Ruptura: o destino da nova equipe de Mark na 2ª temporada

Ruptura: O que pode ter acontecido com o novo time de Mark na 2ª temporada? Texto com possíveis spoilers da série.

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Imagem: Divulgação.

Ruptura voltou com força total na 2ª temporada, e logo no primeiro episódio já trouxe uma situação perturbadora envolvendo Mark e um novo time no departamento de Refinamento de Microdados (MDR). Mas o que aconteceu com esse grupo? A resposta pode ser mais sombria do que parece.

O novo time de Mark em Ruptura

Quando Mark retorna à Lumon, ele é colocado para trabalhar com um novo grupo de colegas no MDR. O time, composto por outros “quem sofreu a ruptura”, é curioso e até inocente em relação ao mundo exterior, como demonstrado por perguntas absurdas, tipo: “O vento é como se alguém soprasse em você?”.

Mas, apesar da interação inicial, Mark não demora a se sentir desconfortável. Ele encontra um bilhete de um colega reclamando das condições horríveis e do chefe, apelidado de “Milkshake”.

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Cansado da situação, Mark foge para o escritório de Milchick e implora ao Conselho que traga de volta sua equipe original. O pedido é atendido, mas isso levanta a questão: o que aconteceu com o novo time?

A realidade sombria para os novos colegas

Se o time foi dispensado, o destino deles é assustador. No mundo de Ruptura, ser “desligado” é muito mais literal do que imaginamos. Como os Internos só existem no ambiente da Lumon – ou sob o efeito de contingências específicas como o Overtime –, se eles não têm mais uma função, sua existência simplesmente cessa. É como se eles fossem apagados, já que não têm acesso à vida fora da empresa.

É uma ideia perturbadora: para um Interno, ser demitido ou aposentado é basicamente o mesmo que morrer. Mesmo que o chip continue no cérebro da versão externa, a versão interna desaparece, sem sonhos, sem memórias, sem continuidade.

O controle absoluto da Lumon

A Lumon controla a vida e a morte dos Internos de forma totalitária. Mesmo se um Interno quiser “pedir demissão” – ou seja, acabar com sua própria existência – a decisão não é dele. O pedido precisa ser aprovado pela versão externa, que pode rejeitar sem qualquer empatia, já que a Externa não compartilha as experiências vividas dentro da Lumon.

Essa relação entre as versões interna e externa mostra o quão desumanizante é o sistema da empresa. Os Internos vivem à mercê de decisões que nunca podem tomar, e suas vidas são limitadas às paredes de um ambiente corporativo que os explora até o último segundo.

O que isso significa para a 2ª temporada de Ruptura?

O desaparecimento do novo time de Mark traz à tona questões mais profundas sobre o funcionamento da Lumon e o que realmente significa ser um trabalhador que sofreu a ruptura. Além disso, pode indicar que a série está pronta para explorar o impacto emocional e ético desse sistema tanto para os Internos quanto para suas versões externas.

E você, o que acha que aconteceu com o novo time? Será que a Lumon realmente os “desligou” de vez? Prepare-se: Ruptura promete mergulhar ainda mais fundo nos horrores desse sistema.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.