Crítica: Massivo tiroteio abrilhantou a reta final da 3ª temporada de Chicago Med
Review dos episódios de Chicago Med 3x17, "The Parent Trap", e 3x18 - "This Is Now", da NBC.
Episódios estão com fôlego de dar inveja!
Sem dúvidas, é a série que melhor está se saindo nesta temporada dentro da franquia Chicago. Apesar de ter começado a temporada em marcha lenta, o drama médico já está há vários episódios em uma sequência fantástica de episódios.
E mesmo que no episódio 3×17, “The Parent Trap” as coisas tenham ficado um pouquinho lentinhas, no seguinte 3×18, “This Is Now” as coisas esquentaram novamente.
Uma calmaria antes da tempestade!
No décimo sétimo episódio, tivemos casos interessantes como o do garotinho que herdou um TOC da mãe, e colocando Natalie e Will frente a frente. Eles se enfrentaram, devido a insistência da mãe de remover o menino do hospital, e se não fosse por Nat ele teria morrido. Bola dentro Nat, finalmente! Will perdeu a completa razão, por deixar o pessoal interferir, e por isso aquele ditado “Onde se ganha o pão não se come a carne” ainda é o melhor. Pena que em séries médicas, isso passa longe.
Este episódio também serviu para dar destaque ao caso do pai da Dra. Reese, que quase morreu, mas ta aí firme e forte. E entendo completamente a posição dela nesta situação, mas com um pai daqueles não dá muito pra baixar a guarda.
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Tema clichê, condução original…
Já no episódio 3×18, a adrenalina foi do início ao fim. E, diferentemente dos clichês de episódios com tiroteio, em Med tivemos o foco no atendimento de pacientes. Um atirador causou um atentado em um grande parque de Chicago, e muitas vítimas chegaram ao Med.
A experiência em campo do Dr. Choi foi de extrema utilidade. Ter um médico assim na equipe é muito valioso, e se fosse para colocá-los em um ranking de importância, certamente Ethan estaria lá no topo. Ele conseguiu organizar a emergência, criar um sistema de triagem prático e, além disso, um sistema de urgência para atendimento e operações dos pacientes. Ao final do episódio, ele dizer que foi um dos dias mais gratificantes para ele – mas ao mesmo tempo, se sentir mal por isso, mostra que ele é um excelente médico e ser humano.
A caçada pelo atirador foi incrível, e mesmo sendo meio clichê ele ir parar no Med, foi interessante ver sua conexão com o Dr. Charles. Nessas horas, um psiquiatra é de extrema importância, e graças à ele o atirador foi identificado.
Também tivemos bons momentos com o Dr. Rhodes, que coordenou uma sala de operações improvisada junto ao Dr. Latham. Connor precisou dar um puxão de orelha no próprio chefe, uma vez que o mesmo estava tendo dificuldades de trabalhar em um local improvisado, e isso foi demais.
Outra pessoa que mereceu destaque no episódio foi Nat, que ficou o episódio toda preocupada com o filho – que estava no parque. Gente, como ela manteve essa calma? Seria adrenalina? Porque ela trabalhou o episódio inteiro, e ao mesmo tempo se perguntando pelo filho. Eu não ia conseguir me concentrar em nada, enquanto não soubesse notícias do meu filho. No final tudo deu certo, mas ela precisa ganhar um prêmio de “Mãe com a cabeça mais fria do Mundo”. Pelo menos, isso serviu para quebrar o gelo entre ela e Will, que deu apoio durante todo o episódio. Será que o casal se entende de vez?
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Merecem notas!
- A irmã do Ethan parece estar entrando nos eixos. Achei super legal ela ajudando os pacientes como voluntária no hospital. Tomara que ela ganhe juízo mesmo.
- O Dr. Saxton se identificando com a cirurgia foi bem legal. Está dando orgulho vê-lo crescer como médico, e saindo um pouco da aba de outras pessoas. Ele, que no início se escondia atrás dos outros, tem tudo para ser um bom médico.
- Sharon soube controlar o hospital de forma incrível durante toda a situação. Isso mostra que ela é um dos pilares do Med, e removê-la da administração seria um erro irreparável.
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Com cara de season finale, o décimo oitavo episódio só serviu de aquecimento para os dois últimos episódios da temporada. Preparados?