Champion: Netflix esconde estreia de série musical

“Champion”, a nova série da Netflix, vem causando alvoroço no mundo das séries de televisão. Criada pela premiada autora britânica Candice Carty-Williams, conhecida por seu aclamado romance “Queenie”, a série é uma produção conjunta da BBC e da Netflix, destacando-se como parte do compromisso da BBC com vozes sub-representadas.

A série, que chegou de forma discreta no streaming, aborda o drama de uma família negra no cenário musical britânico e já é considerada uma carta de amor à música Black britânica.

Embora “Champion” não tenha recebido uma promoção robusta da Netflix, possuindo uma estreia discreta, a série possui todos os elementos para ser um sucesso retumbante.

Carty-Williams, em entrevista à Deadline, expressou sua crença no potencial da série de ser bem-sucedida no mundo. Destacando, aliás, as ligações culturais e musicais entre o Reino Unido e os EUA, especialmente no contexto da música negra jamaicana e britânica.

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Com a ascensão de gêneros como Britfunk, Afroswing, Grime e Drill, “Champion” chega em um momento propício para conquistar o público do mundo todo. Especialmente aqueles em busca de conteúdo que represente a comunidade negra nas plataformas de streaming.

O elenco da série é um ponto forte, com Déja J Bowens, Malcolm Kamulete e Ray BLK liderando o time. Todos são músicos talentosos que se destacam tanto em suas atuações quanto na trilha sonora da série. Ray BLK, conhecida por seus álbuns no Reino Unido e atuando como Executiva Musical da série ao lado do pioneiro do grime Ghetts, traz uma autenticidade musical única para “Champion”.

Além do trio principal, o elenco conta com nomes como Nadine Marshall, Ray Fearon, Jo Martin e Karl Collins, entre outros. Bowens, no papel de Vita Champion, é um novo rosto na TV, enquanto os fãs de “Top Boy” reconhecerão Kamulete, que interpreta seu irmão Bosco. A série traz uma mistura interessante de talentos estabelecidos e novos, criando uma dinâmica única na tela.

“Champion” representa uma oportunidade significativa para a Netflix de se conectar com um público diversificado. Oferecendo uma narrativa emocionante e uma vitrine para o talento musical britânico.

A série, apesar de um lançamento inicial discreto, tem o potencial de se tornar um grande sucesso. Provando, dessa forma, que histórias autênticas e bem contadas podem encontrar seu público, mesmo quando enfrentam obstáculos iniciais na promoção e reconhecimento.

Anderson Narciso

Criador do Mix de Séries, atua hoje como redator e editor chefe do portal que está no ar desde 2014.Autor na internet desde 2011, passou pelos portais TeleSéries e Box de Séries.Fã de carteirinha de Friends, ER e One Tree Hill, é aficionado pelo mundo dos seriados. Também é fã de procedurais, sabendo tudo sobre o universo das séries Chicago, Grey's Anatomy, entre outras.

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