Crítica: A Casa das Flores mostra que nem toda família perfeita é perfeita
Crítica da primeira temporada de A CASA DAS FLORES, criada por Manolo Caro, e disponível na Netflix.
Novela mexicana em formato de série.
É isso mesmo que você leu. A Netflix nos trouxe em sua mais nova série mexicana, uma história digna dos dramalhões exibidos por canais como SBT. Estou falando de La Casa de Las Flores ou A Casa das Flores aqui no Brasil.
A série, que estreou no último dia 10 de agosto, pode ser definida como: algo tipo Casos de Família misturado com Desperate Housewives, mas com um calor latino. É basicamente isso que você irá encontrar em A Casa das Flores. Mas não pense que veremos brigas e baixarias gratuitas, sem qualquer motivo. Não! Temos brigas e baixarias com uma história de fundo. E uma história bem interessante por sinal.
Confusões, brigas e muito humor… negro!
A série criada e dirigida por Manolo Caro, protagonizada por Verônica Castro, juntamente com Cecilia Suárez, Aislinn Derbez, e Darío Yazbek Bernal.
Na trama, é contada a história da família De La Mora, que é bem sucedida e dona de uma floricultura de renome (La Casa de Las Flores). Aos olhos da sociedade, uma família perfeita, mas, logo nos primeiros minutos, já percebemos que a coisa não é bem assim. Assim que a amante do patriarca da família se enforca na floricultura, podemos ver que muitos segredos são guardados e estão apenas começando a serem revelados.
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Aliás, sobre a amante… não é spoiler, ok? Porque isso acontece LITERALMENTE no comecinho do primeiro episódio e também está no trailer que você confere abaixo. Toda a trama é recheada de ironias, sarcasmos e muito humor negro. Até mesmo com a “enforcada”, como se referem à amante ao longo da série.
Assuntos pertinentes em meio ao caos.
Apesar de ter uma premissa cômica, A Casa das Flores aborda questões muito importantes no mundo todo. Tais como sexualidade, infidelidade e questões de gênero, ao trazer um ator hétero (Paco Léon) para interpretar uma trans na série.
Aceitação da família sobre questões de sexualidade e orientações sexuais também fazem parte do enredo. Ok, o assunto é tratado de forma leve, mas sempre trazendo a importância dessas questões para a comunidade.
Enredo dinâmico e ágil!
A Casa das Flores é gostosa de assistir. Com aquelas reviravoltas que já conhecemos das produções mexicanas, mas sem a previsibilidade das novelas. Acredito que a criatividade dos roteiristas, com a liberdade criativa proporcionada pela Netflix, só trouxe bons frutos. A cada segredo revelado, o espectador se surpreende. E assim, junto com os personagens, acabam se divertindo com a desgraça alheia ao longo dos seus 13 episódios. Cada um com o nome de uma flor e seu significado, aliás.
Com uma pegada ágil e divertida e episódios de 30 em média, A Casa das Flores é perfeita para maratonar e dar umas boas risadas.
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Ainda não tem detalhes sobre uma 2ª Temporada, mas pessoalmente torço para que caia nas graças do público e que possamos ver mais confusões da família De La Mora.
Confira o trailer abaixo:
A partir de 10 de Agosto, não atrapalha a minha novela!
A Casa das Flores, em breve. pic.twitter.com/QDq4GxueCz
— netflixbrasil (@NetflixBrasil) June 19, 2018