3 Toneladas, a história real que a série da Netflix não contou

Uma nova minissérie documental da Netflix, 3 Toneladas, revela a verdadeira história de um dos maiores e mais audaciosos assaltos a bancos da história. Em 2005, ladrões invadiram um cofre de banco em Fortaleza, Brasil, e roubaram uma fortuna – a maioria dos ladrões e o dinheiro continuam foragidos.

Estima-se que 25 criminosos estiveram envolvidos no assalto, embora apenas oito tenham sido presos. No entanto, nem todos os detalhes entraram no documentário que está disponível na Netflix. Embora, através dele, podemos ter uma grande noção sobre o que realmente acontece. (via National World)

3 Toneladas: o que foi o assalto ao banco de Fortaleza?

Como vemos em 3 Toneladas, no sábado, 6 de agosto de 2005, um grupo de assaltantes abriu um túnel no cofre do banco central de Fortalenza, na costa nordeste do Brasil. O grupo, dessa forma, montou um falso negócio de paisagismo como cobertura e passou três meses cavando um túnel de 256 pés com o pretexto de fazer parte do negócio.

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O túnel passava por baixo do banco e subia direto pelo piso de sua abóbada principal, onde centenas de milhões de reais estavam armazenados. Tendo arrombado o cofre, a equipe criminosa roubou cinco caixas cheias de 50 notas reais, dessa forma, pesando aproximadamente 3,5 toneladas no total.

Além disso, o banco não havia segurado o dinheiro, citando o risco menor para o dinheiro em um prédio tão seguro, tornando os prêmios de seguro difíceis de justificar.

Dessa forma, a quadrilha escapou com pouco mais de 160 milhões de reais, avaliados hoje em mais de 27 milhões de libras.

Incrivelmente, o assalto ao banco, um dos maiores da história, não foi descoberto até que o banco abriu para os negócios na segunda-feira seguinte. Ou seja, dois dias depois.

O que aconteceu com os ladrões de banco?

Nos meses e anos que se seguiram ao assalto que vemos em 3 Toneladas, a polícia federal brasileira se envolveu em um jogo de gato e rato com os ladrões.

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Quatro dias após o assalto, no entanto, dois homens que dirigiam um caminhão de transporte de automóveis foram presos e R$ 2,1 milhões recuperados. Igualmente, em setembro de 2005 mais cinco homens foram presos e R$ 5,2 milhões recuperados.

No mês seguinte, um homem que tinha ligações com um ex-segurança que se envolveu no assalto acabou preso, com a Polícia recuperando menos de R$ 100 mil.

Embora se acredite que até 18 dos envolvidos no assalto permaneçam foragidos, até os dias de hoje, alguns dos criminosos tiveram um final sangrento.

Quem é Luís Fernando Ribeiro?

Enquanto muitas pessoas, desde seguranças, motoristas de caminhão e túneis, estavam envolvidas no roubo chocante, Luis Fernando Ribeiro, um traficante de drogas, que era um dos suspeitos, foi considerado o cérebro por trás de tudo. Ribeiro ganhou fama como aquele que planejou o assalto. Planejando, assim, o roubo de US $ 70 milhões de uma agência do Banco Central do Brasil

Autor do assalto ao Banco Central do Brasil teve um fim violento

Em 20 de outubro de 2005, o cadáver do suposto mentor do assalto, Luis Fernando Ribeiro, que tinha 26 anos na época, apareceu em uma estrada isolada perto de Camanducaia. O local estava cerca de 320 quilômetros a oeste do Rio de Janeiro. Seu corpo estava cheio de buracos e as marcas mostravam que ele haviam disparado contra ele sete vezes. E, além disso, tinha marcas de algemas em seus pulsos. Chegando à causa de seu horrível assassinato, um policial de Minas Gerais que se identificou apenas como Cabo Leonino devido ao medo de sua segurança conquistada disse: “Foi definitivamente por causa do roubo”.

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Familiares de Ribeiro identificaram o corpo na quinta-feira, após esclarecerem os detalhes da linha do tempo de sua morte. Um dos suspeitos de liderar o assalto impressionante Sr. Ribeiro havia fugido de Fortaleza para São Paulo após o assalto. Este, que ocorreu entre 6 e 8 de agosto, de acordo com relatos da polícia e da mídia. Então, suspeitaram de ter o sequestrado em 07 de outubro e, embora sua família pagou US$ 890.000 em resgate, não o libertaram.

O escândalo levou a humilhação para muitas autoridades e um documento que quatro promotores estaduais assinaram e publicaram no jornal carioca O Globo dizia que havia sinais de que os próprios policiais poderiam estar envolvidos no sequestro e eventual morte de Ribeiro. “Há indícios, não totalmente comprovados, de que os autores do crime sejam policiais ou pessoas ligadas a eles“, diz o documento. Assim como o assalto que foi polvilhado com trilhas de extorsão, sequestros e assassinatos, o cérebro por trás de tudo encontrou seu fim da mesma maneira brutal.

A polícia também descobriu mais seis sequestros que eles acreditam estar relacionados ao roubo – em cada caso, o resgate foi pago pelas famílias. Havia evidências que sugeriam que membros da força policial estavam envolvidos nos sequestros, e três policiais foram presos.

O corpo de outro suspeito do assalto, Evandro José das Neves, foi descoberto em uma favela de São Paulo em outubro de 2006.

O dinheiro de 3 Toneladas já foi recuperado?

Infelizmente, recuperaram apenas pequenas quantias em dinheiro do roubo de 3 Toneladas ao longo dos anos, em uma ocorrência 170.000 reais foi encontrado enterrado em uma casa a 500km da Fortaleza.

No geral, estima-se que 20 milhões de reais foram recuperados até o momento, deixando 140 milhões de reais (£ 20,9 milhões) não contabilizados.

Onde posso assistir 3 Toneladas?

Todos os episódios da minissérie estão disponíveis para assistir agora na Netflix.

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Anderson Narciso

Editor-chefe

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014. Autor na internet desde 2011, passou pelos portais Tele Séries e Box de Séries, antes de criar o Mix. Formado em História pela UFJF e Mestre em História da Saúde pela Fiocruz/RJ, Anderson Narciso se aventurou no mundo da criação de conteúdo para Internet há 15 anos, onde passou a estudar sobre Google, SEO e outras técnicas de produção para web. É também certificado em Gestão Completa de Redes Sociais pela E-Dialog Comunicação Digital, além de estudar a prática de Growth Hack desde 2018, em que é certificado. Com o crescimento do site, e sua parceria com o portal UOL, passou a atuar na cobertura jornalística, realizando entrevistas nacionais e internacionais, cobertura de eventos para as redes sociais do Mix de Séries, entre outros. Atua como repórter no Rio de Janeiro e São Paulo, e pelo Mix já cobriu eventos como CCXP, Rock in Rio, além de ser convidados para coberturas e entrevistas presenciais nos Estúdios Globo, Netflix, Prime Vídeo, entre outros. No Mix de Séries, com experiência de dez anos, se especializou no nicho de séries e filmes. Hoje, como editor chefe, é o responsável por eleger as pautas diárias do portal, escolhendo os temas mais relevantes que ganham destaque tanto nas notícias quanto nas matérias especiais e críticas. Também atua como mediador entre a equipe, que está espalhada por todo o Brasil. Atuante no portal Mix de Séries diariamente, também atende trabalhos solicitados envolvendo crescimento de redes sociais, produção de textos para internet e web writing voltado para todos os nichos.

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