Crítica: 8×09 de Chicago PD encontrou o substituto de Rojas
Crítica do nono episódio da oitava temporada de Chicago PD, intitulado "Impossible Dream", exibido nos EUA pelo canal NBC.
Vamos dar boas vindas para Andre Cooper em Chicago PD?
Chicago PD chegou com mais um episódio certeiro. E, não só trouxe uma história envolvente, dando sequência às histórias sobre racismos e a dificuldades dos negros em um mundo racista, mas também apresentou um personagem que promete bastante para a série como um todo.
É muito difícil ser cidadão preto e também um policial preto. Estamos vendo a dificuldade enfrentada por Atwater, e agora também por Cooper. A superintendente pediu a Voight para colocar Coop na Inteligência, o que eu respeito. Achei que ambos tem um bom acordo, um bom relacionamento, pois ela poderia apenas ter mandado Coop para lá, realmente.
Voight também, viu que Coop se encaixaria no caso e não lutou para manter sua equipe como está. Mas eu gostei do Coop, apesar de achar que esse caso foi muito grande para um iniciante.
Vale ressaltar que Voight não o aceitou de cara, e da mesma forma Coop não pretendia entrar na Inteligência. Mas acredito que suas palavras para fazer a diferença, estando nas ruas, foi o que convenceu Voight a aceitá-lo como o novo membro da equipe. Acredito que o Sargento vê essa qualidade nas pessoas, e é sempre bom contar com esse tipo de policiais.
Uma pena que, assim como cogitamos, eles nem mencionaram a saída de Rojas ou, muito menos, explicaram que ainda tinham uma vaga na equipe. A personagem foi esquecida no churrasco mesmo e acho que merecia ao menos uma justificativa para sua saída.
O caso da semana
Igualmente triste, o caso deste episódio foi sobre o assassinato de comerciantes, por um líder de gangue bem mal educado. E, mesmo com Coop totalmente dentro do caso, emocionalmente o novo policial pareceu um tanto afobado.
E assim vamos ganhar um outro lado de Atwater, o lado conselheiro/professor. Acredito que ele agirá como um tutor para Coop. Além disso, todos tem um medo antes do respeito, por Voight. Mas não Coop, ele não tem esse medo, e eu estou doida para ver onde isso vai chegar.
Coop foi jogado dentro de uma investigação, disfarçado, e acabou se apegando ao drama do traficante, que viria ser a conexão para o líder da gangue.
Mas, na verdade, Coop apenas se identificou, uma vez que a trama exaltou o quanto a população negra precisa se virar por falta de oportunidade, gerada principalmente pelo desmazelo do Estado perante a sociedade negra. Impulsionado, em grande parte, pelo racismo.
O caso foi envolvente, emocionante, e gerou um desfecho infelizmente trágico. Mas que serviu para introduzir muito bem o personagem, que promete e muito.
Ruzawater e Upstead
Já que falamos em relações de respeito, vamos falar sobre Kevin e Adam. Os dois desenvolveram uma boa relação de amizade durante todos os casos complicados que passaram. E apesar das discussões que eles tem, é uma relação saudável de companheirismo. Ruzek realmente está do lado de Kevin. Mesmo com os atritos do episódio passado, eles estão ali um para o outro e, com isso, estão até pensando em levar essa parceria para fora da Unidade.
Eles conversaram sobre abrir um restaurante, e já quero ir nesse lugar. Espero que se concretize!
Vale ressaltar, ainda, o ponto leve do episódio: um sorrisinho ali entre o casal, Jay e Hailey, para trazer uma pitadinha de humor ao episódio. Eles meio que deixaram o casal de lado e, entendo, uma vez que não é o foco. Mas os fãs esperaram tanto para que eles acontecessem. Já tá na hora de mostrar mais, certo?
Depois do último episódio, fica difícil achar um melhor nessa temporada. Mas acredito que será uma temporada de muitas emoções ainda. Sucesso ao Coop!
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