The Last of Us: o real motivo da série da HBO atrasar

Apesar dos relatos de que a adaptação da HBO do popular jogo The Last of Us seria lançada em 2022, uma data de lançamento de 2023 foi confirmada. E isso é uma coisa boa. As negociações de adaptação estão em andamento desde o lançamento do primeiro jogo em 2013. Cinco meses após o lançamento de The Last of Us Part II em 2020, a HBO deu luz verde para uma adaptação. Isso significa que, quando o programa for lançado, ele estará em produção por três anos. O recente lançamento do trailer de The Last of Us deixou o público ainda mais animado para ver a série. Mas na verdade é um bom sinal de que a série está demorando tanto.

The Last of Us é uma história de ação pós-apocalíptica, seguindo o contrabandista Joel e sua aliada adolescente, Ellie. Joel e Ellie serão interpretados por Pedro Pascal e Bella Ramsey na série. A dupla deve sobreviver em um mundo infectado por uma doença fúngica que transforma suas vítimas em terríveis criaturas canibais. O jogo The Last of Us foi um best-seller instantâneo e ganhou vários prêmios, com muitos elogios focados em sua narrativa, personagens e construção de mundo. Naturalmente, a adaptação do programa vem com muito hype.

Projeto milionário precisa de mais tempo que o normal

A longa linha do tempo de filmagem foi necessária para a série acertar o tom. Embora haja algumas mudanças no jogo The Last of Us, a série parece estar fazendo todos os esforços para recriar o cenário familiar. A maior parte das filmagens ocorreu em Calgary, mas os sets tiveram que ser feitos para parecerem uma Boston pós-apocalíptica, o que significava que muitos efeitos especiais eram necessários.

Esses efeitos contribuíram para o orçamento de 10 milhões de dólares que o programa gastou por episódio, bem como o longo tempo de filmagem. Além disso, foi confirmado que os 10 episódios da primeira temporada de The Last of Us cobrirão os eventos do primeiro jogo, que ocorreu ao longo de um ano. Isso significava que as filmagens tinham que ocorrer durante os períodos de tempo corretos, da primavera ao inverno, mesmo que o prazo mais amplo da trama tenha sido alterado.

Por que a espera da série de TV The Last of Us é boa

A data de lançamento posterior mostra que a equipe não está correndo para lançar o show, o que significa que eles realmente se preocupam em acertar. Neil Druckmann, um dos escritores da série, também escreveu e dirigiu o jogo. O outro escritor da série, Craig Mazin, é fã do jogo, então o programa está claramente em boas mãos. Graças a esse longo tempo de espera, é mais provável que o show atenda às altas expectativas do público. Isso é muito melhor do que a decepção potencial de uma adaptação apressada.

Prevê-se que o programa dure até oito temporadas, o que torna ainda mais importante acertar este primeiro ano. E a HBO parece estar fazendo isso da maneira certa. Além de incluir as cenas mais importantes do jogo, a série The Last of Us incluirá conteúdo que foi cortado do jogo. Isso é parte do objetivo da série de se concentrar mais no drama do que na ação.

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Com o relançamento do jogo The Last of Us em 2022, novos fãs têm a chance de serem apresentados ao mundo antes do lançamento da série. Se a qualidade das imagens e filmagens já divulgadas é alguma indicação de qualidade, a espera quase certamente valerá a pena.

Além disso, não há confirmações, mas é possível que a HBO tenha gravado mais de uma temporada. Isso explicaria o tempo maior de produção e facilitaria o futuro do show, que não teria tanto tempo de espera entre uma temporada e outra.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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