Supernatural quase teve troca antes da estreia

Sam e Dean Winchester (Jared Padalecki e Jensen Ackles) sempre foram o coração fraterno de “Supernatural”. Mas qualquer fã que se preze sabe que o show não seria o mesmo sem seus muitos coadjuvantes queridos. De anjos a profetas, de hackers nerds a personagens adoráveis, nunca faltaram figuras incrivelmente cativantes para torcer. Contudo, um ajudante esteve com os Winchesters desde o primeiro dia e permaneceu com eles até o final e além. Este é, é claro, o reverenciado Chevrolet Impala ’67, carinhosamente apelidado de “Baby”. O icônico carro rapidamente se tornou sinônimo de Supernatural. Assim, servindo como o local de muitos momentos íntimos e sendo uma das poucas constantes para os sempre nômades Winchesters. O que muitas pessoas não sabem, no entanto, é que a ‘Baby’ quase não foi um Impala.

O criador da série queria usar um Mustang

Quando Eric Kripke, criador de “Supernatural”, estava vendendo o show pela primeira vez, ele ofereceu a ideia como uma espécie de faroeste americano moderno. Nele, Sam e Dean “chegariam à cidade, enfrentariam os bandidos, beijariam a garota e sairiam para o pôr do sol novamente“. O show, pelo menos em suas temporadas iniciais, permaneceu bastante fiel a essa visão original. E Kripke sabia que, se seus pistoleiros estivessem dirigindo pelo país chutando traseiros e fazendo justiça, encontrar o cavalo certo era essencial. Depois de quebrar a cabeça para encontrar o carro definitivo para Sam e Dean, Kripke optou pelo que, em sua mente, era o passeio definitivo para caras durões: um Ford Mustang dos anos 60.

Episódios celebram o ‘Impala’ dos Winchester

Embora a Impala tenha sido uma peça-chave desde que ronronou na cena no piloto de “Supernatural”, houve alguns episódios que especificamente celebraram o que o carro significava para os Winchesters. O épico final da 5ª temporada conta a história de como a ‘Baby’ veio a existir, saindo da linha de produção em 24 de abril de 1967 e sendo comprada por um velho alcoólatra antes de acabar em um lote de carros usados em Lawrence, Kansas, cidade natal de nossos heróis. “Swan Song” oferece novos detalhes sobre o carro, as iniciais dos meninos esculpidas artisticamente nas portas e os blocos de Lego que chacoalham nos dutos de ar. Esses objetos íntimos nos lembram da longa história da ‘Baby’ com os Winchesters e lembram Sam do amor que ele tem por seu irmão, permitindo que ele supere Lúcifer e impeça o apocalipse.

Há até uma homenagem sutil à intenção original de Kripke quando Dean dirige um Mustang dos anos 60 no episódio da 6ª temporada “My Heart Will Go On”, no qual tudo é levemente alterado devido ao melodramático anjo Balthazar (Sebastian Roché) ter desfeito o naufrágio do Titanic e criado um estranho efeito dominó. No entanto, nenhum episódio destacou a Impala como o episódio da 11ª temporada “Baby”, que ocorreu inteiramente dentro do veículo. “Baby” nos deu um raro vislumbre dos momentos mais tranquilos dos irmãos, quando, entre traumas avassaladores, eles têm a chance de descansar os olhos, cantar junto com músicas clássicas de rock e aproveitar o refúgio que a Impala sempre proporcionaria. Jensen Ackles ficou tão compreensivelmente apegado ao carro que teve permissão para ficar com a Impala principal depois que “Supernatural” encerrou em 2020.

O carro se tornou um personagem querido em “Supernatural“

Embora qualquer carro pudesse ter servido muito bem para escoltar os Winchesters de costa a costa, é difícil imaginá-los salvando pessoas e caçando monstros enquanto dirigem qualquer coisa que não seja o Chevy Impala ’67. O carro serviu para muitos propósitos diferentes para os irmãos Winchester ao longo de “Supernatural”. Era uma cama quando precisavam descansar na estrada, um aríete quando precisavam se chocar contra inimigos e ocasionalmente uma ambulância quando os vilões batiam muito forte neles.

O carro foi espancado quase tanto quanto os irmãos, sendo atingido por caminhões, jogado contra prédios e virado por nuvens de fumaça demoníaca. No entanto, assim como os Winchesters, a ‘Baby’ voltou dos mortos mais vezes do que podemos contar.