Crítica: Vício em sexo foi o foco do episódio 1×02 de 9-1-1

Review do segundo episódio da primeira temporada de 9-1-1, da Fox, intitulado "Let Go".

Imagem: Fox/Divulgação
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Depois de um Series Premiere interessante e com uma demonstração única de perspectiva para 9-1-1, temos um segundo episódio que mostra mais uma vez o porquê essa série deve se tornar o lançamento de maior sucesso da televisão aberta nessa midseason ao manter suas atenções aos personagens, mas não deixando de lado o elemento surpresa do que acontecerá a cada episódio quando o telefone da central de emergência tocar.

Imagem: Fox/Divulgação

Entendo o porquê o roteiro decidiu focar no personagem de Oliver Stark com mais ênfase, já que estamos naquele momento onde não queremos mais príncipes com um cavalo branco ou anti-heróis, mas sim um mocinho cheio de defeitos que o telespectador consiga se relacionar. Curiosamente essa é a mesma fórmula que This Is Us usa desde sua estreia bombástica em 2016, assim como The Good Doctor em 2017.

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Esse movimento acontece pela necessidade dos canais em oferecer uma programa alternativa e mais leve à realidade, sem política, sem Democratas ou Republicanos, mas sim americanos comuns e com problemas de pessoas comuns. Nesse segundo episódio, nós tivemos mais uma amostra de que esse é o caminho que 9-1-1 (felizmente) seguirá, mas da sua própria maneira ao abordar temas bem tocantes e interessantes.

Falar de vício em sexo, problema na qual nosso protagonista declarar-se ter, na televisão aberta é um desafio para qualquer produtor ou roteirista, principalmente em tempos polarizados como o nosso. Todavia é de suma importância que tal tema seja falado e desenvolvido pela ignorância que o telespectador carrega consigo uma vez que considera que é mais uma “desculpa” para transar com qualquer pessoa que apareça na sua frente.

Se souberem acertar o tom e não investir em histórias de amor desnecessárias, será algo sensacional da maneira maneira que estão fazendo com o marido da personagem de Angela Bassett que finalmente sai do armário para família. Confesso que me deixaria mais feliz se não tratassem da questão da forma pesada e dramática na qual o episódio terminou, mas entendo que para fins de narrativa e de audiência um cliffhanger como aquele é o que o telespectador quer assistir.

Quanto ao restante do elenco, confesso que sinto falta de saber mais da vida de Bobby (o sempre ótimo Peter Krause) e de Henrietta (Aisha Hinds) ao mesmo tempo que Connie Britton tenta encontrar um balanço para sua personagem, haja vista que varia entre o “água com açúcar” e as caretas oriundas dos momentos mais tensos. Foi para isso que ela queria sair de Nashville?

Sobre o autor

Bernardo Vieira

Redação

Bernardo Vieira é um jornalista que reside em São José, Santa Catarina. Bacharel em direito pela Universidade do Sul de Santa Catarina, jornalista e empreendedor digital, é redator no Mix de Séries desde janeiro de 2016. Responsável por cobrir matérias de audiência e spoilers, ele também cuida da editoria de premiações e participa da pauta de notícias diariamente, onde atualiza os leitores do portal com as mais recentes informações sobre o mundo das séries. Ao longo dos anos, se especializou em cobertura de televisão, cinema, celebridades e influenciadores digitais. Destaques para o trabalho na cobertura da temporada de prêmios, apresentação de Upfronts, notícias do momento, assim como na produção de análises sobre bilheteria e audiência, seja dos Estados Unidos ou no Brasil. No Mix de Séries, além disso, é crítico dos mais recentes lançamentos de diversos streamings. Além de redator no Mix de Séries, é fundador de agência de comunicação digital, a Vieira Comunicação, cuido da carreira de diversos criadores de conteúdo e influenciadores digitais. Trabalha com assessoria de imprensa, geração de lead, gerenciamento de crise, gestão de carreira e gestão de redes sociais.