Série cancelada de Game of Thrones chegou a ser gravada

Após o estrondoso sucesso de “Game of Thrones”, a HBO decidiu expandir o universo com diversos spin-offs. Cada um explorando diferentes períodos e personagens conectados ao original. Entre as ideias, apenas “House of the Dragon” chegou às telas, e algumas ainda têm esperança de progredir.

Contudo, outras não tiveram a mesma sorte e foram canceladas antes mesmo do lançamento. Entre essas, uma se destaca: “Bloodmoon”, uma série que chegou a ter um episódio piloto dirigido por S.J. Clarkson antes de ser cancelada, deixando os fãs se perguntando o porquê.

Ao expandir o universo de “Game of Thrones”, a HBO precisou descartar algumas ideias. Assim, cancelando projetos como “Flea Bottom”, a Ruína de Valíria, a Conquista Targaryen e a vida dos sete deuses. No entanto, “Bloodmoon” é a que mais chama a atenção, sendo a única a ter um piloto completo dirigido por S.J. Clarkson antes do cancelamento.

Mesmo com investimentos consideráveis no episódio inicial, a série não foi escolhida para continuar, gerando questionamentos por parte dos fãs.

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Quando se trata dos projetos cancelados, alguns tinham mais informações disponíveis que outros. Mas a HBO descartou todos, pois não eram as melhores opções para dar continuidade ao mundo de “Game of Thrones”.

Um dos conceitos, que não avançou muito, seria sobre os sete deuses da fé de Westeros quando andavam pelo mundo. Apresentando, então, uma espécie de equipe de super-heróis composta pelo Pai, Mãe, Guerreiro, Ferreiro, Donzela, Velha e Estranho. Embora inovadora, essa ideia foi abandonada em prol de outras.

Durante o final de “Game of Thrones”, escolheram várias pessoas para apresentar ideias para um novo programa. Incluindo, então, um prelúdio de Bryan Cogman sobre a Dança dos Dragões, diferente de “House of the Dragon”.

Outros projetos explorados incluíam a Conquista Targaryen, com Aegon I retratado de maneira inusitada, e Empire of Ash, que abordaria o misterioso Doom of Valyria. No entanto, nenhum desses conceitos foi escolhido para seguir adiante.

Elenco e orçamento não salvaram série

Posteriormente, a HBO cancelou uma série ambientada em “Flea Bottom”, a área mais pobre de King’s Landing, deixando dúvidas sobre sua trama e cronologia. Já “Bloodmoon”, situada na Era dos Heróis, se destacava por explorar as origens dos Caminhantes Brancos e a Longa Noite original.

Apesar do piloto concluído e um elenco liderado por Naomi Watts, a HBO optou por não seguir com o projeto. O cenal alegou que, apesar de interessante, não era o que desejavam para dar sequência à saga de “Game of Thrones”.

O episódio piloto de “Bloodmoon” teve um orçamento significativo, entre 30 e 35 milhões de dólares. De acordo com Casey Bloys, diretor de conteúdo da HBO, entretanto, não havia nada fundamentalmente errado com ele.

A decisão de cancelar foi abrupta, pegando de surpresa a showrunner Jane Goldman, que já estava trabalhando em revisões do roteiro. Embora a ideia fosse intrigante, “Bloodmoon” não proporcionava a mesma atmosfera de “Game of Thrones”. Levando a HBO, enfim, a buscar outras opções para serem a sucessora da série original.

Enquanto os fãs lamentam não conhecer a história que o spin-off teria contado, “House of the Dragon” continua com as produções das temporadas 3 e 4.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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