Crítica: A emoção toma conta da Season Finale de The Good Doctor
Review do décimo oitavo episódio da primeira temporada de The Good Doctor, da ABC, intitulado "More".
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Não consigo medir os esforços que tenho feito para não colocar esta série em um pedestal. Uma das piores coisas do mundo é vangloriar demais uma série e se arrepender depois. Mas cara, como tem sido bom ter The Good Doctor semanalmente. Claro que tudo isso é empolgação de primeira temporada. Que um dia tudo ficará massante, como qualquer produção está sujeita. Contudo, esses quarenta e poucos minutos precisam ser lembrados. Hoje, lições foram ensinadas de maneira sutil e eficiente na série. Assim como já vem sendo feito há um tempo… Segure-se na cadeira e prepare a pipoca pois temos muito do que conversar.
Esse tanto de informação já começará pelo final. Como podem nos deixar com aquela cena sem respostas? O que realmente acontecerá com a posição e com a vida de Dr. Glassman? Toda minha aflição pela sua condição médica foi liberada durante o episódio. Cada momento em que Shaun persistia em tentar encontrar uma solução, eu me sentia angustiado pela situação. No final, juro que acreditei veemente que ele teria um surto a qualquer momento ou que poderia estar ficando louco. Mas ainda bem que estava errado. Foi lindo ver a ingenuidade e persistência em ação. Shaun provou ser mais do que “um bom doutor”, ele provou a todos seu caráter e que honra com sua palavra.
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The Good Doctor nos fez lembrar de sorrir pra vida!
Foi exatamente no meio de toda a angústia que a beleza se fez presente. Não obstante de um episódio tomado por interações entre Shaun e Glassman, nos emocionaram com a cena do experiente médico e sua filha. Esse caso ainda não é bem relatado mas temos algumas informações. Contudo, essa cena acima, por si só, já valeu bons momentos. Graças a ela, pudemos constatar com veracidade o sentimento de pai e filho entre Shaun e Glassman. Foi por ela que percebemos o quão difícil era para o médico lidar com seu diagnóstico. Os momentos em que ele imaginava sua morte são como todos nós pensamos algum dia. Estar do lado de quem nos ama, com uma passagem sem sofrimentos. A realidade não é bem assim, mas sonhar não custa tão caro e é o direito de todos.
Será bem difícil adentrar nos casos da semana por conta de todo envolvimento do episódio, mas tentarei… Tivemos dois casos interessantes que, como não eram o foco central, acabaram ficando a segundo plano. Aquela cena clássica de The Good Doctor, com a família reunida no quarto comemorando o sucesso não foi ao ar. Mas ainda assim, dois casos que puderam trazer o plot principal da série em voga. O erro de Shaun durante a cirurgia custou caro, não há como negar. Melendez foi perfeito em seu papel como preceptor e essa interação dele com Shaun chega a dar orgulho. Marcus parece ser o “antagonista principal“ agora, principalmente com sua chance de assumir a presidência do hospital. Ambição meus amigos, esse é o mundo médico…
“Em algum ponto da sua carreira, você matará alguém. Espero que lá tenha algum médico que ainda acredite em você…”
Olha que eu poderia florear a review com mais momentos brilhantes do episódio. Falar mais dessa lição de moral incrível que Melendez deu em Reznick; trabalhar por dentro de todo os casos apresentados… Mas acho melhor ficar por aqui. Tudo isso porque a beleza do episódio foi transmitida sem muitos esforços. Ele conseguiu brilhantemente nos instigar para uma confirmadíssima segunda temporada e trazer todo o âmbito de encerramento. Foi, sim, um trabalho incrível. Sempre estou por aqui parabenizando Freddie Highmore pelo brilhantismo. Contudo, hoje, percebo que o elenco todo tem seu mérito. A série só cresceu porque crescemos junto com cada personagem. Muitos dizem que o sucesso de uma série não se dá apenas pelo protagonista e, aqui, conseguimos constatar isso.
Não deixem de acompanhar o Mix para mais reviews e notícias de The Good Doctor e de suas séries favoritas. Nosso plantão semanal volta no fim do ano. Um forte abraço a todos vocês e até lá!