As 10 melhores séries de comédia de 2018
Confira as dez melhores séries de comédia de 2018 de acordo com o Mix de Séries.
Quais foram as 10 melhores séries de comédia de 2018?
O que seria de nosso ano sem humor? Sem a comédia nossas vidas teriam menos cor, menos graça. Felizmente tem muita gente talentosa por aí, criando histórias incríveis sobre gente comum, cavalos falantes, psicopatas e uma infinidade de outras loucuras.
Com o ano chegando ao fim, elencamos as dez melhores séries de comédia dos últimos doze meses. E que tarefa difícil! Não porque eram poucos shows bons, mas porque eram muitos. No final, acabamos com uma lista diversificada, repleta de sucessos, prêmios e jóias escondidas.
Quer boas dicas? Confira nossa lista!
Atlanta
A soma das partes raramente é tão boa como em Atlanta. Pois é isso que a série de Donald Glover é: uma mistura de diversas ideias interessantes e bem executadas que, juntas, formam um bárbaro mosaico de humor e comentário social. No segundo ano, Atlanta investiga as personalidades de cada personagem central e entrega pequenas jóias da televisão: Dos hilários Aligator Man e Barbershop passando pelo surreal Teddy Perkins e chegando ao tocante FUBU, Atlanta é aquilo que muitas querem e poucas são: uma obra-prima.
BoJack Horseman
Uma das melhores formas para se falar sobre a realidade é apelando ao fantástico, à pura ficção. É por isso que o horror, a ficção científica e a animação são gêneros perfeitos para uma alegoria política, uma distopia ou inventivos arcos de personagem. BoJack Horseman é um belo exemplo de como a animação é um veículo perfeito para o humor e para a auto-reflexão. Na dúvida, basta assistir Free Churro, um dos momentos altos da TV em 2018.
Brooklyn Nine-Nine
Brooklyn Nine-Nine é o tipo de série que vira cult por razões que ninguém entende. Quem acompanha a série desde a estreia sabe que a ameaça de cancelamento rodeou o programa quase sempre. Em 2018 a ameaça constante se concretizou e B99 foi cancelada. Assim, uma quantia considerável de público surgiu e clamou pela salvação do show. Ninguém sabia que havia tanta gente interessada, tanto amor envolvido pela série. Foi então que a NBC resgatou o projeto, para alegria geral de quem gosta de uma boa comédia.
The End of the F***ing World
Numa estranha mistura de Irmãos Coen com Tim Burton, acrescidos de um humor inglês, The End of the F***ing World não é uma comédia fácil. É justamente na estranheza e na abordagem única que a série se distancia das demais, provando ser um dos programas mais originais e bacanas do último ano. Baseada em HQ homônima, The End of the F***ing World acompanha dois adolescentes fugitivos numa trilha de sangue e absurdo. Vale a pena descobrir.
The Good Place
O segredo de The Good Place talvez resida na criatividade e respeito com que trata temas simples e clichês do gênero. O conceito de estar no lugar errado e na hora errada – sendo este lugar o paraíso e a hora sendo a da morte – já foi amplamente explorada pelo audiovisual, mas poucas vezes de forma tão engraçada. No segundo ano, The Good Place alça voos mais altos, desenvolve personagens secundários e arrisca numa porção de ideias inventivas. No final, a série está no lugar certo e na hora certa. Sorte nossa.
GLOW
GLOW elevou ainda mais o nível em seu segundo ano. Se na primeira temporada o trash com o saudosismo fala por si só, no segundo as tramas estão ainda mais aprofundadas. A série continua abordando a forma como a mulher era oprimida na década de 1980, e esse sufocamento se transborda em um rico material para a sua trama. Até mesmo a prática de assédio sexual entrou em pauta. E neste ano, ainda, tivemos um episódio incrível que simulava um programa original do GLOW, com direito a comerciais oitentistas e tudo mais. É uma série que, sem dúvidas, merece bem mais do que indicações a prêmios.
The Kominsky Method
Não sou fã de Chuck Lorre. Suas séries para a TV aberta nunca me conquistaram e a maioria delas já passou do prazo de validade. Foi com surpresa, portanto, que The Kominsky Method se tornou uma das melhores comédias do ano. E muito disso se deve ao texto de Lorre que, aliado à dupla central de atores, torna este um dos melhores shows originais da Netflix em 2018. Michael Douglas está ótimo, mas é Alan Arkin que merece os elogios rasgados. Dono de um timming cômico invejável, o ator rouba a cena e arranca gargalhadas e lágrimas do público.
The Marvelous Mrs. Maisel
É curioso perceber que Midge Maisel é praticamente um avatar da própria série: em meio a tantos homens e histórias dominadas por eles, Maisel, a personagem e a série, surgiram sem muito alarde. Aos poucos foram sendo ouvidas, o sucesso foi crescendo e hoje ambas são, seguramente, duas das melhores coisas da comédia televisiva. No segundo ano, série e personagem crescem e vão testando novos limites, atingindo resultados mais do que satisfatórios. A senhorita Maisel ganha o mundo, e sua série também.
Mom
Mom é uma das melhores comédias atuais. E nem por isso é tão valorizada pelo grande público. De qualquer forma, segue com uma grande audiência nos EUA, e uma vontade de contar histórias relevantes e impactantes. Mom continua destacando tramas envolvendo questões polêmicas como alcoolismo, vícios e o sistema carcerário dos Estados Unidos, intercaladas com piadas impagáveis e duas protagonistas que dão conta do recado. Um destaque especial para Allison Janney, que de coadjuvante assumiu posto de protagonista de forma incrível. Mais prêmios para ela, por favor.
Will & Grace
Will & Grace continua mais afiada do que nunca. Além de encontrar seus protagonistas completamente confortáveis, após todos estes anos, a série se mostra mais relevante do jamais esteve. Com piadas envolvendo a cultura pop atual, o mundo gay e, principalmente, questões políticas (Donald Trump que o diga), Will & Grace é aquele tipo de comédia que o mundo precisa neste momento. Frente ao nível dos episódios de seu revival, nós só temos a agradecer por continuarmos tendo (novamente) Will, Grace, Karen e Jack em nossas vidas.