Crítica: Arrow encerra arco no episódio 6×13
Review do décimo terceiro episódio da sexta temporada de Arrow, da The CW, intitulado "The Devil's Greatest Tricks".
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O episódio 13 deste ano teve quase a função de uma segunda midseason finale.
Não só porque entraremos agora em mais um longo hiatos entre os novos episódios. O episódio teve essa sensação porque o arco da equipe de vilões Arclight (alguém se lembra de terem citado este nome antes?) chegou ao seu fim. A história de James Cayden teve um ponto final e outra se inicia levando a história até a season finale.
Como venho comentando, James Cayden não tem sido o grande vilão que uma temporada de Arrow merece. Faria muito mais sentido se uma ameaça maior estivesse por trás ou surgisse a partir disso. E Dragon veio merecidamente preencher esta vaga. Isto porque de todo o cast de inimigos, Kirk Acevedo é o maior nome e quem poderia cumprir o papel de forma satisfatória. Não me agradava vê-lo apenas como um vilão secundário como mostrado até aqui. Então sua revelação como o grande cabeça por trás de tudo o que tem acontecido foi uma grata surpresa. Prevejo grandes acontecimentos ainda nesta temporada a partir disso. Torço para que saibam desenvolver sua história de forma criativa e de certa forma diferente a dos vilões passados da série.
Parece que se lembraram mesmo de inserir flashbacks nos recentes episódios da temporada. Depois de vermos o passado de Dinah na semana passada, nesta foi a vez de vermos os últimos passos de James Cayden antes de o encontrarmos no container na temporada passada. Foi interessante para vermos como era sua relação com seu filho e também para encerrar sua trajetória dentro da série, como uma despedida do personagem.
Algumas coisas infelizmente não funcionaram tão bem dentro do episódio.
Tivemos algumas coreografias de luta fracas e amadoras (semelhante à temporadas passadas) e algumas falhas dos heróis bem ridículas. Tanto em combate quanto em questões de roteiro. Como personagens chegarem rápido e tranquilamente a um local onde outro personagem teve dificuldade em chegar. Mesmo William, apenas um adolescente, chegando ao mesmo tempo que o team Arrow ao local do encontro marcado por Cayden. Este Uber está tão bom quanto nossos heróis não é mesmo? Sem contar que Thea falhou em sua única função dentro do episódio: tomar conta do sobrinho.
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Falhas a parte, tivemos ainda a partição do Flash, literalmente num flash. Conveniente já que o herói saiu da cadeia nesta semana (vide 4×13 de Flash). Também tivemos grandes embates envolvendo Canário Negro e Sereia Negra. Dinah esteve um pouco perdida neste episódio já que está cegamente buscando vingança por Vincent Sobel, deixando de lado tudo o que a torna uma super-heroína. Pelo jeito ela não irá parar enquanto não conseguir o que deseja.
Laurel esteve ainda melhor neste episódio. Seja em termos de atuação quanto roteiro. Seu conturbado relacionamento, se é que podemos chamar assim, com Quentin tem se intensificado semana após semana e não consigo imaginar onde isso poderá levar. Espero que ela continue se tornando cada vez mais numa anti-heroína ganhando assim um papel pertinente e fixo na série. Os próximos episódios prometem ser interessantes para a personagem e aguardo ansioso por isso.
Oliver continua equilibrando bem sua vida tripla como herói, prefeito e pai. Mas sinto como se o personagem estivesse estagnado dentro de sua própria série. Espero que Dragon assumindo o controle da cidade o tire de sua “zona de conforto” e traga momentos marcantes para o nosso principal herói nesta temporada.
CURIOSIDADES:
– Esta foi a primeira vez que vemos Barry como Flash desde o episódio de The Flash 4×10 “The Trial of the Flash“.
– O colar usado na Sereia Negra para conter seus poderes meta-humanos foi o mesmo usado pelos nazistas no crossover “Crisis on Earth-X“.
– Karl Iscove, o assassino de Owen, não está relacionado a nenhum personagem dos quadrinhos.