The Last of Us: por que série tem de acabar na 2ª temporada

The Last of Us, da HBO, rapidamente se tornou uma sensação da cultura pop. Mas a série deveria acabar na segunda temporada – a menos que uma condição aconteça.

Sendo uma adaptação da amada série de videogames da Naughty Dog, The Last of Us oferece uma visão impressionante e fiel do material de origem. Tendo como estrelas Bella Ramsey (Ellie) e Pedro Pascal (Joel), a primeira temporada adapta a história do primeiro jogo. Portanto, espera-se que a segunda temporada cubra os eventos da segunda parte, The Last of Us: Left Behind.

Embora a greve dos atores e roteiristas possam impactar a série, o fato de a história da segunda temporada ter base no segundo jogo dá à série uma vantagem no processo de escrita.

Com alguma sorte, os criadores de The Last of Us também estão considerando a longevidade da série. O programa da HBO é extremamente popular por vários motivos, e sua popularidade pode fazer com que ela continue além de duas temporadas, mesmo que os fãs dos jogos não queiram. No entanto, há uma maneira da terceira temporada acontecer sem prejudicar a qualidade do programa.

**Por que The Last of Us deveria terminar na segunda temporada?**

The Last of Us acabar — Imagem: Divulgação.

The Last of Us deveria terminar na segunda temporada porque é exatamente aí que o material de origem termina. Um dos maiores pontos fortes do programa da HBO é sua fidelidade aos jogos. A primeira temporada adapta o videogame original de maneira muito próxima, evitando preenchimento excessivo ou alterações na trama.

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Isso manteve o programa popular entre os fãs do material de origem. Há um padrão claro de séries de TV caindo em qualidade quanto mais longe elas se adaptam. Para evitar seguir os passos de sucessos como Game of Thrones, The Last of Us deve se ater fielmente à história original.

Agora, se The Last of Us planeja continuar além da 2ª temporada, como sugeriu o co-criador Craig Mazin (via Deadline), ela terá que gastar tempo preparando uma trama plausível da 3ª temporada. Isso provavelmente significaria divergir significativamente do enredo dos jogos da Naughty Dog, o que poderia prejudicar a qualidade geral do programa.

A segunda temporada já tem um problema de história e não precisa correr riscos desnecessários com sua narrativa já amada. Claro, a presença de Neil Druckmann na sala de escrita pode ajudar a mitigar tais dilemas. Como um dos criadores do jogo, Druckmann pode ter uma noção de para onde as coisas estão indo após a segunda temporada de The Last of Us.

A terceira temporada só deveria acontecer se houver outro jogo

Outro jogo poderia ser feito, antes que a HBO considerasse prosseguir com a terceira temporada. Isso permitiria que The Last of Us continuasse se apoiando no material de origem, evitando que sua qualidade narrativa diminuísse.

A ideia de um terceiro jogo está flutuando há algum tempo. No entanto, ainda não houve um anúncio de outra sequência entrando em desenvolvimento. Se isso acontecer, faria sentido ter uma terceira temporada. Caso contrário, continuar a jornada de Joel e Ellie traz riscos significativos.

A terceira temporada corre o risco de um enorme dilema

Mesmo que um terceiro jogo acabe surgindo, a terceira temporada da série da HBO enfrenta um grande dilema. Continuar além da segunda temporada corre o risco de ultrapassar o material de origem, o que deixará a história sem rumo. Avançar no material de origem também pode causar uma divisão entre os fãs se a história contada no programa acabar sendo diferente do potencial terceiro jogo.

A partir de agora, The Last of Us possui um fandom fortemente unido, a maioria dos quais está a bordo do programa e das decisões criativas dos escritores. Então, o programa corre o risco de quebrar essa unidade se se afastar muito dos jogos.

Alternativamente o drama poderia ir para uma terceira temporada, mas esperar o próximo jogo sair. Embora isso mantivesse as continuidades em sincronia, levaria a uma grande lacuna entre as temporadas 2 e 3. Os videogames levam vários anos para serem desenvolvidos, enquanto os programas de TV normalmente podem ser escritos e filmados em um tempo menor.

Se houver uma espera de cinco anos entre as temporadas 2 e 3, isso pode criar todos os tipos de problemas para a série. Os fãs podem perder o interesse ou os atores podem superar seus papéis – e esses desenvolvimentos seriam tão desastrosos quanto abrir mão do material de origem.

Sobre o autor

Anderson Narciso

Editor-chefe

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014. Autor na internet desde 2011, passou pelos portais Tele Séries e Box de Séries, antes de criar o Mix. Formado em História pela UFJF e Mestre em História da Saúde pela Fiocruz/RJ, Anderson Narciso se aventurou no mundo da criação de conteúdo para Internet há 15 anos, onde passou a estudar sobre Google, SEO e outras técnicas de produção para web. É também certificado em Gestão Completa de Redes Sociais pela E-Dialog Comunicação Digital, além de estudar a prática de Growth Hack desde 2018, em que é certificado. Com o crescimento do site, e sua parceria com o portal UOL, passou a atuar na cobertura jornalística, realizando entrevistas nacionais e internacionais, cobertura de eventos para as redes sociais do Mix de Séries, entre outros. Atua como repórter no Rio de Janeiro e São Paulo, e pelo Mix já cobriu eventos como CCXP, Rock in Rio, além de ser convidados para coberturas e entrevistas presenciais nos Estúdios Globo, Netflix, Prime Vídeo, entre outros. No Mix de Séries, com experiência de dez anos, se especializou no nicho de séries e filmes. Hoje, como editor chefe, é o responsável por eleger as pautas diárias do portal, escolhendo os temas mais relevantes que ganham destaque tanto nas notícias quanto nas matérias especiais e críticas. Também atua como mediador entre a equipe, que está espalhada por todo o Brasil. Atuante no portal Mix de Séries diariamente, também atende trabalhos solicitados envolvendo crescimento de redes sociais, produção de textos para internet e web writing voltado para todos os nichos.

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