Netflix tem série melhor que Round 6 e poucos conhecem

Round 6 (Squid Game) conquistou o mundo em 2021, se tornando a série mais assistida da Netflix em suas primeiras semanas de exibição.

Mas antes do fenômeno sul-coreano, outra série de sobrevivência já estava chamando a atenção de um público mais discreto: Alice in Borderland.

Este thriller japonês, baseado no mangá de Haro Aso, entrega uma narrativa mais profunda, personagens mais impactantes e jogos que realmente desafiam o intelecto e a resistência. Aqui está o motivo pelo qual essa série merece sua atenção – e talvez até mais do que Round 6.

Personagens Que Marcam e Ficam na Memória

Enquanto Round 6 traz personagens cativantes como Gi-hun e Ali, Alice in Borderland vai além ao apresentar figuras complexas e emocionalmente ressonantes. O trio principal – Arisu, Chota e Karube – é incrivelmente relacionável e carrega o peso da história com profundidade emocional. Cada sacrifício e perda na série não só avança a trama, mas deixa o público com o coração apertado.

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Diferente de Round 6, onde os personagens lutam por dinheiro, os jogadores dessa outra série participam dos desafios para literalmente sobreviver. Essa diferença eleva a tensão e coloca os espectadores em uma montanha-russa emocional ainda mais intensa.

Jogos Mais Complexos e Imprevisíveis em Alice in Borderland

Alice in Borderland 3 temporada Netflix estreia — Imagem: Divulgação.

Os jogos em Round 6 baseiam-se em brincadeiras infantis, como Batatinha Frita 1, 2, 3 e Cabo de Guerra, mas com consequências mortais. Já em Borderland, cada desafio exige estratégia, raciocínio lógico e preparo físico, criando uma atmosfera imprevisível e eletrizante.

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A série japonesa se destaca por manter o público constantemente na dúvida sobre o que virá a seguir. Em vez de revelar claramente os responsáveis pelos jogos, como ocorre com o Front Man e o Velho de Round 6, Alice in Borderland mantém um mistério que só é desvendado na segunda temporada – e de maneira absolutamente surpreendente.

Reviravoltas Impactantes

Embora Round 6 tenha entregado uma reviravolta intrigante ao revelar que o idoso Oh Il-Nam era o grande mestre por trás dos jogos, a revelação perdeu parte do impacto por ser previsível para alguns espectadores.

Por outro lado, Alice in Borderland leva o público por um caminho completamente inesperado, desvendando o verdadeiro propósito dos jogos de maneira que ninguém poderia antecipar.

Além disso, o final da série japonesa não só resolve mistérios como também deixa um gancho instigante, sugerindo que há mais camadas no jogo do que imaginávamos.

Por Que Você Deveria Assistir Alice in Borderland

Round 6 popularizou o gênero de sobrevivência, mas essa série que estamos recomendando já estava entregando um conteúdo de qualidade muito antes.

Com menos marketing, a série japonesa foi subestimada, mas conquistou os fãs que a descobriram. Sua combinação de suspense, mistério e ação é um prato cheio para quem gosta de histórias bem construídas e emocionantes.

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Se você é fã de narrativas que desafiam suas expectativas e oferecem algo além do óbvio, Alice in Borderland é a série que você precisa assistir agora mesmo na Netflix. E, como muitos espectadores se perguntaram ao assisti-la: “Por que eu não vi isso antes?”

Sobre o autor

Matheus Pereira

Coordenação editorial

Matheus Pereira é Jornalista e mora em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Depois de quase seguir carreira na Arquitetura, enveredou para o campo da Comunicação, pelo qual sempre nutriu grande paixão. Escritor assíduo na época dos blogs, Matheus desenvolveu seus textos e conhecimentos em Cinema e TV numa experiência que já soma quase 15 anos. Destes, quase dez são dedicados ao Mix de Séries. No Mix, onde é redator desde 2014, já escreveu inúmeras resenhas, notícias, criou e desenvolveu colunas e aperfeiçoou seus conhecimentos televisivos. Sempre versando pelo senso crítico e pela riqueza da informação, já cobriu eventos, acompanha premiações, as notícias mais quentes e joga luz em nomes e produções que muitas vezes estão fora dos grandes holofotes. Além disso, trabalha há mais de dez anos no campo da comunicação e marketing educacional, sendo assessor de imprensa e publicidade em grandes escolas e instituições de ensino. Assim, se divide entre dois pilares que representam a sua carreira: de um lado, a educação; de outro, as séries de TV e o Cinema.

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