Crítica: Episódio 15×05 de Grey’s Anatomy foi leve e emocionante
Review do quinto episódio da décima quinta temporada de Grey's Anatomy, da ABC, intitulado de "Everyday Angel".
Instinto maternal em Grey’s Anatomy
Grey’s Anatomy está tentando ser mais leve e, ao mesmo tempo, conseguindo nos tocar com assuntos maternais. Sim, o instinto esteve presente no episódio todo e eu confesso que fiquei feliz com a forma como Meredith e Amelia lidaram com isso.
Os conselhos que Mer deu para Teddy foram dignos de alguém que já sofreu e é mãe solteira. Ela contando sobre a escolha da mãe foi emocionante demais. Ainda não entendia porque Teddy estava se escondendo e não assumiu a gravidez para Owen, porém, depois da conversa entre as duas, eu a entendi. Ela está com medo e assustada; Entretanto, a verdade é que a maternidade está mexendo com seus hormônios.
Se Owen irá ou não pedir a mão da sua melhor amiga, ainda não sabemos. O que sabemos é que ele e Amelia estão apanhando no quesito cuidar de um bebê e de uma adolescente. Eu ri muito com aventura dos dois em ficar de vigias da Beth. Precisávamos de algo mais leve para os dois e para esta família nada tradicional.
Marcação de território
Por outro lado, as coisas no hospital estavam bastante agitadas. Adorei ver o destaque do DeLucca na temporada, dando a ele a chance de ‘cuidar’ do PS. Uma pena que os roteiristas não sabem cuidar da evolução de alguns personagens. Sem mencionar na tentativa da Jo e Bailey em cuidarem da paciente da Mer; foi divertido, leve e inspirador.
Contudo, alguns personagens vem sendo tratados em segundo plano em Grey’s Anatomy. É o caso do novo médico Kim. Ele ainda não me convenceu. O personagem só aparece mais para flertar com o residente! Falta uma história interessante para ele, que me prenda e que faça o personagem ter mais destaque. Isso não significa que eu não estou shippando este novo casal, pois estou. Sem mencionar, o quanto fiquei devastada com o desapontamento do Glasses.
Já Link vem crescendo aos poucos no seriado. A amizade dele com a Jo mudou um pouco as coisas. Alex sentiu ciúmes, mas não pode cobrar nada da esposa, afinal ele e Mer tem algo um pouco parecido e muitas vezes, Jo se sentiu excluída. Entretanto, foi bacana de se ver os dois trabalhando juntos e marcando o território.
O retorno de Jackson
Quem é vivo sempre aparece e Jackson Avery voltou para o hospital. Ele deu uma pausa na viagem para ajudar um menino e enfrentar a fúria da Maggie. Por mais que o caso tenha sido bastante delicado, eu não consegui me emocionar como nas outras vezes.
Parece que Grey’s Anatomy tentou forçar um drama destes num episódio mais leve, mas o tiro saiu pela culatra. O que era para ser algo emocionante e me levar às lágrimas, deixo-me decepcionada. Não pela história e pelo caso, mas pela forçação da barra.
E sobre o retorno do Jackson, era melhor ele afastado do que sermos obrigados a ver o casal mais sem sal do seriado tentando se acertar. É difícil de engolir os dois juntos e saber que os roteiristas insistem neles, só piora as coisas. É como se Omelia e Jaggie fossem temas obrigatórios nos episódios da temporada.