Crítica: Às vezes os mocinhos vencem o dia no episódio 3×15 de Chicago Med
Review do décimo quinto episódio, da terceira temporada de Chicago Med, intitulado "Devil in Disguise".
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Mais um excelente episódio…
Eis mais um grande episódio de Chicago Med. Aconteceram tantos casos, e o mais legal é que a maioria contribuiu de alguma forma para histórias paralelas.
O caso das gêmeas siamesas foi um dos que mais me chamou atenção neste episódio. Não por conta da dificuldade de vencê-lo com sucesso, mas sim os problemas do Dr. Rhodes de trabalhar em equipe. Já não é de hoje que ele é considerado “diva” dentro da equipe, e neste episódio foi interessante ver que isso pode se voltar contra o próprio. De início, ele bateu o pé e disse que não era a favor da separação das gêmeas, até elas alcançarem um peso melhor. Entretanto, a equipe decidiu que o mais correto seria salvar apenas uma. Mas, teimoso que só vendo, ele conseguiu convergir o caso – com a ajuda dos pais, para que eles tentassem salvar a vida das duas garotinhas. No final, tomou uma dura do Dr. Latham, e acabou virando o seu segundo assistente. Rhodes precisa administrar melhor seus impulsos e, principalmente, aprender a trabalhar em equipe.
O Exorcista!
Que caso mais maluco foi esse da possessão? Uma paciente que deu entrada no Med estava praticamente a garota do Exorcista. Achei interessante, mesclarem um pouco do sobrenatural, das religiões com o campo médico. E achei mais interessante ainda a história destacar uma saída “científica” para aquilo.
Realmente, não fazia ideia que aquilo poderia ser uma memória reprimida, e a sacada do Dr. Charles e da Dra. Resse foi genial. O surpreendente mesmo foi descobrirem que aquilo foi causado por um abuso sexual do pai, quando ela tinha apenas seis anos. Um caso que foi bastante impactante no episódio.
O mais legal disso tudo foi poder ver Sarah e Daniel trabalhando em equipe novamente, sem conflitos pessoais. Ultimamente estava achando-os bastante estranhos, com disputas de egos, e isso não estava legal para a trama. A boa e velha dupla que a gente ama em Chicago Med está de volta!
Outras tramas foram destaques no episódio…
Gostei do plot com Halstead e o paciente que não queria ser tratado, por conta dos custos dos procedimentos. Aquilo ali reflete bastante a realidade do pobre norte-americano que as vezes não se cuida por não ter dinheiro para pagar tratamentos. No caso deste paciente, em específico, ele estava usando o dinheiro do plano médico para pagar a faculdade do filho. Caso complicado.
Já com Ethan e April, eles tiveram um pequeno probleminha familiar, com a irmão do médico militar. Acontece que ela é expert em causar problemas, e tenho certeza que o pequeno “incidente” no apartamento do Dr. Choi vai ter consequências. April, você devia ficar mais na sua e parar de se envolver em conflitos familiares dos outros, não acha?
Para fechar, destaco a trama de Maggie, que deu título a esta review. Ela quase perdeu o emprego, por conta da traqueostomia do episódio passado, mas conseguiu se safar, uma vez que a família não prestou queixa contra ela. Acontece é que ela precisou correr atrás de um plano B, e contou com a ajuda de Barry para poder renovar sua licença de paramédica por fora – ela poderia alegar que estava exercendo o cargo de paramédica, ao realizar o procedimento. No final das contas, ela nem precisou usar esse serviço, e isso foi um alívio para ela. Mas, acho que Barry pode acabar cobrando ela no futuro. Não sei qual é a destes dois, mas gostaria que eles se resolvessem. Ele parece arrependido e pronto para se redimir com ela. Será?
O episódio terminou com Halstead lamentando no Mollys sobre sua relação com Natalie – que continua mais chata do que nunca. Mas, ao que tudo indica, tem urubu sobrevoando a carniça: a nova pediatra, a Dra. Maia Frisch se mostrou interessada no ruivo.
Será que vai rolar algo?
Excelente episódio, que continuou dando gás a esta temporada de Chicago Med. Uma leva de episódios que conseguiu fazer com que a série se recuperasse, e voltássemos a ter um grande interesse nela.