Round 6 | 2ª temporada pode confirmar a maior teoria da série

A maior teoria de Round 6, que transforma o herói em vilão, pode acabar se concretizando na segunda temporada.

Round 6 heroi vilao
Imagem: Divulgação.

À medida que a segunda temporada de Round 6 (Squid Game) se aproxima, fãs e teóricos estão ansiosos para desvendar quais serão as grandes reviravoltas da continuação da série de sucesso da Netflix.

Um dos rumores mais intrigantes que circulam na internet sugere que Seong Gi-hun, o protagonista interpretado por Lee Jung-jae, poderia acabar se tornando o novo líder dos Jogos, conhecido como Front Man. Mas será que essa teoria realmente pode se concretizar? Aqui, exploramos a plausibilidade dessa ideia e por que ela faz tanto sentido.

A Ascensão de Gi-hun ao Poder em Round 6

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Após os eventos chocantes da primeira temporada, vimos Gi-hun decidido a derrubar os organizadores dos Jogos após sua vitória traumática. A série terminou com ele prometendo fazer algo a respeito, e o trailer da segunda temporada já indica que ele será jogado de volta à caótica competição. No entanto, o que exatamente ele fará dentro do sistema é o que mais instiga a imaginação dos fãs.

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A teoria de que Gi-hun se tornaria o Front Man gira em torno da ideia de que ele poderia usar essa posição para derrubar os Jogos por dentro. Como o Front Man é uma figura mascarada e poderosa, assumir o controle dessa identidade daria a Gi-hun a capacidade de manipular o sistema a seu favor, infiltrando-se na organização e, eventualmente, destruindo-a de dentro para fora. Isso seria uma excelente vingança contra aqueles que orquestram a brutalidade dos Jogos e proporcionaria uma narrativa emocionante, onde Gi-hun joga um jogo perigoso de espião.

A Possível Transformação de Gi-hun em Vilão

Por outro lado, a ascensão de Gi-hun ao posto de Front Man também pode representar um arco sombrio para o personagem. Round 6 já demonstrou como a luta pelo poder e a sobrevivência em um ambiente desumanizador podem corromper até mesmo os mais bem-intencionados. Gi-hun, que inicialmente era um homem simples com dificuldades financeiras, poderia ver-se seduzido pela influência e riqueza que vêm com o comando dos Jogos.

Se a série seguir esse caminho, veríamos um lado sombrio de Gi-hun, explorando temas de corrupção moral e poder. Ao assumir o papel de Front Man, ele poderia acabar perpetuando o ciclo de violência, cedendo à mesma ganância e apatia que criticou durante os Jogos. Essa transição de herói a anti-herói ou mesmo vilão seria uma reviravolta dramática e chocante que desafiaria as expectativas dos espectadores.

O Embate com o Atual Front Man

Outra vertente da teoria sugere que, para que Gi-hun se torne o Front Man, ele primeiro precisaria derrubar In-ho, o atual portador do título. In-ho, que foi revelado como o irmão do policial Jun-ho e o atual Front Man, também é uma figura enigmática com um passado desconhecido. O embate entre Gi-hun e In-ho poderia ser um dos momentos mais explosivos da nova temporada, culminando com Gi-hun assumindo seu lugar.

Essa teoria também se apoia na ideia de que Gi-hun ainda está motivado pela sua sede de vingança e que ele não hesitará em usar todos os recursos disponíveis para acabar com os Jogos. Isso inclui, é claro, eliminar In-ho e tomar para si o poder que antes estava nas mãos de seu inimigo.

Por Que Essa Teoria de Round 6 Faz Sentido

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Imagem: Divulgação.

A possibilidade de Gi-hun se tornar o Front Man faz sentido dentro da lógica de Round 6. A série já é conhecida por suas críticas contundentes ao capitalismo, à desigualdade e à luta de classes. Ver Gi-hun assumir o papel de liderança dentro dos Jogos traria uma nova camada a essas discussões. Ele poderia tanto usar sua posição para destruir o sistema quanto ser lentamente corrompido pelo poder que agora detém.

Além disso, narrativamente, essa virada adicionaria complexidade ao personagem de Gi-hun, transformando-o em algo mais do que apenas uma vítima dos Jogos. Ele se tornaria uma figura ativa, com poder e responsabilidade, o que traria um novo fôlego à trama da segunda temporada.

Possibilidades para a 3ª Temporada

Mesmo que a teoria não se concretize na segunda temporada, muitos acreditam que ela pode ser reservada para a terceira e última temporada de Round 6. A evolução de Gi-hun como uma figura central na organização dos Jogos pode ser o clímax perfeito para o encerramento da série. Deixando os espectadores se perguntando se ele será capaz de quebrar o ciclo ou se acabará perpetuando a violência.

A teoria de que Gi-hun se tornará o novo Front Man na segunda temporada de Round 6 é intrigante e plausível. Considerando, dessa forma, a trajetória do personagem e os temas explorados na série. Se ele utilizará esse poder para acabar com os Jogos ou se deixará se consumir por ele, ainda é um mistério que só terá resolução quando a nova temporada estrear. De qualquer forma, os fãs podem esperar reviravoltas impactantes e momentos tensos. Tudo isso, enquanto Gi-hun continua sua jornada em um mundo onde sobrevivência e poder estão intimamente entrelaçados.

Com uma narrativa tão rica em metáforas sobre poder, controle e moralidade, Round 6 tem o potencial de transformar essa teoria em uma das maiores reviravoltas da série. Então, os espectadores mal podem esperar para ver o que vem a seguir.

A segunda temporada estreia em 26 de dezembro na Netflix.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.