Crítica: Lethal Weapon desenterra segredos importantes no episódio 2×12
Review do décimo segundo episódio da segunda temporada de Lethal Weapon, da Warner Channel, intitulado "Diggin' Up Dirt".
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Com flashbacks bastante dolorosos, Riggs precisou ser forte para enfrentar a ação de Diggin’ Up Dirt.
As memórias que nos ajudam a entender o que se passa na cabeça de Riggs são sempre bem-vindas. Até aqui a série tem feito muito bom uso delas e esse episódio foi sensacional nesse aspecto.
O segredo que Martin esconde de todos já havia sido descoberto pela sua esposa, sem que ele soubesse. Imagina o tamanho da culpa que ele deve ter sentido quando soube disso. Principalmente por causa da promessa que ele fez de nunca mais mentir para ela. Achei muito genuína a cara de surpresa dele, quando Mike Serrano disse que havia sido contratado por Miranda para investigar o passado do detetive. O mais impactante dessa história é saber que ela sempre esteve com ele, mesmo sabendo que ele escondia algo. Isso é que é amor, o resto é resto!
Não sei se é por causa do roteiro ou da atuação de Thomas Lennon, mas acho que as últimas aparições do advogado Leo Getz têm deixado a desejar. Eu gosto muito dos personagens que Lennon faz na telinha, mas me parece que está faltando algo. Mesmo assim, tenho de admitir que ele ainda me arranca algumas boas risadas. No começo, quando ele “acidentalmente” encontra com o Sr. Nakahara junto com Trish e tenta de todo jeito conseguir um trabalho com o candidato à prefeitura de Los Angeles, foi bem hilário. Ou quando ele começa a divulgar seu trabalho em pleno velório de Gene se justificando da pior maneira possível. Já a cena em que ele tenta proteger Trish da explosão pareceu-me um pouco forçada, mas ainda assim teve sua graça nos momentos em que Murtaugh teve oportunidade de jogar indiretas a Leo ao longo do episódio.
“Cada um sente o luto do seu jeito”
Apesar de não ter tanta graça, Leo teve grande relevância na resolução do caso com sua grande capacidade analítica e com o auxílio do bloquinho de anotações de Hope. Isso vai consolidando o fato de ele estar se tornando um personagem mais fixo da série. Nos filmes, o jeitão bobo e inocente de Leo sempre nos rendia ótimos momentos cômicos. Espero que Lennon consiga encontrar a essência do personagem, sem perder sua personalidade. Pensando um pouco na trama principal, achei uma ótima sacada envolver o pai de Miranda e o passado dele com o assassinato de Nakahara. Mesmo estando preso e pagando pelos erros, Ronnie ainda enfrentava fantasmas do passado, não da mesma forma que Martin, mas também de um jeito destrutivo.
Murtaugh, como sempre, proporcionou bons momentos de alívio cômico, principalmente com sua nova postura de grande candidato à sucessão de Avery como capitão. Falando de um jeito diferente, tentando causar boa impressão e passar a imagem de que pode ser um bom chefe, mas sempre sendo desmoralizado pelo parceiro. No final das contas, ainda bem que a promoção não rolou, porque só assim a gente pode continuar vendo a dupla explosiva em ação.
Estou gostando bastante do rumo que a série tem tomado. Os personagens têm amadurecido e todos têm tido seus momentos de destaque, com essa sintonia, sinto que não pararemos nessa temporada.
Até a próxima!