Crítica: Episódio 7×13 de The 100 foi marcado por polêmica
Criítica do décimo terceiro episódio da sétima temporada de The 100, exibido nos EUA pelo canal The CW, intitulado, "Blood Giant".
A morte de um dos protagonistas arruína um dos melhores episódios da temporada de The 100
Que a sétima temporada de The 100 não está agradando o público já está muito claro. Contudo, ainda restava aquelas poucas esperanças para os episódios finais da temporada. Uma grande expectativa girava entorno dessa reta final, entretanto, os fãs de The 100 tiveram uma surpresa ruim nesse último episódio apresentado.
“Blood Giant” tinha tudo para ser o melhor episódio da temporada. Estava seguindo para um final grandioso, porém, escorrega nos últimos minutos da trama.
O decorrer do episódio
Diferentemente dos outros que muita das vezes pareceu criar tramas desnecessárias para poder dar a quantidade de minutos do episódio, “Blood Giant”, usou todo o seu tempo para nos prender.
Foi coerente em toda a corrida para encontrar a chama, e não teve enrolação no desenvolvimento. Trouxe ótimas cenas, do reencontro da Clarke com o pessoal do Santuário e, principalmente, com a Madi. Além do embate entre Nikki e Raven, que até quem fim, parece ter sido resolvido.
Não podemos esquecer as cenas de lutas que foram muito bem executadas, na hora certa e sem enrolação. Teve até mesmo a aparição de Josephine, algo que deixou muitos fãs felizes.
A morte de Bellamy Blake
As coisas começaram a desandar quando um diálogo entre Bellamy e Clarke se iniciou por conta do livro de desenhos da Madi. O mais novo discípulo tentou convencer a loira de que Madi não estaria em perigo.
Entretanto, Clarke não acreditou no ex-amigo e até implorou para que ele não entregasse o caderno, pediu para que ele viesse junto com ela (para onde seus amigos estavam, já que Bill abriu a ponte), no entanto, não adiantou. Bellamy estava irredutível e no momento em que ele vai entregar o caderno a um dos seus novos parceiros, Clarke Griffin o atinge bem no coração.
O episódio então se encerra com a Wanheda dentro da anomalia chorando enquanto o corpo sem vida de Bellamy cai no meio do palácio no Santuário.
O que exatamente deu errado?
É certo que The 100 nunca teve medo de matar personagens importantes, nem mesmo de colocar sua protagonista em situações que as escolhas eram incrivelmente difíceis. Até mesmo de moralidade duvidosa.
Entretanto, nem mesmo com toda a experiencia das temporadas passadas os produtores pareceram não saber ao certo como desenvolver a morte de um dos protagonistas. Fazendo-a de modo vazio. Por um caderno, que foi esquecido no chão.
Penso eu que, se a ideia era fazer Bellamy Blake morrer como vilão, deveria então ter trabalhado mais nesse lado. Não sumido com o personagem por quase todo o decorrer da série, e dado ao público dois, três, episódios para ver o personagem “virar mau”. Essa finalização precoce não deu tempo nem mesmo para os próprios personagens entenderem o que estava acontecendo.
A polemica se instalou porque muitos acreditam que Clarke jamais teria coragem de matar o melhor amigo, ainda mais por algo como um caderno, quando ela já teve outras oportunidades muito mais convincentes de o fazer.
O que esperar do final?
Pode ser tudo uma jogada de marketing dos produtores? Ou quem sabe Bellamy esteve sempre certo?
Será que The 100 teria coragem de correr o risco de estragar sua personagem principal fazendo-a cometer um erro que ela jamais ira se conformar? Logo na última temporada, nos últimos episódios?
Mesmo que ela tenha feito escolha certa, Clarke Griffin, jamais irá se perdoar pela morte de Bellamy Blake. Seria esse um grande indício de que a garota que foi jogada do céu por tentar avisar a todos de suas possíveis mortes, lutou por seus amigos e pela sobrevivência está prestes a morrer?
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