Crítica: Chicago Fire não ousa no episódio 6×07 e decepciona

Review do sétimo episódio da sexta temporada de Chicago Fire, da NBC, intitulado "A Man's Legacy".

Imagem: NBC/Reprodução
Imagem: NBC/Divulgação 

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Depois de uma daquelas pausas que nos deixam esperando ansiosamente pelo próximo episódio, A Man’s Legacy volta sem muita emoção e com algumas pontas soltas que, particularmente, construíram um retorno fraco para a série.

Já havíamos visto a falta de coragem dos roteiristas no início da temporada ao retirar todos vivos daquele incêndio, o que volta a dar as caras no que diz respeito à Ramon. Que nossa Gabby é quem mais sofre nessa série não há duvidas, mas com 3 minutos de episódio todo o suspense já tinha acabado e eu já tinha desistido de imaginar que algo ia acontecer ao pai da paramédica.

O mais impressionante é que mesmo a beira da morte, Ramon não desiste de tentar se aproveitar de qualquer situação que possa trazer benefício a ele, como os repórteres. O homem teve um momento daqueles de “coragem” e nem sabia justificar suas ações, mas mesmo assim tomou uma decisão e seguiu com ela.

Quanto a Stella e Severide, eu nem falo mais nada. A bombeira não cansou de agir igual criança ainda? Beijou ele e fingiu que nada aconteceu, pra quê, gente? A única cena dos dois que valeu a pena foi a que ela se arrumou (uma das únicas vezes na série) e fez ciúmes pra ele, a cara dele foi impagável, não acharam?

Otis esperou seis temporadas pra ter algum tipo de relevância na série mas acabou tendo isso. Achei totalmente improvável o Hermann se manter neutro desse jeito mas ok, é o que recebemos. A inauguração no Molly’s North não foi o esperado mas rendeu um beijo para o Otis, só o que peço é que deixem ele ser feliz com a Lily agora, o homem merece paz né minha gente.

Imagem: NBC

Sobre Brett e Antonio, eu esperava a volta dos dois sim, mas jamais dessa forma. Foi tudo fácil demais e ao que tudo indica, se eles não voltaram ainda, voltam em breve. Dá um gelo no boy mulher, ele te deu um pé na bunda não faz muito tempo.

A lição do episódio ficou a cargo de Stoke e Boden, o comandante que era muito fã do cantor sofreu com a morte dele e fez nossos olhos encherem de lágrimas ao contar do seu pai, até o Mouch que não queria estar ali, se emocionou. Juntamente vimos Ramon declarar que Dawson é sua heroína, afinal ele teve um momento de coragem e ela coloca sua vida a prova todos os dias no trabalho.

Não é novidade que séries como Chicago Fire enfrentam o famoso clichê depois de algum tempo, mas um clichê bem feito ainda é melhor que nada. A série anda precisando de coragem, para matar personagens, inovar, crias problemas e tudo o que a gente ama. Um episódio como esse não acrescenta em nada e é ainda pior por se tratar de um retorno depois de um hiato grande, fica a dica Dick Wolf.

Nota: Alguém sabe que fim deu a menina que ia roubar os comprimidos? Qual foi o sentido daquela cena? Me expliquem se entenderam.

Nota 2: A pergunta que me atingiu enquanto assistia esse episódio foi por quê a Gabby não voltou para o caminhão? Ela saiu pelo Louie (saudades inclusive) e não voltou nunca mais.

E vocês o que acharam? Faltou mesmo uma emoção pra cumprir o que foi prometido? Esperamos que o próximo episódio seja melhor e aparentemente vai focar na relação de Brett e Antonio. Confiram a promo aqui em baixo e nos encontramos na próxima review, até lá!

Sobre o autor
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Gabriela Scampini

Paulista, estudante de Direito e geminiana. Apaixonada por livros e séries, mesmo sem ter tempo pra nenhum dos dois. No Mix, escreve a coluna #MixAudiência, além das reviews de American Crime Story, Black Mirror, Chicago Fire e The 100.

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