12×01 de Chicago Fire explode muitas mudanças
Review com spoilers do episódio 01 da décima segunda temporada de Chicago Fire que trouxe grandes mudanças - e o retorno de Severide.
O episódio inaugural da 12ª temporada de “Chicago Fire“, intitulado “Barely Gone”, marca uma era de transições significativas e emocionantes despedidas.
O retorno do Batalhão de Bombeiros 51 e Kelly Severide, a partida de Blake Gallo e o prelúdio para o adeus de Sylvie Brett, são eventos que reafirmam a essência da série: mudança é a única constante na vida, e mesmo sendo uma produção televisiva, há um quê de familiaridade em suas narrativas.
Gallo saiu da série neste episódio de maneira serena, indo cuidar de sua tia, um adeus entre amigos que ressoa com honestidade e bastante amor. Brett, por outro lado, prepara-se para deixar a história, movida pelo amor e pela família, um tema recorrente e bem explorado no universo de “Chicago Fire”.
Já o relacionamento de “Stellaride”, apesar das tensões, permanece um ponto central. Kelly e Stella, enfrentando os desafios de seu casamento, demonstram que o amor demanda tempo e dedicação. Esta abordagem oferece uma profundidade realista a essas figuras tão queridas pelo público.
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Falando sobre as mudanças, a dinâmica entre Stella e Kelly nesta temporada sugere uma evolução madura e necessária. Apesar do enredo previsível da última temporada, em que Kelly abandona e depois retorna à esposa, a série consegue tratar das consequências de maneira coerente e satisfatória.
Com Kelly reafirmando seu compromisso com Stella, e ambos se esforçando para manter uma comunicação aberta sobre seus medos e desejos, “Chicago Fire” acerta ao trazer esses conflitos para a superfície, em vez de ignorá-los.
Blake Gallo tem uma despedida agridoce, porém adequada. Sua partida para ficar com a família é tratada com sensibilidade, culminando em uma emocionante despedida com seus amigos. Já Sylvie Brett recebe a preparação ideal para sua saída, com o casamento e a mudança para Portland, um desfecho que respeita a trajetória da personagem.
Finalmente, Boden, como sempre, consegue verbalizar o sentimento do momento. Sublinhando que as mudanças são inevitáveis, mas que todos que já foram parte do Batalhão 51 sempre terão seu lugar ali. Essa mensagem de continuidade e respeito ao passado é um toque acolhedor e esperançoso.
“Chicago Fire” pode estar mudando, mas ainda é um procedimento agradável que celebra o melhor das pessoas. As mudanças, sejam elas boas ou ruins, dependerão da escrita nos próximos episódios, mas por enquanto, a série mantém sua relevância e seu apelo emocional.
Nota: 4.0/5