe um clássico de Lionel Ritchie, e foi cumprindo as necessidades que a canção trouxe consigo. Por escolha de Ivete, a garota segue na competição. Contudo, não podemos a momento algum desmerecer o furacão Steici Lauser, que pegou uma responsabilidade gigantesca. Primeiramente veio com uma canção bem difícil, em que atinge regiões diferentes nas vozes de Sam Smith e Normani. No entanto ela conseguiu manter a qualidade, mas a dificuldade não casou com o nervosismo em alguns momentos, fazendo com que a mesma ficasse por aqui na competição.

Nem sempre de acertos se vive a vida, mas dessa vez não tem como defender. Willian Kessley é uma voz incrível, contudo, neste momento da competição, todas as vozes são merecedoras. Entretanto agora trabalhamos com apresentação. O rapaz trouxe uma música animada, divertida, mas ficou completamente dentro da zona de conforto da canção, sem muita identidade. Já Luiz Celestino, por sua vez, é a identidade em pessoa, com estilo próprio, com um sorriso cativante e um artista bem completo. Trouxe um clássico de Jorge Ben adaptado em sua vivência, mas acabou ficando para trás. Uma pena vê-lo deixar a competição e um grande puxão de orelha em nossa mainha.

Camilla, Catarina e Rebeca, que difícil decisão!! Camilla veio com uma segurança cantando “Gravity”, que eu vi pouco em competições. Catarina tem uma pegada que seria minha aposta do team mainha na final. Rebeca manteve a qualidade da apresentação, mas acredito que foi a mais retilínea, do lado positivo e negativo, pois não levou a identidade que é primordial em uma apresentação. Mas mainha esse ano não tá nada coesa comigo, portanto tendo seus motivos de escolha. Entre Camila e Catarina eu não saberia escolher, mas pelo menos ela escolheu a força da apresentação da noite e espero que tenha sido uma boa escolha.

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Mariella traz uma originalidade na voz e a simplicidade dos grandes sucessos da MPB, que não precisavam de muito auxílio para explodir. Samara já vem com um clássico do R&B americano, na suavidade de sua voz e conseguindo aplicar bem as palavras completas na canção. Duas apresentações de níveis equiparados, contudo, em minha opinião, as evoluções de Samara foram mais proveitosas durante a apresentação. Finalmente eu e mainha trabalhando juntos depois de muito tempo de desencontros…

Balanço Geral

Que venham as fases ao vivo com um team bem complicado, mas em matéria de votação popular, tudo pode surpreender, não é? Camilla Marotti, Carol Naemi, Ramon & Rafael, Rebeca Lindsay, Samara Alves e Willian Kessley. Sete vozes que equilibram qualidade, contudo, em matéria de The Voice, o mais importante é foco em apresentação e entrega surpreendente da evolução dentro do programa. Espero me surpreender e muito com todas as equipes em uma temporada de qualidade exemplar!!

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Agora o público tem o poder de decisão também, e tudo pode acontecer. Até a próxima review!

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Team Mix Reality

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