The Walking Dead: The Ones Who Live: revelado se a série é boa
Veredito das críticas de The Walking Dead: The Ones Who Live saiu. Afinal, série entregou o que prometeu para os fãs?
No vasto universo de spin-offs de “The Walking Dead“, a chegada de “The Walking Dead: The Ones Who Live” acenava com a promessa de renovação. O retorno de Rick Grimes, personagem icônico vivido por Andrew Lincoln, junto ao arco de Michonne (Danai Gurira) em busca de seu rastro, sugeria um sopro de novidade capaz de reacender a chama da saga.
Contudo, ao avançarmos pelos episódios, a série parece caminhar por terrenos já conhecidos, oscilando entre momentos promissores e outros de evidente dispersão. Ao menos é este o consenso da maioria das críticas internacionais.
De acordo com essas impressões, inicialmente, “The Ones Who Live” demonstra vigor, com episódios envolventes e novos personagens que parecem apontar para uma direção mais próxima de “The Walking Dead: Daryl Dixon” do que o rumo tomado por “Fear the Walking Dead”.
No entanto, a medida que a trama se desenrola, ela adentra territórios familiares, remetendo às armadilhas narrativas de “The Walking Dead: Dead City”, sem conseguir sustentar a força de seus primeiros momentos. A promessa de uma minissérie que poderia expandir-se parece agora um desafio maior, dada a lentidão com que a história avança, assemelhando-se ao arrastar de seus zumbis.
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Centralizada na relação entre Rick e Michonne, a série tinha em mãos um forte alicerce emocional, potencializado pela química inegável entre Lincoln e Gurira. Contudo, essa força muitas vezes se perde em meio a tramas secundárias menos envolventes, que parecem mais preocupadas em manter o casal principal imerso em conflitos internos do que explorar a profundidade de seu vínculo.
Há lampejos de um enredo mais audacioso, que poderia reavivar a essência da série, mas esses momentos são breves e insuficientemente explorados.
O quarto episódio, com uma abordagem inicial mais íntima, sugere um caminho promissor. Flertando momentaneamente com a profundidade emocional vista em produções como “The Last of Us“. No entanto, essa promessa se dissipa rapidamente, cedendo lugar a uma narrativa que hesita em mergulhar nas camadas mais emocionais. Dessa forma, preferindo voltar ao ciclo já conhecido de desafios e perdas que, embora característicos do gênero pós-apocalíptico, parecem já desgastados.
Em suma, “The Ones Who Live” enfrenta o desafio de equilibrar a essência do que já conhecemos com a necessidade de inovar. Enquanto abre portas para novas narrativas, a série por vezes parece reticente em atravessá-las completamente, optando por um retorno às fórmulas já experimentadas.
Para uma franquia que busca se reinventar após o fim de um mundo, resta a expectativa de que encontre seu próprio caminho, antes que o mesmo se perca entre os ecos de suas próprias reverberações.
A estreia oficial acontece em 25 de fevereiro.