Crítica: The 100 termina sua quinta temporada com êxito e abre novos caminhos para o próximo ano

Review da quinta temporada de The 100, da CW.

Imagem: Reprodução/The CW
Imagem: Divulgação/The CW

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Eu vivi pra ver a reviravolta que tivemos nessa temporada de The 100. Essa série evoluiu de tal forma, que me faltam palavras. Deixo bem claro que não teve um personagem que eu não desejei que morresse essa temporada. Passamos por uma série de situações que deixaram mais claro do que nunca: não existe vilão, não existe mocinho, não existe um lado certo a adotar.

Nossos personagens principais mudaram muito nesses 5 anos desde a praimfaya.

Suas prioridades se inverteram, cada um fez o que precisou para sobreviver e saiu como uma pessoa totalmente diferente desse tempo separado. Octávia, para mim, foi a maior montanha russa dessa temporada, começamos odiando a Bloodreina, passamos a entendê-la e no fim, só queríamos abraçá-la.

Bellamy não ficou muito atrás da irmã, criou uma nova família no espaço e se apaixonou por Echo, as prioridades dele passaram a ser isso, não mais as antigas.

Por outro lado, em terra firme, Clarke virou uma daquelas mães que tentam proteger o filho de tudo. A ligação entre a Wanheda e Madi foi linda de ver. Ainda bem que, no final, Clarke caiu em si e encorajou a filha a abraçar o destino que era dela. E que destino era o da comandante, meus amigos. Madi deu um show como Heda. A garota vestiu a camisa de Wonkru e liderou todos eles para a vitória!

Senti um pouco de falta de uma presença maior da Raven, não sei vocês. Por ela ficar presa a temporada inteira, acabei vendo ela um pouco restrita. Mas que ela e o Shawn formaram um casal fofinho, formaram mesmo.

Faço menção especial a dois casais: Emori e John. Eles passaram a temporada toda se bicando mas daquele jeito bem característico dos dois, o que eu acho muito legal. Monty e Harper se mantiveram juntos lutando pela paz, um casal que eu realmente gostava.

Diyoza e McCreary foram o relacionamento mais controverso de toda a temporada.

Ainda mais depois da descoberta da gravidez milenar. Dei graças a Deus que ele não sobreviveu. Agora a coronel, vamos ver o que o próximo ano reserva para ela.

Infelizmente, duas pessoas que foram totalmente descaracterizadas e estão irreconhecíveis, são Kane e Abby. Em todo esse vai e vem, a médica ficou sóbria com muita dificuldade, depois do dark year. Mas Marcus começou a temporada como traidor e terminou como um grande ponto de interrogação. Afinal de contas, ele estava em busca de vingança contra Octávia, paz para Wonkru ou queria ajudar Abby? Quem sabe no próximo ano descobrimos.

Por fim, depois de muita guerra, muitos tiros e dificuldades, todos conseguiram embarcar na Eligius para fugir do míssil que McCreary acionou. Graças a Deus que esse embuste morreu já!

Achei a conversa entre a Bloodreina e a coronel muito legal. As duas tinham muito poder em mãos e queriam cada vez mais. Mas “cegas”, as duas saíram sem nada. A gente saiu com a frase icônica:

“Um jardim,  duas cobras. Eden nunca teve chance”.

Também gostei muito da ideia da Criogenia, uma ciência que cada vez mais está em alta e sendo usada no universo das séries e novelas. Porém, o que não imaginávamos era que eles iam dormir tanto tempo.

Monty e Harper não se congelaram, os dois se mantiveram na nave buscando o momento certo para que a tripulação voltasse para a Terra, mas esse momento nunca chegou.

Imagem: Reprodução/The CW

Tenho que dizer que quando Clarke e Bellamy despertaram achei estranho, mas nem imaginava o que tinha acontecido. A mensagem de Monty deixou todo mundo com os olhos marejados, mas foi um plot muito bem feito. Inclusive, o ator que é filho deles ficou muito parecido, já até imagino com quem ele vai se envolver no próximo ano. Com certeza esses dois vão fazer falta daqui pra frente.

Depois de 126 anos, a gente ainda continua shippando Bellarke e agora em um novo mundo.

Em outra galáxia, Monty achou um planeta com dois sóis e possibilidade de vida humana. Mas não sabemos o que vem pela frente, se o planeta já é habitado ou se os tripulantes congelados vão se adaptar em um mundo novo.

A temporada que começou muito boa, perdeu força no meio do caminho, para fechar o ano com chave de ouro. The 100 evolui mais um pouco e nos deixa sedentos pelo futuro. É bem aquele ditado, menos é mais.

A temporada teve 13 episódios e eles foram o número certo para trabalhar a ideia. Talvez um desenvolvimento maior dos 5 anos fosse bom, mas ainda assim, o objetivo da temporada foi cumprido com sucesso.

Nota: Senti falta de alguma morte essa temporada, daquelas típicas de The 100 com muito sangue. Mas vida que segue…

Nota 2: Não deixei de odiar Echo, mas a garota deu um show, sem dúvidas nenhuma.

Nota 3: Será que no próximo ano a Clarke pinta o cabelo de novo?

E vocês, o que acharam? Acredito que a série tem se direcionado para uma evolução cada vez maior, esperamos que no próximo ano continue assim. Afinal, agora no planeta novo, as possibilidades estão cada vez maiores para a tripulação da Eligius.

Com isso, tudo que nos resta é esperar o ano que vem. May we meet again!

Sobre o autor
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Gabriela Scampini

Paulista, estudante de Direito e geminiana. Apaixonada por livros e séries, mesmo sem ter tempo pra nenhum dos dois. No Mix, escreve a coluna #MixAudiência, além das reviews de American Crime Story, Black Mirror, Chicago Fire e The 100.

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