Crítica: Hoover entra para o time dos vampiros no 3×08 de Preacher

Review do oitavo episódio da terceira temporada de Preacher, da AMC, intitulado "The Tom/Brady".

Imagem: AMC/Divulgação
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Hoover como vampiro, coquetel de DNA e uma banha à prova de balas. Esse episódio foi excelente!

A série tem tomado um rumo bem interessante. Eles parecem não se importarem em matar personagens (basta a gente lembrar da primeira temporada para chegar a essa conclusão). Mesmo assim deixaram Hoover viver.

No começo, achei que a luta de Jesse com os agentes do Graal estava fácil demais, até aparecer o Grande Pai e sua banha blindada. Um ponto bem curioso é que o Graal teve mais habilidade e genialidade para remover a entidade de Jesse do que os anjos na primeira temporada.

Elaborar um composto para fazer dar certo a retirada de Gênesis, e ainda dar o nome de Tom Brady, mostra que a agência não está de brincadeira. Curioso foi saber que o local de maior segurança para o Grande Pai é sua própria cavidade anal. Basta olhar para o tanto que o cara come para ter uma vaga – e desnecessária – noção do tanto que ele caga. Ali seria o pior lugar para se esconder uma alma, não importando de quem fosse.

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Madame L’Angelle e as tretas dos vampiros

Aquele sonho estranho da Madame L’Angelle mostrou o quanto ela tem medo da morte e da noção que ela tem do mal que fez. O medo de ser cobrada a consome. Gostei muito da confirmação de que ela tem uma linha direta com o capiroto! Saber que ela também tinha conhecimento do “Genesis” tornou o episódio bem interessante também. Comecei até a imaginar se o passado de Jesse com a velha não foi o que deu a ele a habilidade de receber a entidade e não explodir.

A desconfiança de Cass ganhou peso com a escorregada de Eccarius. Confesso que senti até um pouco de vergonha alheia quando o beberrão tomou um pau do Eccarius. Mas beleza, passar vergonha é a cara dele mesmo.

Fiquei surpreso, mas feliz, ao ver o agente Hoover entrar para o time dos vampiros. O cara pode até ser atrapalhado, mas acho que ele nos proporciona grandes oportunidades de rir muito. Isso sem falar na habilidade única que ele tem de infiltrar-se em qualquer lugar, quase sem ser percebido. As aparições dele são pequenas, mas muito convenientes e estratégicas. Eu já havia comentado sobre a relevância do personagem e ele realmente foi muito relevante para essa temporada. Ponto para a atuação de Malcolm Barrett!

Desventuras de Tulip O’Hare

Sensacional que o plano de Lara e Tulip tenha dado certo. Foi muito engraçada a encenação sobre abuso sexual que elas fizeram. Mais engraçado ainda as duas trocando indiretas. No final da missão, até eu achei que a Lara estava falando sério, quando elogiou a rival.

Impressionante a capacidade de Tulip de irritar até o anjo da morte. Esse foi um personagem interessante, mas bem sem sal, na minha opinião. Não sei se foi a atuação ou o papel mesmo, mas não curti o jeito como ela faz as coisas.

A Ciência do Graal

Imagem: AMC/Divulgação

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Confesso que não estava preparado para aquele festival de “Humperdoos” explodindo com uma sinfonia de fundo musical. Mas fiquei muito impressionado com a genialidade da agência ao pensar na estratégia de fazer a transferência para um clone, para depois trazer o poder ao verdadeiro idiota… Quer dizer, “Messias”.

Estou sentindo que está muito perto de Jesse recuperar seu poder. Só não curti que levou a terceira temporada inteira para isso acontecer. Mas ainda nos restam dois capítulos dessa novela e muitas águas ainda passarão por debaixo dessa ponte. Vamos esperar para ver.

Até a próxima!

Sobre o autor

Bernardo Vieira

Redação

Bernardo Vieira é um jornalista que reside em São José, Santa Catarina. Bacharel em direito pela Universidade do Sul de Santa Catarina, jornalista e empreendedor digital, é redator no Mix de Séries desde janeiro de 2016. Responsável por cobrir matérias de audiência e spoilers, ele também cuida da editoria de premiações e participa da pauta de notícias diariamente, onde atualiza os leitores do portal com as mais recentes informações sobre o mundo das séries. Ao longo dos anos, se especializou em cobertura de televisão, cinema, celebridades e influenciadores digitais. Destaques para o trabalho na cobertura da temporada de prêmios, apresentação de Upfronts, notícias do momento, assim como na produção de análises sobre bilheteria e audiência, seja dos Estados Unidos ou no Brasil. No Mix de Séries, além disso, é crítico dos mais recentes lançamentos de diversos streamings. Além de redator no Mix de Séries, é fundador de agência de comunicação digital, a Vieira Comunicação, cuido da carreira de diversos criadores de conteúdo e influenciadores digitais. Trabalha com assessoria de imprensa, geração de lead, gerenciamento de crise, gestão de carreira e gestão de redes sociais.