Crítica: American Crime Story estreia nova temporada com atuações impecáveis
Review do primeiro episódio da segunda temporada de American Crime Story, da FX, intitulado "The Man Who Would Be Vogue",
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Aleluia, Ryan Murphy, já tinha passado da hora de liberar isso, né.
Depois da primeira temporada aclamada pelo público, críticos e premiações, American Crime Story inicia a história do assassinato do mundialmente famoso estilista Gianni Versace e seu assassino Andrew P. Cunanan. A série irá focar em uma caçada histórica, que colocou Cunanan no topo da lista dos mais criminosos mais procurados pelo FBI.
A temporada tem tudo para se tornar um sucesso
Precisamos iniciar essa review falando da fotografia da série e adequação ao seu tempo, que não tinha como estar melhor. O ano é 1997 e o ápice do caso acontece em plena luz na escadaria da mansão do estilista em Miami Beach. Murphy segue a linha da primeira temporada e acerta nos figurinos, locais e mais do que em qualquer um desses, acerta em cheio nos intérpretes para os personagens mundialmente famosos (assim como fez com Cuba Goodwin Jr). E isso fica evidente, ao vermos que Murphy apresenta saltos temporais para apresentar os personagens, suas trajetórias e, talvez, compreendermos um pouco de suas motivações.
De início, conhecemos Andrew, um mentiroso patológico, com tendências psicóticas, stalker de sua vítima e homossexual não-assumido. Ao que tudo indica, ele se define como um verdadeiro oportunista, tanto de seus amigos, como daqueles que se relacionam com ele.
Por outro lado, Gianni se mostra apaixonado por seu serviço, atado a suas raízes e, talvez, esse fato o leve a se conectar com Andrew em algum nível naquela boate, oito anos antes de seu assassinato na porta de sua casa. A família, tão importante na fala de Gianni, é um dos motores para a paixão do milionário. Não ficam muito claro quais foram as motivações do crime, mas Andrew estava ali para matar o estilista, não temos dúvidas. Essa é uma peça do quebra cabeça que Murphy montará ao longo dos dez episódios.
Destaque para atuação dos atores
A atuação de Darren estava impecável na pele do assassino, assim como a atuação de Penelope na pele de Donatella. Gente, o que foi aquele sotaque? Uma atriz é uma atriz, né? Donatella usa toda a classe e amor por seu irmão para tomar o império da moda, mesmo tendo aquele marido mais morto que não sei o quê.
Uma das coisas que ficou muito realista foi a descrença da polícia em relação aos homossexuais na época. O modo como os detetives lidam com o companheiro de Gianni foi sofrível, ainda mais por questionarem seus gostos sexuais. Não sabemos ainda se Andrew era um dos garotos que Antonio e seu companheiro contratavam. Aliás, Ricky também foi muito bom na interpretação, apesar de eu acreditar que faltou algo para dar mais voz ao personagem.
Por fim, vamos conhecer a história dos dois lados, a vida do assassino e de sua vítima, e como elas se cruzaram. O primeiro episódio apresentou bem a premissa e nos mostrou que vamos viajar durante esses oito anos a fim de tentar realmente entender o que houve.
Nota: Mas que bateu saudade da Sarah bateu, né, gente.
Nota 2: Qual será a ligação daquele Ronnie com Andrew?
Nota 3: E aquela menina do começo, onde será que foi parar?
E vocês, o que acharam? Atendeu às expectativas, ou ficou abaixo do início da temporada passada? Me contem aqui nos comentários e confiram a promo do próximo episódio aqui em baixo. Nos vemos na próxima review, até lá!