The Walking Dead volta com 11×17 e lockdown

Review com spoilers do episódio 11x17 de The Walking Dead, que dá início a parte final da última temporada da série.

The Walking Dead

E mais uma vez voltamos para uma nova leva de episódios de The Walking Dead! Contudo,… dessa vez é real/oficial, galera, está acabando! E olha, a decisão da série de fazer três levas de 8 episódios cada, mantendo a temporada, com os intervalos – claro, por mais de um ano no ar -, talvez não tenha sido das melhores.

Quando analisamos cada parte, separadamente, a gente não vê muita conexão não. Sinto que vamos correr MUITO nessa parte final!

Se tivessem abordado desde o início a trama da Commonwealth de forma única e mais focada, teríamos mais agilidade na narrativa.

PUBLICIDADE

Alguém lembra, sem forçar a memória, de toda a trama do Pope, Leah e seus seguidores religiosos fanáticos? No fim, qual foi a função deles na história? Nenhuma. Foi mais para ocupar episódios mesmo. Até tivemos umas cenas de ação legais, principalmente aquela da Maggie Vingadora, mas nada além disso.

Tiro porrada e bomba na volta de The Walking Dead

Mas voltando ao episódio 17, foi muito tiro, porrada e tiro! O negócio ferveu e o caldo entornou! The Walking Dead sempre teve seus momentos de ação, mas eu não me recordo do último episódio que teve sequências tão frenéticas assim e uma atrás da outra. E o mais bacana é que em todas as frentes de ação que tiveram, todas foram bem feitas e bem satisfatórias. Mas vamos por partes…

Leia também: The Walking Dead: episódio final passa por grande mudança

Do lado de fora e mais longe dos muros da Commonwealth, a guerra entre Lance de um lado e Maggie e Daryl do outro continua de forma feroz. Importante salientar a força de Maggie e como é bom ver a evolução da personagem.

The Walking Dead
Imagem: Divulgação.

Ela se mantém firme na liderança do que sobrou de Hilltop, e isso inclui a negativa de uma aliança com a Governadora Pamela, justamente porque ela confia nos seus instintivos e vê que aquilo é “bom demais para ser verdade”. Ao mesmo tempo ela também cresce, narrativamente falando, conforme sua dúbia e sempre tensa relação com Negan vai avançando.

Gosto do fato de que, ao contrário do que muitos fóruns falavam por aí, a série não colocou eles para sempre um “casal” e nem mesmo ensaiou isso (imagine que coisa absurda?!). A troca de tiros entre os dois lados é bem burocrática, mas toda a parte da perseguição de carros e a forma como os heróis atraíram o vilão para os esgotos foram bem legais.

Relembrando Glenn

Nesse seguimento, a maior parte de todas foi o diálogo entre Maggie e Daryl. Tudo isso, quando ela tenta se desculpar com ele pela morte da Leah, e ele diz: “Glenn iria gostar que eu tomasse conta de você. Você não precisa pedir desculpas. Não para mim”. Interessante que o Daryl sinta e se lembra da participação que ele teve na morte do Glenn e, ao que parece, ele ainda carrega essa culpa com ele.

Enquanto isso na Commonwealth

Logo fora da Commonwealth o bicho também está pegando, com uma horda imensa de zumbis chegando aos muros da comunidade, aparentemente atraídos pelo barulho infernal que estavam fazendo lá dentro.

De todos os seguimentos, esse foi o mais fraquinho, confesso. Embora tenha a participação da Rosita, uma personagem que eu adoro, mas que estava meio que jogada na trama ultimamente. E isso me preocupa.

Leia também: The Walking Dead provoca o retorno do melhor Rick Grimes

Geralmente, isso acontece com os personagens que já tem a morte certa, logo, os roteiristas não se preocupam em desenvolvê-los. Eu sei, é inevitável ter mortes no elenco principal, mas ser a Rosita em detrimento ao Aaron, Gabriel, Eugene, Ezekiel…, tenha a santa paciência!

Ainda tem mais…

Por fim, na terceira perna da narrativas, temos todo o barraco que está acontecendo na Commonwealth, onde parte dos habitantes estão pedindo a cabeça do filho da Governadora, Sebastian, e a coisa foi ficando mais quente.

Com Sebastian sumido, Carol (sempre ela! Queen!) tem a ideia de garantir que a Governadora reencontre o seu filho em segurança, para em troca pedir a intervenção dela na caçada que Lance está fazendo a Maggie e aos outros.

E para isso, vejam só, ela tem a ajuda de Negan. Olha…, eu nem vou comentar a forma como ele conseguiu entrar ali. Pelo menos serviu para mostrar que Mercer não é o vilão que a gente pensava. Essa parte eu achei bem curiosa, porque mostra como de forma tão rápida, toda aquela paz, aquela monarquia travestida de democracia que é a Commonwealth foi caindo e caindo. Amo!

No fim, foi assim. O retorno explosivo e promissor da série de mortos-vivos mais amada do mundo. Até a semana que vem! 😉

The Walking End 1: Achei muito legal que todo mundo aparece na abertura agora. Mais que merecido!

The Walking End 2: Quem diabos é April?!

Nota: 4/5

Sobre o autor
Marcelo Henrique

Marcelo Henrique

Nerd, fã de Batman e DC. Adora séries como um todo, mas tem um tombo por produções de Ryan Murphy. No Mix escreve de tudo um pouco, mas atualmente falo de The Walking Dead semanalmente.