The Walking Dead teve um “quase” final feliz

The Walking Dead exibiu um episódio final que teve de tudo, incluindo um "quase final feliz". Relembre como foi.

The Walking Dead final

Após 12 anos, 11 temporadas, 177 episódios e ainda muitos buracos a serem preenchidos, a série principal de The Walking Dead encerrou seu ciclo – e o da maioria dos personagens. Com a trama seguindo os acontecimentos em Commonwealth, foi dada a largada para o confronto final com Pamela Milton (Laila Robins).

Com o plot da comunidade evoluindo junto com Eugene (John McDermitt), foi muito interessante perceber como o desenvolvimento dele aconteceu. Em contrapartida, as coisas ficaram bem difíceis para Judith (Cailey Fleeming), que se encontrava numa situação até mais difícil do que de seu pai durante o começo do show. A trama facilitou com Daryl (Norman Reedus) doando seu sangue compatível e em meio aos incontáveis Walkers e suas novas variantes, os sobreviventes conseguiram escapar dali com vida. Ou quase todos.

Tivemos baixas?

O episódio final entregou três mortes impactantes, sendo as primeiras do casal fofinho Jules (Alex Sgambati) e Luke (Dan Fogler), morrendo para os Zumbis da série logo no começo. A terceira morte viria depois, de uma forma mais trágica, dolorida e em referência a uma morte importante dos quadrinhos.

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Para salvar a vida das crianças desaparecidas e de sua filha, Rosita (Christian Serratos) acabou mordida em uma das cenas mais cheias de força e significado para a série. Embora muito triste para uma personagem que estava viva desde a temporada 4, Rosita entregou tudo nesse último episódio. Dessa forma, mostrando que uma morte com importância funciona para um personagem que se desenvolveu bem durante anos.

O recomeço

The Walking Dead
Imagem: Divulgação.

A batalha deveria ser sempre os vivos contra os mortos, Daryl deixou claro. Com a ajuda de seu grupo e com o apoio dos soldados de Commonwealth, sob o comando de Mercer (Michael James Shaw), Pamela foi tirada do poder à força. Tudo isso, antes que mais pessoas inocentes morressem.

Vale ressaltar aqui que quem teve sua redenção bem sutil foi Padre Gabriel (Seth Gilliam), abrindo o portão para salvar os residentes. Lembro dele no começo contando sobre como deixou pessoas morrerem por não dar abrigo a elas.

Com uma explosão gigante – gastando o resto do orçamento em um show de CGI – destruindo toda a parte rica da comunidade, o grupo conteve a horda e prendeu Pamela, um final pior do que a morte. Que aliás, só ficou viva porque Maggie (Lauren Cohan) e Negan (Jeffrey Dean Morgan) assim permitiram.

Como The Walking Dead termina?

Imagem: Divulgação.

Os dois tem finalmente a conversa franca que todos esperavam. Maggie não perdoou Negan, mas entendeu que ele havia conquistado seu espaço. O que teremos deles após isso, só saberemos no Spin-Off Dead City, que já iniciou suas gravações.
Um ano após todos os acontecimentos, a paz finalmente reinou para os sobreviventes.

Carol (Melissa Mcbride) agora permanece em uma posição de liderança, assim como Mercer e Ezekiel (Khary Payton). Ela se despediu de Daryl, que agora partiu em uma missão misteriosa: encontrar Rick (Andrew Lincoln) e Michonne (Danai Gurira). Ele também terá seu Spin-Off ainda de nome desconhecido, mas com um local ainda inexplorado: Paris.

E em um Pós Crédito digno da Marvel, temos o primeiro vislumbre de Rick e Michonne na volta em The Walking Dead. Enquanto a samurai continuou sua busca atrás de seu marido, o xerife por sua vez se encontrou em uma dificuldade maior ainda: sua fuga perante ao CRM, uma comunidade pouco explorada. Claro que teremos a conclusão disso em mais um Spin-Off, que terá apenas uma temporada de duração.

Fora isso, todos os outros sobreviventes não citados sobreviveram, mesmo com algumas relações em aberto, assim como o surto da variante zumbi. O que a série mãe deixou de explicar, talvez as outras séries do universo The Walking Dead respondam.

Não tivemos um series finale digno de finais da quarta, quinta ou sexta temporada, mas tivemos um saudosismo, um calorzinho no coração e um sentimento de até logo, ao invés de adeus.

Sobre o autor
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Rodrigo Sodre

Rodrigo é um rapaz que cresceu, mas manteve todas as alegrias da infância consigo. Aos 26 anos, é formado em Jornalismo e joga videogame desde quando usava fraldas. Apaixonado por zumbis, começou a se interessar pelo gênero quando viu a primeira intro de Resident Evil 2. Hoje é fã fiel de The Walking Dead e continua jogando, lendo, vendo filmes e séries.

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