The Good Doctor: 6ª temporada exibe grande marco da série

The Good Doctor tem sido um marco convincente e emocionalmente dramático para a ABC nas noites de segunda-feira, desde que estreou nos Estados Unidos. A atração inovou com sua representação do autista Dr. Shawn Murphy, lutando contra todos os preconceitos em um hospital de prestígio. Com isso, ele lida com conflitos tanto no local de trabalho, quanto no espectro pessoal.

Mas a série, que marcará seu 100º episódio nessa segunda-feira, 14, teve um longo caminho para ir ao ar. Com Daniel Dae Kim, que comprou os direitos da série coreana de 2013 com o mesmo nome, tentando produzi-la por vários anos antes de finalmente convencer o criador de House, David Shore, e a Sony Pictures Television para entrarem a bordo.

Agora com seis temporadas e com o indicado ao Globo de Ouro Freddie Highmore no papel principal, The Good Doctor alcançou um sucesso de audiência. De acordo com a Nielsen, sua estreia da sexta temporada a manteve no topo das séries das 22 horas. E, além disso, inaugurou uma nova conversa sobre representação da neurodiversidade na TV.

The Good Doctor exibe episódio especial nos EUA

Hoje a noite, portanto, The Good Doctor exibirá seu grande episódio especial nos EUA, que alcança o marco de 100 capítulos. E os showrunners Shore e Liz Friedman, juntamente com Highmore, conversaram com o The Hollywood Reporter sobre o sucesso do programa, as representações de neurodiversidade e o que os fãs podem esperar do resto da sexta temporada.

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“Eu me sinto, em geral, como sempre me senti com essa série, muito sortudo por termos conseguido chegar a esse ponto e que as pessoas se conectaram com a série e com o personagem que eu interpreto. É cada vez mais raro no mundo de hoje ter uma série que dura tanto tempo. Com certeza superou minhas expectativas.“, disse o interprete do Dr. Shawn Murphy.

Além disso, Freddie Highmore respondeu sobre a responsabilidade de interpretar um personagem que faz parte do espectro autista.

“Nossa representação do autismo sempre seria o maior desafio desta série e a coisa que mais queríamos acertar. Tínhamos o entendimento de que estávamos apenas contando a história individual de Shaun e ele nunca representaria todos no espectro, mas, ao mesmo tempo, esperando que ele fosse um personagem significativo e um retrato poderoso da comunidade.”

E completou. “Isso é algo que me impressionou agora que chegamos a 100 episódios: se, ao fazer esse programa, mudamos a percepção de autismo de uma pessoa e desafiamos os estereótipos, isso é certamente o que mais me orgulharia.”

O futuro da série

Na entrevista, os produtores comentaram sobre para onde eles irão levar a série, e se eles imaginam como a história do Dr. Murphy vai acabar.

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Friedman disse que “pensava que sabia” onde iria acabar. “Acho que vamos superar o final inicial e continuar”, completou David Shore. “Tenho algumas ideias. Eu quero ver o que ele faz. Shaun cresceu muito e há mais a ser feito.“, destacou Friedman.

Os produtores, além disso, também revelaram sobre o que vem por aí nos próximos episódios.

“Há um grande drama em como Shaun, Lim [Christina Chang] e Glassman [Richard Schiff] lidam com as consequências da cirurgia que Shaun realizou em Lim. Isso cria complicações emocionais reais das quais eles precisam encontrar uma saída. É sempre interessante ver Shaun lidar com complicações emocionais de uma maneira única.”, finalizou.

No Brasil, a 6ª temporada de The Good Doctor ainda não estreou.

Italo Marciel

Cearense, 28 anos. Jornalista especialista em Assessoria de Comunicação. Viciado em séries desde que se entende por gente e apaixonado por cinema. O cara que fica feliz em indicar uma boa série ou um bom filme para os amigos.

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