Os bastidores de Outlander: curiosidades por trás das câmeras
Se eu te pedisse para definir o sinônimo de uma grande história de amor na televisão, qual série seria? Pra gente, é Outlander sem dúvidas.
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Semanas antes de iniciar o desenvolvimento da coluna desta semana, estava numa dúvida cruel: qual série colocaria como tema para honrar o Dia dos Namorados? Primeiramente pensei em Crazy Ex-Girlfriend. No entanto, tenho certeza que esse não é o primeiro título que você pensa quando busca um sinônimo para história de amor na televisão. Então porque não Friends? Afinal de contas poderíamos fazer referência ao dia da amizade, comemorado na última sexta-feira (08). O problema é que a série já serviu como inspiração para um dos nossos Bastidores de 2017. Voltamos à estaca zero.
Dias depois e sem nem lembrar da coluna, resolvi assistir o piloto de Outlander. Série histórica, que sempre me deixou fascinando, impressionado e curioso pela sua proposta original. Após assistir cinco episódios da primeira temporada, soube que estava diante não só do meu tema, como também de uma das melhores e mais profundas histórias de amor atualmente em exibição na televisão. Poderia citar uma série de outros motivos do porquê ela deveria receber nossa atenção, mas você ficaria cansado em ler.
Sei que é um tanto piegas desenvolver essas ideias apoiando-se em datas comemorativas, afinal de contas temos que dar o leitor o que ele quer. Mas o Dia dos Namorados é diferente e mesmo que essa data lhe torne um pouco rabugento, pelo menos pense pelo lado positivo: descobrir um pouquinho mais sobre Outlander, uma série realmente espetacular que poucos já descobriram. Vamos em frente?
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Autenticidade
De acordo com Ronald D. Moore (responsável pelo desenvolvimento de Outlander), sua equipe decidiu manter diálogos em galego ao invés de traduzi-las para o inglês. Tal deliberação permitiu que a história fosse narrada em primeira pessoa ao mostrar a inabilidade de Claire em compreender a língua galega. Essa ideia foi sugerida por um dos produtores, David Brown, que afirmou ter visto algo similar em Skin Deep (filme de 1998).
Como tudo começou
A autora dos livros que deram origem a série, Diana Gabaldon, afirmou ter se inspirado em Frazer Hines no período que protagonizou Doctor Who, mais precisamente no episódio The War Games, na qual usava um kilt (ao lado) para escrever o primeiro volume de Outlander. Anos depois, Hines seria convidado para fazer uma participação especial no drama como Sir Fletcher Gordon, no episódio Wentworth Prison.
Realidade e Ficção. Tudo ao mesmo tempo.
Apesar da ambientação fantásticas e de inúmeras referências à bruxaria, a história de Outlander é mais apoiada em ficção científica do que fantasia. Gabaldon recentemente explicou, durante o painel da série na PaleyFest, que viagem no tempo é ficção científica e não magia e que sabe perfeitamente diferenciar os dois gêneros. Os personagens têm que compreender essa situação durante suas jornadas, isso porque toda a história é inteiramente situada no mundo real e acontecimentos reais. Tanto que na primeira temporada, Jamie e Claire acabam inseridos no imbróglio da política escocesa.