Crítica: Episódio 3×14 de Chicago Med é um dos melhores da série
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Um dos melhores episódios de Chicago Med…
A Chicago Med que a gente aprendeu amar está de volta! Após algumas semanas apresentando episódios mornos, a série engatou uma sequência de boas histórias, e “Lock It Down” só veio a acrescentar positivamente.
Esse episódio me lembrou os tempos áureos de E.R., em que casos diversos e com bastante adrenalina compunham os 40 minutos do drama médico. Med seguiu essa linha, e deveria caminhar mais por este lado, como forma de se distanciar de outras séries médicas.
Um bebê que desaparece dentro do hospital dá o fio desencadeador de todos os outros casos. Com o sumiço, o hospital é todo fechado, com ninguém entrando nem saindo, até que a criança fosse encontrada. Obviamente, os outros pacientes ficariam comprometidos, porque a mobilidade da equipe seria limitada.
O Dr. Choi, por exemplo, precisou “se virar nos 30” para atender um paciente esfaqueado que necessitava de cirurgia. Com o “código rosa” instalado, o jeito foi ele iniciar os procedimentos cirúrgicos com o Dr. Rhodes e a Dra. Bekker fazendo vídeo conferência. Foi pura adrenalina, e Choi mostrou-se um dos médicos mais competentes ao conseguir manter o paciente salvo até que Connor conseguisse entrar dentro do hospital. Se eu fosse até o Med, certamente Choi seria a minha escolha como médico.
Outra que passou por maus momentos foi Maggie, que acabou precisando interceder cirurgicamente no paciente de Noah, fazendo uma traqueostomia. No meio da confusão que estava acontecendo no hospital, pareceu a saída mais correta para salvar a vida do paciente. Porém, Maggie é uma enfermeira e não poderia ter feito tal coisa. Aí entramos no dilema: a regra precisa passar por cima do salvamento? No final do episódio, ela acabou sendo afastada, e infelizmente deverá arcar com isso. Uma pena!
No núcleo chato da história…
Ai, Natalie, que preguiça! A Dra. Manning anda numa fase bem chata, se envolvendo emocionalmente com os pacientes, e tentando achar soluções e milagres que muitas vezes não acontecerão. Dessa vez, um paciente com linfoma em estágio terminal foi o alvo de sua briga com Will. Ela insistiu para que ele recebesse doses de remédios não aprovados, que poderiam diminuir o câncer e prolongar sua vida. Halstead, como chefe de cirurgia, vetou. O problema é que Nat parece descontrolada, e passou por cima da ordem.
O que aconteceu? O paciente acabou morrendo, mas no final, apenas por uma parada cardíaca, e não pela dose do remédio. E aí, no final das contas, o crédito acabou sendo de Will que anteriormente havia assumido a culpa da dose dos remédios para “poupar” Natalie. Se ela gostou disso tudo? Claro que não. Ela, então, terminou com o namorado por falar que não precisa ser salva por ele todas as vezes, e que precisa mostrar sua competência sem o relacionamento interferir no cotidiano do hospital. Ai tem casal que quando junta, a gente pega ranço. Estou vendo que esses dois estão criando mais conflitos do que quando estavam separados. Talvez seja bom essa separação.
O caso do bebê!
E o caso do bebê, que norteou os acontecimentos do episódio? Foi resolvido magistralmente por Sarah, sempre aos olhares do Dr. Charles. Vocês tem a impressão de que ele está sempre a julgando? Não sei, mas as vezes o que penso é que Daniel não aceita que outro psiquiatra ache soluções dentro do hospital.
A coitada da Reese ainda ficou preocupada se a forma como ela mentiu para a mulher que sequestrou o bebê fosse um sinal de que ela é uma sociopata, assim como seu pai. Vem cá, Sarah, que você precisa de um abraço…
Se Chicago Med continuar assim, essa terceira temporada vai estar literalmente salva. Que nossas preces sejam atendidas.