The Walking Dead: grande mistério é explicado em série de Daryl

A era dos spin-offs de The Walking Dead está em pleno andamento. Daryl Dixon é o mais recente de diversas séries derivadas, incluindo The Walking Dead: Dead City e o próximo The Walking Dead: The Ones Who Live. Desta vez, a série seguirá Daryl quando ele inexplicavelmente aparece na França e descobre algumas conexões estranhas.

O trailer de The Walking Dead: Daryl Dixon revelou muito sobre para onde esta série em particular está indo e o que Daryl encontrará na França. Ao lado de impressionantes imagens de arquitetura francesa abandonada, há revelações de novos personagens, explicações de enredos e, claro, ainda mais zumbis.

Mais do que isso, parece que esta última série pode mergulhar em questões que já apareceram em spin-offs anteriores de The Walking Dead, como variantes de zumbis. A maior dica disso está nos créditos de abertura do programa com apenas algumas palavras específicas.

Créditos de abertura de Daryl Dixon sugerem que zumbis podem ser controlados

Embora dure pouco mais de 30 segundos, os créditos de abertura de Daryl Dixon oferecem pistas importantes sobre o rumo da série e, sem surpresa, isso tem a ver com zumbis. Por volta do segundo 17, há um close-up de um livro com diagramas e anotações em francês. Os diagramas representam o corpo humano e seus órgãos, enquanto as anotações parecem discutir um experimento.

Isso pode ser inferido por duas notas específicas na página esquerda: “controuez la mort” e “point d’enter.” Quando traduzido, fica claro que isso provavelmente é um experimento relacionado a zumbis e, mais importante, a controlá-los.

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Em primeiro lugar, “controuez la mort” significa “controlar os mortos“. Honestamente, essa frase deixa pouco espaço para interpretação, mas muito para a imaginação. Isso levanta questões sobre por que os franceses queriam controlar os mortos e se eles realmente tiveram sucesso nesse empreendimento.

A segunda frase, “point d’enter“, significa “ponto de entrada“, e inclui uma seta apontando para o pescoço do diagrama humano. Isso deve significar que seja qual for o soro que os franceses criaram, eles o injetam no zumbi perfurando o pescoço. Essas duas frases por si só pintam um quadro interessante dos zumbis franceses e dos sobreviventes.

O que é um “Uber”? As variantes de The Walking Dead têm um novo nome?

Outro termo que se destaca neste close-up do livro é “Uber“. Essa palavra fica sozinha na página e é cercada por um quadrado e um ponto de exclamação, o que significa que provavelmente é bastante importante. Talvez “Uber” seja o que os franceses estão chamando seus zumbis controlados, mas a grande questão é por que esse nome.

A conexão mais óbvia é com o serviço de compartilhamento de caronas real, Uber. No universo de TWD, o surto zumbi ocorreu em 2010, e a plataforma Uber surgiu pela primeira vez em 2009, então isso faria sentido lógico. Além disso, paralelos entre um serviço de compartilhamento de caronas e um zumbi controlado definitivamente podem ser formados.

Ver a palavra “Uber” no close-up e perceber que provavelmente é um nome para esses novos zumbis controlados é, na verdade, um evento bastante significativo, porque significa que The Walking Dead está introduzindo novos tipos de zumbis.

No mundo de TWD, variantes de zumbis são zumbis que foram infectados com cepas mutantes do Wildfire, o que lhes confere características diferentes de um zumbi normal. Até agora, a série viu variantes de zumbis que são mais rápidas, inteligentes e fortes do que um zumbi comum, tornando-os uma ameaça massiva. Parece que o “Uber” será mais uma versão de um zumbi mutante.

Franquia já deu dicas de que as variantes de zumbis foram criadas pelo homem

Além disso, esta parte dos créditos de abertura confirma uma teoria de zumbis de The Walking Dead. Ou seja, as dicas ao longo dos spin-offs têm indicado que o homem cria as variantes de zumbis, e com base nos diagramas e anotações nos créditos de abertura, isso definitivamente parece ser verdade.

Quando as variantes de zumbis foram introduzidas pela primeira vez durante The Walking Dead, parecia que essas variantes haviam sido infectadas apenas por pura sorte. Não estava claro como as variantes de zumbis chegaram a ser como são. No entanto, uma cena crucial em World Beyond insinuou uma situação muito maior e assustadora.

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Na cena pós-créditos de The Walking Dead: World Beyond, um cientista e um sobrevivente têm uma conversa em um laboratório francês que é explosiva em suas revelações.

Para contextualizar, é evidente que as equipes de cientistas com nomes de flores ocupavam o laboratório, embora posteriormente tenha sido abandonado. O sobrevivente, claramente irritado, explica que culpa o cientista e suas equipes pelo surto zumbi. Ele diz: “Vocês começaram isso.“.

Embora o cientista jogue a culpa de volta no sobrevivente, a mensagem é clara: não importa quem o liberou, o vírus zumbi foi criado por cientistas em um laboratório. Os créditos de abertura de Daryl Dixon confirmam isso.

As variantes de zumbis têm uma grande ligação com os vilões do spin-off de Daryl Dixon

Além disso, uma dica final que os créditos de abertura fornecem é que essas novas variantes de zumbis, os Ubers, podem estar diretamente ligadas aos vilões de The Walking Dead: Daryl Dixon.

No trailer, o grupo contra o qual Daryl enfrenta dirige caminhões com um símbolo único que se parece com uma tocha. Acontece que esse mesmo símbolo de tocha pode ser visto no livro também, ao lado das anotações e diagramas. Isso torna a criação dos Ubers ainda mais sinistra e, é claro, levanta ainda mais questões. Por que esses vilões estão tentando controlar zumbis? Além disso, qual é o propósito deles? E mais uma vez, eles tiveram sucesso?

Apesar de ser um momento breve em uma sequência de abertura já curta, o close-up do livro diz muito sobre o que Daryl enfrentará em The Walking Dead: Daryl Dixon. Embora haja pouca dúvida de que o programa estará repleto de ação incrível e intriga à la Daryl Dixon, é empolgante saber que a história que The Walking Dead vem construindo continuará neste spin-off.

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Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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