The Walking Dead: Daryl Dixon | Origem do vírus finalmente explicado

The Walking Dead: Daryl Dixon levou a franquia para a França pela primeira vez, focando principalmente no personagem titular tentando voltar para casa. No entanto, o spin-off também apresentou algumas conexões sutis com o vírus zumbi de The Walking Dead. Norman Reedus, que interpreta Daryl Dixon desde 2010, finalmente ganhou sua própria série derivada, e seu sucesso foi tão grande que Daryl Dixon já foi renovada para a segunda temporada.

Embora Daryl tenha brilhado sozinho e trazido muito drama para o novo cenário, a chegada de Carol à França na segunda temporada promete agitar a série e adicionar novas dinâmicas ao spin-off. A adição de Carol também significa que há muito o que esperar quando a série retornar, incluindo uma exploração mais profunda do vírus zumbi. As origens do surto têm sido um dos maiores mistérios da franquia. Mas a primeira temporada de Daryl Dixon já trouxe conexões significativas que ajudam a explicar mais sobre o início do apocalipse.

**A Origem do Vírus de The Walking Dead Começou na França**

Embora Daryl Dixon se passe na França, não foi a primeira vez que um show de The Walking Dead mencionou as origens do surto. The Walking Dead: World Beyond revelou que o vírus zumbi começou na França na cena pós-créditos do episódio final. Durante uma confrontação enigmática, uma cientista francesa estava aparentemente conduzindo pesquisas para uma possível cura do vírus antes de ser abordada por um homem armado. O encontro revelou muitas informações, incluindo que várias equipes de médicos não só foram responsáveis por causar o surto, mas também pioraram a situação.

A cientista explicou que esperava que outros cientistas retornassem ao trabalho para encontrar uma cura e acabar com o surto. Em resposta, o homem disse: “Acabar com isso? Você começou isso.” Isso confirmou que o vírus começou originalmente na França. Embora a franquia não seguiu adiante com essa interação, a cena também revelou que muitos cientistas fugiram após o surto e foram presos ou mortos se fossem capturados. O Dr. Jenner, da primeira temporada de The Walking Dead, também apareceu em um vídeo gravado falando sobre variantes. O que, dessa forma, sugeriu que a França foi a fonte desse tipo único de zumbi.

**Referências Sutilmente Incluídas em Daryl Dixon Sobre a Origem do Vírus**

The Walking Dead: Daryl Dixon — Imagem: Divulgação.

A localização francesa de Daryl Dixon preparou o terreno para conectar as origens do vírus, e o spin-off aproveitou isso fazendo algumas referências sutis. A mais óbvia é o aumento significativo de variantes, já que Daryl encontrou uma durante o primeiro episódio. Após entrar em um prédio aparentemente abandonado, o protagonista se viu em uma armadilha por zumbis ácidos, e um deles até conseguiu agarrá-lo e queimar sua pele. Daryl Dixon também apresentou variantes de zumbis atacando uns aos outros e mostrou que muitos desses eram sintéticos, provando que os franceses claramente têm uma maneira de modificar os caminhantes comuns.

Embora a história esteja mais focada em Daryl e seus novos aliados, não há muitas referências ao início do apocalipse, mas as pequenas menções indicam que a série tem algumas conexões soltas com o vírus.

O spin-off também incluiu um flashback de Paris quando o surto começou, destacando o caos que tomou conta da cidade quando ninguém sabia o que estava acontecendo. É possível que o atirador da cena pós-créditos de World Beyond possa ser um membro do grupo de Genet, enfatizando por que os antagonistas são tão implacáveis, o que dá mais contexto aos seus objetivos gerais.

A Importância da França na Exploração do Vírus em Daryl Dixon

Embora tenha sido interessante ver algumas referências ao início do surto, a segunda temporada precisa explorar o tópico com muito mais profundidade. Com a terceira temporada se mudando para a Espanha, Daryl Dixon: The Book of Carol pode ser a última chance de explorar adequadamente a localização francesa, e World Beyond provou que há muito a ser revelado. Até agora, a série de Daryl não descobriu nada sobre as equipes Violet ou Primrose. E nem mostrou o protagonista aprendendo algo significativo sobre como tudo começou. O que parece um desperdício, dado o quão importante a França é para o universo de The Walking Dead.

A série não precisa se desviar de seu foco principal. Mas Daryl deveria pelo menos cruzar com alguns personagens que têm conhecimento em primeira mão do que aconteceu. Portanto, é vital que a segunda temporada de Daryl Dixon explore esse aspecto subvalorizado da franquia e faça com que a França se torne um elemento ainda mais crucial em The Walking Dead.

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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