24×04 de Law & Order: SVU apostou na intensidade
No episódio 24x04, Law & Order: SVU aposta na intensidade máxima para prender o telespectador. E eles acertaram. Em cheio.
Nessas vinte e quatro temporadas de Law & Order: SVU, nós já vimos de tudo. O que há de pior (e também de melhor) no ser humano. Mesmo assim, a série nunca deixou de surpreender. Errou, e continua errando, mas nunca deixou de contar uma boa história. Nesta semana, felizmente, não é diferente.
Em “The Steps We Cannot Take“, a unidade de vítimas especiais é chamada para um suposto caso de estupro, precedido por arrombamento de um apartamento. A investigação progride e fica claro que há algo maior por trás de tudo aquilo. Benson e seu time estão diante de um grupo de mulheres abusadas e feitas reféns há anos.
No ponto certo
Pela breve sinopse acima é possível inferir que nós já assistimos essa história antes. Mulheres são mantidas em cárcere privado há anos e abusadas constantemente. Contudo, a abordagem do roteiro faz com que a narrativa venha atualizada. Sabemos que a fórmula que funciona hoje não é a mesma de 1999, 2008 ou de 2012. Sendo assim, a atualização vem bem-sucedida.
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Outro ponto que faz com que o episódio de Law & Order: SVU funcione é o apelo ao emocional do telespectador. Contudo, não há pieguismo, maneirismos ou situações que sejam apelativas.
O comando do diretor argentino Juan José Campanella também ajuda na entrega dos atores em participação especial. É difícil aparecer em cinco, dez minutos, mas todos foram acima da média.
Faltou algo aqui
Por outro lado, o roteiro deixou a desejar no que se refere a continuidade. No episódio passado, Amanda Rollins (Kelli Giddish) invadiu o quarto da filha com uma arma. A sequência veio para mostrar o quão afetada está a saúde mental da personagem. Contudo, em The Steps We Cannot Take parece não haver mais problemas. É preciso ter coerência e, principalmente, continuidade.
Em síntese, Law & Order: SVU entrega mais um bom episódio. É um alívio, mesmo que estejamos ainda no quarto. Mostra que a equipe criativa não está comprometida com erros e tropeços. Precisa-se corrigir algumas questões, como citei acima, mas estamos no caminho certo.
Nota: 4/5