5×06 de The Resident mostrou que série ficou chata e tem de acabar
The Resident avançou quatro anos no futuro no sexto episódio da quinta temporada, mas resultado acabou sendo fraco. Review com spoilers.
Poxa, The Resident, eu te amava tanto. Confesso que assisti esse sexto episódio de coração aberto, mas ao terminá-lo fiquei me questionando: o que aconteceu com a série que eu gostava? Porque não é ela mais.
Assisto séries há muitos e muitos anos. Estou acostumado com partidas abruptas de personagens. Só que, infelizmente, The Resident veio colecionando uma série de despedidas, uma seguida da outra. E não para menos, após tudo isso, resolveu que um salto de quatro anos seria a melhor escolha para os rumos da atração.
Mas acabou que este salto no tempo soou desespero.
The Resident avançou quatro anos no tempo… Mas ficou ruim!
Eu não gostei em nada do apelo que este sexto episódio de The Resident teve. No episódio passado, vimos que a série avançou quatro anos no futuro, logo no finalzinho. Mas tudo estava muito diferente quando pegamos a história. E as coisas ficaram meio em aberto.
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Além disso, vi mudanças bruscas nas características de alguns personagens, como o próprio Dr. Conrad Hawkins. Neste episódio, vimos que ele não trabalha mais no Chastain. Talvez pela memória de Nic que é muito forte no local. Mas, mesmo assim, em seguida à morte da personagem no passado, vimos Conrad trabalhando normalmente por lá. Então, por que ele mudou de ideia?
Fora que Conrad parecia uma pessoa completamente diferente. Gigi é a coisa mais linda, e provou ter uma excelente química com o pai. Mas esse Conrad, fora do Chastain, não é o personagem que aprendemos a amar.
No episódio, ele acabou levando um homem diagnosticado com câncer para o hospital e ajudou a tratá-lo por lá. Junto dos antigos amigos, descobriu-se que o homem tinha tuberculose, em vez de câncer, e isso foi uma grande vitória. Ao final, com Gigi, ele disse que teve o melhor dia da vida dele em anos. Ok, certamente Conrad retorna ao hospital em breve. Mas acredito que esse salto no tempo mudou as características do personagem – e o principal, apenas para o vermos com outro interesse romântico.
The Resident precisou, desesperadamente, mostrar que ela pode dar certo sem Nic. Mas esse saltou no tempo mostrou, na verdade, que há muitas dúvidas sobre isso.
Personagens pareciam perdidos na trama
Os demais personagens também estavam bem “perdidos” na trama, sem qualquer evolução. Pravesh e Devi, estavam estagnados no relacionamento, embora mais maduros. Só que, literalmente, o envolvimento em tela deles não mudou em nada. Para completar, uma irmã gêmea de Devi apareceu, e está envolvendo com Austin. Este sim parece um relacionamento forçado e bem fora da curva para a série.
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Os outros personagens também estão estagnados, como Kit e Bell. Eles também se tornaram um casal, mas profissionalmente estão no mesmo posto.
Ou seja, The Resident trouxe um salto de 4 anos na tela apenas para dar mais enredo a Conrad e suprir o luto de Nic. Algo que achei errado.
Seria interessante a série abordar isso ainda por mais um tempo, e ver Conrad superar tal fato aos poucos. Será estranho vê-lo se envolver com outra personagem muito em breve, porque nós – o público – nos despedimos de Nic há apenas 3 episódios.
Quais as chances da série voltar a ficar boa?
Não sei, mas a impressão que tenho é que The Resident não vai muito longe. Sem Nic, e diversos outros personagens como Mina, a série está bem vazia. É como se faltasse algo, que não sei se a série conseguirá suprir. Com isso, cheguei a conclusão de que por mais que seja triste, The Resident precisa acabar. É uma pena, mas talvez fosse a melhor opção para o legado da série. Ao menos é o que penso, e você?
Nota: 2/5.