Crítica: 6ª temporada de Mom faz dela uma das maiores comédias da atualidade
Confira tudo o que rolou na sexta temporada de Mom, da CBS, em nossa crítica feita para a série.
Mom e suas novidades
Quando estreou sua sexta temporada, Mom foi marcada por novidades. Primeiramente por sua abertura, mostrando o quinteto de amigas em seus tempos de embriaguez. Como se não bastasse, tivemos ainda mais acesso ao plot dos estudos de Christy. No quinto ano isso foi abordado, no entanto não com tanta profundidade.
Outra novidade foi o retorno de Tammy, que fez parte do passado de Bonnie, na história. A personagem saiu da cadeia, e restou à nossa matriarca suprema em dar uma nova chance à sua amiga e irmã adotiva. Sinceramente eu adorei esse lance, uma vez que mostrou o quanto ela evoluiu desde o começo da série. Mas no decorrer da review direi mais sobre isso.
Um plot que ganhou destaque em toda a temporada foi a nova guinada de Adam. O rapaz decidiu abrir um bar, que no começo não foi as mil maravilhas. O negócio não havia dado certo e ele então teve que gastar mais dinheiro que o imaginado. Por conta disso, o casamento dele com Bonnie foi adiado, e algo já me dizia que teria um empecilho para que isso acontecesse.
Christy e seus vícios
No final da quinta temporada, nos deparamos com Christy lidando com outro vício, o jogo. Quem não se lembra da tensa season finale passada? Com esse twist, claro que pensei que pudéssemos ver a protagonista lidando com as duas reuniões de anônimos, mas me enganei. Teve episódios sim focados em seu vício na jogatina, no entanto de forma tão rasa. Logo no começo da temporada, ela foi vista já querendo desistir, algo até comum pra quem começa um tratamento. Faltou mais desenvolvimento nessa história, e isso foi uma das coisas que me incomodou nessa temporada.
Apesar disso, tivemos que lidar com outro vício da loira: o cigarro. Por influência de Rudy, ela acabou voltando a fumar, e isso sim sendo abordado com mais intensidade. Eu até que gostei da forma como foi apurado o plot, mas achei a forma como ela parou com o vício muito rápida, podendo ser bem mais desenvolvida.
Jill, Marjorie e Wendy, aquele trio que você respeita
Uma coisa que gostei bastante foi o grande destaque Jill, Marjorie e Wendy tiveram nessa temporada. Tudo bem que elas foram crescendo aos poucos na história, mas antigamente tudo era mais centrado em Christy e Bonnie.
Nesse sexto ano, vimos Marjorie ficando viúva, que foi um dos melhores e mais tristes episódios da temporada. Mesmo com a perda, vimos a personagem tentando lidar com o luto à sua maneira, além de se fortalecer após o ocorrido. Já Wendy, por sua vez, foi uma das grandes surpresas. Tivemos um pouco de seu passado revelado, e com certeza isso poderá ser melhor explorado nas próximas temporadas. De chorona, a enfermeira tornou-se uma debochada de primeiro escalão. Gosto assim!
Já Jill deparou-se com uma nova chance ao amor, após um incidente em sua vida. A chegada do policial Andy mexeu muito com a personagem, e meu shipp alert aqui explodiu com força. Entretanto, por conta de seu jeito fútil e uma certa imaturidade do rapaz, o relacionamento não foi pra frente. Ainda bem que na reta final os dois se reencontraram, pois, pra mim, eles serão end game. Vida longa a esse casal massa!
Tammy, melhor pessoa
Com a chegada de Tammy na história novamente, logo pensei que viria vários conflitos entre ela e Bonnie. Pois bem, me enganei legal. A personagem foi conquistando a todos, com seu jeito doce e ao mesmo tempo ogra de ser. Uma curiosidade é que ela só apareceria em quatro episódios, mas seu sucesso a fez ficar por muito mais tempo.
A vinda de Tammy deu também um novo ar ao grupo. Ela conseguiu, no meu ponto de vista, unir ainda mais o quinteto, que agora virou um sexteto. Seu espaço foi sendo cativado de forma merecedora, e seu ápice foi no vigésimo episódio, pra mim o melhor dessa temporada. Quando Tammy e Bonnie decidem visitar a mãe adotiva delas, a nossa matriarca suprema descobre o porquê que a amiga sempre foi mais adorada que ela. Isso pra mim doeu demais, e com certeza renderá pontas para a próxima temporada. Uma coisa eu posso dizer, já promovam Kristen Johnston para o elenco regular. Não fazem mais que a obrigação!
Mãe e filha
Pra mim essa temporada foi o ápice da relação de Bonnie e Christy. Desde que a série começou elas tiveram inúmeros avanços juntas, mas dessa vez pareceu mais uma colheita de tudo que a dupla vem trabalhando desde o começo. Como eu gostei delas mais próximas, reconhecendo seus pontos fracos, e tentando consertar isso. O melhor momento da dupla, na minha opinião foi quando Christy ficou doente. Achei bonito Bonnie toda preocupada, toda mãezona, querendo fazer o seu melhor para que a filha melhorasse.
O retorno de antigos personagens
Só que nem tudo foram flores, uma vez que tivemos o desprazer de ver Violet novamente. Sério, ainda não entendo essa necessidade de trazerem esse embuste na história novamente. Como ela é tóxica, e sua participação foi totalmente desnecessária, com aquele podcast cheio de ódio para cima de Christy. Sim, ela foi uma péssima mãe, mas vem tentando ser uma pessoa melhor e está conseguindo. Se a nossa protagonista conseguiu perdoar Bonnie por tudo que aconteceu no passado, por que essa infeliz não pode fazer o mesmo?
Quem também ressurgiu, mas já na reta final, foi Baxter. O ex-marido de Christy surgiu na história ao vender um carro ao Adam, após os negócios no bar finalmente estarem dando certo. Com seu retorno, ficou subentendido que as coisas entre ele e Candace não estão boas. Só espero que eles não ousem fazer dele o end game da protagonista. Deus me livre aquele moleque chato do filho deles voltando, está repreendido!
O que vem pela frente?
A sexta temporada de Mom chegou ao fim com o casamento de Bonnie e Adam. Tudo aconteceu de forma imprevisível, que no final rendeu uma linda cerimônia. Paralelo a isso, Christy está trabalhando em um escritório de advocacia como estagiária. Estou apenas que muito ansioso pelo sétimo ano, e vocês?