Crítica: Once Upon a Time prova sua velha teoria sobre vilões no 7×19
Review do décimo nono episódio da sétima temporada de Once Upon a Time, da ABC, intitulado "Flower Child".
É incrível como conseguimos nos apegar em poucos momentos ao que a pessoa era antes de se tornar má…
E não é que a terra sem magia, pelo jeito, tinha muita mágica? Com essa revelação de milhares de anos atrás, também veio a do passado de Eloise Gardner, a Mãe Gothel, ou para sermos mais íntimos, a Mãe Natureza. A velha teoria, que já é mais um círculo vicioso, de que ninguém é mau por natureza é comprovada e o sofrimento dela, fruto de homens e mulheres ruins vai à flor da pele. É por isso também que a falta de magia no nosso mundo é explicada em um belo momento da série para grande reflexão.
Descobrimos também o porquê de Gothel estar formando o Coven das bruxas. E para isso ela precisa recorrer à sua filha Alice e Rogers, o Nook. Incrível como as relações de mãe e filha são sempre assim, estremecidas. Essa em especial, de forma catastrófica. E desse modo, mesmo sem saberem de seus passados e a vida na Terra dos Contos de Fada, esses personagens agora mergulham em um mundo de magia e de maldade. Tudo um plano de vingança de Eloise Gardner.
O beijo de amor verdadeiro não fez o efeito esperado. E acredito que a Gothel sabia disso desde o começo.
Henry e seu passado começaram a ser explorados. Com pouco tempo para isso, quem já viu a promo, sabe que teremos flashbacks decisivos sobre a vida e a morte na próxima semana.
Dessa vez, o autor terá Jacinda e Lucy ao seu lado. E faço justiça ao mencionar que a “descoberta” e aceitação da Jacinda sobre ela ser a Cinderela foi emocionante. Ela nunca foi minha queridinha, mas olha, tiro o chapéu. Mandou muito bem! Um beijo nunca demorou tanto para acontecer em pelo século XXI.
Alice continua sendo o centro das atenções e Regina mais parece uma participação especial. Não sei ainda o que pensar sobre isso.
São só três episódios e cadê a dona da série? Ela foi ficando de lado para vermos os novos personagens e perdeu espaço. Muito espaço. Não gostei disso e reivindico que os próximos capítulos sejam dela. Ela merece! Mas em contrapartida, bom ver o aproveitamento da Alice. Ela, sim, é uma grata surpresa e o modelo ideal de quem valeria fazer um spinoff.
E vamos que vamos. Ansiosos para ver como essa história acaba? Confesso que estou sim!
GOTHEL, A ESTRANHA: Essa cena, tipo Carrie, a Estranha, o que foi aquilo? Foi muito bom! Façam mais, porque foi pouco!