6×07 de Riverdale a coloca como uma potencial saga de super-heróis
Review do sétimo episódio da sexta temporada de Riverdale, exibido pelo canal americano CW, intitulado: "Death at a Funeral".
Parafraseando uma das grandes canções de Renato Russo, Riverdale tem se tornado uma grande “festa estranha com gente esquisita”. Ainda que, para mim, esse storyline faça mais sentido do que qualquer outro já colocado até aqui, há de convir que nada por aqui tem seguido uma lógica.
Jughead agora pode ler mentes e cada um dos três personagens principais na explosão possui uma kriptonita. Bom, já não estou mais no ponto de julgar a série pelos seus atos, acho melhor apenas refletir…
Riverdale andou muito para finalmente chegar aqui
Durante anos, eu me questionei por que ainda via Riverdale. A série apresentava uma boa premissa adolescente, clássica até mesmo para o canal CW. Todavia, sempre existiu ali um “elefante” na sala quando se falava de questões sobrenaturais. Por se basear em uma revista em quadrinhos que, inclusive, já abordou o tema, a série sempre optou por um lado místico explicado.
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Ou eram alucinações, ou venenos, ou até mesmo assassinos em série que movimentaram tudo por lá. Fato é que a adição do misticismo na série, pelas suas raízes, traz oportunidades de encarar todo o enredo com menos seriedade. Isso para uma série como Riverdale é incrível. Afinal, queremos de fato que algo aconteça e as cartas na manga já estão se esgotando depois do salto temporal.
Um amor de outras eras…
Mas a verdade mesmo é que quem está com tudo nessa onda mística é Cheryl. Ou melhor, Abigail. Madelaine Petsch não teve muito esforço para dar vida a uma nova personagem, afinal, falamos de personalidades bem semelhantes. Será que todo esse amor de Abigail por Antoinette vai reacender a paixão de Cheryl e Toni? Eu, sinceramente, acho que a relação com Fangs é bem estável e gostaria muito de vê-los juntos.
Cheryl e Toni são sim perdidamente apaixonadas uma pela outra, mas suas características foram melhor desenvolvidas quando estavam separadas do que juntas. Como bem disse Isabela Boscov: “é uma ‘pataquada’ sem tamanho. Coisa que não me incomoda quando a ‘pataquada’ tem uma lógica interna”.
Riverdale deve manter um pouco de lucidez!
Enquanto o mundo desaba e quatro protagonistas enfrentam situações de outro plano astral, Verônica tem questões reais a se tratar. Acredito que finalmente Hiram tenha se despedido da série e só voltará como flashback.
A personagem de Camila Mendes está mais do que pronta para assumir o império de seu pai. Verônica é uma chave em Riverdale e será importante sua sanidade perante o mundo mágico que paira a seu redor.
Por fim, para a próxima semana, teremos alguns personagens “arregaçando suas mangas” e mostrando ao que veio. Espero que Percival Pickens seja um antagonista para ninguém botar defeito e consiga manter o mínimo de qualidade para essa sexta temporada.
Não sei se todos estão se lembrando, mas temos a renovação para um sétimo ano. Espero do fundo do meu coração que seja o último, mas isso é pauta para outro momento. Um grande abraço e vejo você na próxima review!
Nota do Episódio: 3,8/5