7×01 de Chicago Med trouxe novos médicos e foi ótimo
Chicago Med estreou sua sétima temporada e nova leva de episódios já começa de forma agradável. Será que ela vai melhorar?
Finalmente a sétima temporada de Chicago Med estreou. E eu fiquei surpreso. Após uma sexta temporada sofrível, a história deu uma sacudida e trouxe várias reviravoltas. Além disso, a inserção de novos médicos foi muito positiva, pois em apenas um episódio eles já se mostraram com potencial e prontos para o que vem por aí.
Despedidas em Chicago Med
Aparentemente, pegamos algumas semanas após o final da sexta temporada e a primeira cena deste episódio 7×01 deu um fim para a história da Dra. Manning. Para os que estavam em dúvida se Natalie iria aparecer, pois bem, ela surgiu para mostrar que ela estava deixando Chicago a fim de recomeçar.
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Na temporada passada, a última vez que vimos Natalie, ela contou para Goodwin que fora ela a responsável pelo roubo dos remédios do estudo. Então, inocentou o Dr. Halstead. Acredito que ela tenha sido demitida e, honestamente, não sentirei falta alguma dela. Chata desde o início, Natalie não acrescentava em nada na trama e só afundava os outros personagens com quem tinha contato – vide, primeiro Will e depois Crockett.
Já April, que saiu para estudar a fim de se tornar médica, não apareceu nesta estreia. E acredito que não vá mais aparecer. A atriz Yaya da Costa já está estrelando outra série no canal FOX (Our Kind of People), então, não teremos sinal de April nem tão cedo. Já o Dr. Choi está se recuperando do tiroteio e, por isso, também não o veremos por agora. Tal história, no entanto, foi proposital para a mudança no comando da emergência.
Dean Archer no comando!
Prestes a ser demitido na temporada passada, o Dr. Archer substituiu o Dr. Choi e virou o chefe interino da emergência. Só que o médico não está disposto a agradar ninguém. Ele continua prepotente e mostrou que se sente bem, mesmo quando está no comando.
No próprio retorno do Dr. Halstead à emergência, ele foi bem claro: “Eu fui contra te trazerem de volta!”. Eita, que recepção, hein!? Acredito que o Dr. Archer vai arrumar bastante problemas com outros médicos, e estou curioso para ver até onde o seu reinado irá se estender.
Will espião e amizade com Crockett
Eis que Will voltou com uma promessa de redenção e mudança. Estou torcendo para que isso aconteça, porque o personagem estava bem chato.
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De volta ao Chicago Med, Will acabou com uma função um tanto complicada. Goodwin pediu que ele agisse como uma espécie de “espião” com um dos médicos do hospital, que é suspeito de receber propina para utilização de um dispositivo em cirurgias que podem prejudicar pessoas. Embora o Dr. Halstead tenha recuado na missão, depois ele acabou aceitando.
Essa história pode vir a ser interessante, mas fiquei curioso mesmo para ver sua dinâmica com Crockett. Eles já trocaram meia dúzia de palavras e, se antes eram opostos, hoje até vejo uma amizade nascendo. Só eu queria um “bromance” em Chicago Med? Estou torcendo para que eles fiquem amigos e ajudem um ao outro lá dentro. A série precisa de mais amizades e não disputas.
Casos interessantes e novatos chamaram atenção
Os casos desta estreia de Chicago Med foram extremamente interessantes. O Dr. Charles, por exemplo, tratou de gêmeas que basicamente agiam como uma só pessoa. O caso foi tão sinistro quanto interessante, e a forma como o médico lidou com a situação reafirmou como ele ainda é um dos melhores personagens da série.
Já os novatos, foram um show à parte. O Dr. Dylan Scott teve uma primeira impressão muito boa. Ex-policial, trabalhou em um caso com um garotinho que já estava envolvido com gangues. Mas ele só não me chamou mais atenção do que a Dra. Hammer, que ao tratar de uma “sem teto”, acabou revelando uma história de fundo interessantíssima. A mãe dela vive em situação de rua, e isso poderá criar histórias extremamente interessantes para a série.
A dúvida fica: para onde os roteiristas o levarão? Porque, honestamente, se os jogarem para esses conflitos bobos que os personagens veteranos possuem, será uma perda de tempo. Parece que eles terão um relacionamento interessante, um com outro, então, estou ansioso para o que vem por aí.
Mas o que chamou atenção na Dra. Hammer e que a fez destacar é um peso que ela parece carregar nos ombros. Algo muito identificável. Mas, ao mesmo tempo que ela é confusa, ela também tem uma confiança em si que é invejável. Para mim, é a personagem que mais vai chamar atenção nos próximos episódios.
Notas rápidas
- A história da Maggie com a filha parece bem dispensável. Nem me dei ao trabalho de comentar, mas só o fato deles não mais a chamarem de “Estudante doutora Vanessa Taylor” já é um ponto positivo.
- Will fica bem de verde. E ele está bonitão nesta temporada, não acharam?
- A história de Will no hospital não fez muito sentido. Goodwin coloca ele para agir como espião, depois de tudo o que ele passou por lá? Sério?
No geral, Chicago Med mostrou uma perspectiva interessante para o futuro. Eu estava bem descrente após a temporada passada, mas me animei com essa estreia.
E você, também gostou?
Nota: 3.5/5