Uma Família Quase Perfeita é uma história real? Eis a verdade

A obsessão mundial por crimes reais abriu caminho para uma nova série popular na Netflix: “Uma Família Quase Perfeita”, baseada no livro de sucesso do autor sueco M.T. Edvardsson. A minissérie de seis episódios, então, conta a história de como o mundo aparentemente “perfeito” de uma família desaba quando Stella Sandell, a filha de 19 anos, é acusada de assassinar seu amante e é presa.

O thriller estreou na plataforma em 24 de novembro e rapidamente ganhou popularidade. Atualmente, a série é um dos Top 10 programas de TV da Netflix nos Estados Unidos e no Brasil. Como ocorre com outros filmes e séries centrados em crimes, portanto, as pessoas naturalmente querem saber se “Uma Família Quase Perfeita” tem alguma conexão ou inspiração na vida real.

“Uma Família Quase Perfeita” é uma história real?

Não. A série é baseada no romance de Edvardsson. O autor explicou que a premissa de “Uma Família Quase Perfeita” surgiu em uma noite, enquanto pensava em como seria criar suas filhas quando se tornassem adolescentes. Apesar disso, o livro é inegavelmente uma obra de ficção.

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“Eu acho que todo pai pode se relacionar com o medo de não saber quando seu filho está voltando para casa“, disse Edvardsson. “Imaginei, então, minha futura filha adolescente chegando em casa muito depois da meia-noite e tendo a sensação de que algo está errado. Assim, imaginei-me descendo para a lavanderia e descobrindo que minha filha tentou lavar o sangue de suas roupas. Perguntei a mim mesmo o que faria. Se minha filha fosse trazida pela polícia na manhã seguinte, acusada de assassinar um homem, o que eu diria? Como eu reagiria? Até onde eu iria esticar a verdade para proteger minha filha?“

Não está claro se os personagens da série são modelados com base em pessoas reais, principalmente porque Edvardsson ainda não abordou esse ponto. No entanto, o autor confirmou que não poderia ter escrito do ponto de vista de garotas adolescentes sem seus 15 anos de experiência como professor do ensino médio.

“Eu sei como as garotas de 18 anos interagem, conheço o mundo delas, e também sei que pais e adolescentes nem sempre compartilham tudo um com o outro“, disse Edvardsson. “Em alguns casos extremos, parece que eles realmente não se conhecem muito bem. Isso é algo que eu queria examinar mais de perto neste romance.“