Crítica: 1×05 de Law & Order: Organized Crime entrou nos eixos
Depois de um breve hiato, Law & Order: Organized Crime retorna mais madura e pronta para impressionar e nos conquistar de vez.
Todos merecem uma segunda chance
Após quatro episódios que alternaram entre o ruim e o regular, Law & Order: Orgnized Crime retorna de um breve hiato com a missão de finalmente engrenar. Para isso, temos um novo crossover com a série mãe. A proposta é interessante, afinal, tais eventos sempre aumentam a audiência e ainda melhoram o aspecto criativo. As narrativas não precisam ser corridas e têm o devido tempo para crescer. Sendo assim, afirmo com muita satisfação que o quinto episódio finalmente mostra que a série engrenou.
Em An Inferior Product, temos Stabler (tentando) lidar com uma operação mal sucedida. Ao mesmo tempo, ele continua investigando o assassinato da falecida esposa. Correto ou não, estamos falando de Elliot Stabler, não é mesmo? Além disso, Bell (Danielle Moné Truitt) se vê diante de mais um caso de brutalidade policial. Desta vez, com seu próprio filho.
Primeiramente, vamos aos problemas
Pela breve síntese que apresentei anteriormente, é possível inferir que, no que se refere a Stabler, teremos o roteiro praticamente no piloto automático. O que infelizmente é bem verdade. Contudo, a questão da brutalidade policial me deixou animado. Afinal, a vítima é filho de um policial da NYPD. O problema é que logo após a sequência, a narrativa é completamente abandonada.
Sabemos que o jovem é músico, mais precisamente guitarrista, e teve todos os ossos da sua mão quebrados por um policial. Ressalto, primeiramente, que uma mão possui incríveis 27 ossos. E sabendo que ele ganha a vida a partir de habilidades manuais, o caso ganharia notoriedade. Ainda mais reiterando que ele é filho de uma policial de alta patente. Surpreendentemente, essa narrativa é ignorada. Sequer temos a indicação de que será lembrada nas próximas semanas. Uma lástima, portanto.
Agora, os refrescos
Apesar dos problemas supracitados, o episódio traz um ritmo diferente dos outros. Mais dinâmico, sem firulas e objetivo. Sugerindo que, de fato, vem amadurecendo e se tornando uma série melhor. Elogia-se, com certa razão, as qualidades técnicas de Law & Order: Organized Crime. Ressalto, contudo, que o público quer assistir muito mais do que isso. Queremos qualidade. Tanto do roteiro quanto do elenco de dublês.
O gancho é realmente surpreendente. Confesso que estava com uma enorme preguiça desse romance entre Gina (Tamara Taylor) e Stabler, mas agora tudo faz sentido. Pelo menos neste momento. Será muito interessante, portanto, descobrir como que eles vão desenvolver a partir dessa reviravolta.
Sendo assim…
Em suma, acredito que Law & Order: Organized Crime está no caminho certo. Força, inteligência e agilidade. Ao mesmo tempo que Law & Order: SVU, por lidar com crimes sexuais e abusos dos mais diversos, precisa ter sensibilidade, inteligência e força. Os próximos episódios serão ainda mais decisivos. Julgando pelo trailer abaixo, confesso, estou empolgado desde já.