Crítica: Final da 3ª temporada Blindspot reinicia a série com reviravoltas

Review do vigésimo primeiro e vigésimo segundo episodio da terceira temporada de Blindspot, intitulados de Defection / In Memory.

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Imagem: NBC/Divulgação
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Rivalidade entre irmãos foi explorada no episodio Defection.

Blindspot apresentou em sua reta final uma ameaça de bomba – caso muito repetido nessa temporada. Mas tudo serviu para preparar o terreno para o último episódio, colocando todas as peças em seus lugares.

As ações negligentes de Roman não passaram despercebidas por Patterson, que logo matou a charada de todo o plano. Ela e Ritch voltaram a trabalhar juntos, e isso é sempre bom de assistir.

Tudo foi uma grande desculpa para trazer Shepherd de volta ao jogo, mesmo sendo por um breve momento. Com isso, as origens de Roman e Jane foram exploradas e uma coisa ficou clara: a conexão deles é forte demais, e mesmo estando em lados opostos ainda existe amor entre eles. Shepherd é uma terrorista louca, mas não falou nenhuma mentira sobre seus filhos. Confesso que deu um pouco de pena dela.

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Zapata mais uma vez teve que fazer um jogo duplo e foi traída por Keaton. Agora ela não é mais da CIA, e não pode mais voltar a trabalhar no FBI. Então, fim da linha. Apesar de Reade tentar, ela mais uma vez o rejeita. O que parecia uma novela sem fim muda quando Zapata bate a porta de seu amigo e os dois finalmente ficam juntos, e ao som de The Weeknd!

Um final de temporada cheio de reviravoltas.

Já no último episodio “In Memory”, tudo foi revelado e reviravoltas incríveis agitaram o episódio. Esperar uma temporada inteira para descobrir que Roman queria destruir Hank, por ele ser o dono do orfanato que ele e Jane foram criados, me deixou um pouco insatisfeito. Mas a intenção era justificar o perfil de Roman, o que ele era e como se tornou essa pessoa problemática e violenta. Então posso dizer que foi aceitável e coerente.

Roman teve um final inesperado, mas que foi sugerido alguns episódios atrás. Blake, no final das contas, descobriu tudo e o matou de forma fria. O momento de Roman e Jane foi único e emocional. Ali tudo foi desfeito, todo sentimento de ódio que existia entre eles se foi. O amor e o perdão prevaleceram!

Zapata mais uma vez destruiu o amigo, e agora não vejo mais futuro para esse casal. O momento errado, que ela disse, foi justificado nos momentos finais do episodio. Zapata começa a seguir uma direção diferente, obscura e completamente surpreendente.

Avery foi completamente esquecida no final da temporada. Ou isso foi um grande furo, ou existe algo grande reservado para ela na próxima temporada. Apesar disso, Jane agora tem sua família. Seu irmão se foi e o grande inimigo também. Esse seria o momento perfeito para seguir em frente, mas as surpresas não pararam.

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Blindspot mostrou que ainda é possível surpreender!

Roman deixou para trás um dispositivo que contém o banco de dados das novas tatuagens, o que pode permitir o time do FBI a solucionar todas as tatuagens e os respectivos crimes. Além disso, havia informações médicas. O organismo de Jane recebeu uma grande quantidade de ZIP, a droga que apagou sua memória, e isso se tornou um veneno.

Roman apresentou alguns sintomas e agora tudo faz sentido. Jane desenvolveu desmaios e dores de cabeça também. É como se Jane tivesse morrido e quem acordou agora é Remi, uma terrorista disposta a cumprir sua missão. Martin Gero e suas loucuras… Como não amar essa série?

Encontrar outros dispositivos escondidos pelo mundo, para solucionar as tatuagens, impedir crimes e encontrar a cura para Jane. Esse é um bom plot inicial para a próxima temporada! Com o time entrando nessa caça ao tesouro, Kurt estando em estado grave, a dualidade de Jane, e Zapata caminhando em território desconhecido, a quarta temporada terá muito a explorar e isso me anima muito!

Tivemos uma jornada incrível neste terceiro ano de Blindspot! E vocês, o que acharam?

Até a próxima temporada!

Sobre o autor
Yuri Moraes

Yuri Moraes

Redação

Yuri Moraes é formado em Direito e Marketing Digital e atualmente cursa Produção Cultural. Morador do Rio de Janeiro, sempre foi um grande apaixonado por conteúdo audiovisual e o universo da cultura pop. Um cinéfilo declarado, um seriador nato. Formado em teatro, descobriu sua paixão pela escrita e desde então vem estudando e se capacitando como escritor. Redator do Mix de Séries desde 2016, se desenvolveu como profissional da área e já colaborou com diversos textos em formato de críticas, reviews semanais e notícias. Através de seus textos busca sempre apresentar uma análise pessoal, técnica e sincera das produções que assiste, sem deixar o bom humor de lado. Sempre atualizado nos assuntos do momento, faz cobertura de diversos eventos representando o site. Outra paixão que caminha lado a lado é produção de eventos. Colecionando em seu currículo experiências em grandes eventos, possui verdadeira paixão em fazer parte do processo de construção e execução de eventos culturais. Com isso, equilibra seu trabalho de departamento pessoal com o ofício de escritor e produtor cultural.