Crítica: Supergirl está de volta com episódio focado em personagem querido
Review do décimo quarto episódio da terceira temporada de Supergirl, da The CW, intitulado "Schott Through the Heart".
Guess who is back?
Depois de nove semanas, Supergirl está de volta, e agora sem pausas. Do jeito como as coisas terminaram há pouco mais de dois meses atrás, esperava um retorno mais explosivo. Um episódio filler poderia até ser “esperado” na semana que vem ou na outra ainda, e eles foram bem ousados em apostar no formato agora.
Mesmo com essa ressalva, eu gostei e muito desse retorno. A temporada começou com Kara toda em negação depois dos acontecimentos da última season finale, aí depois aparece Reign causando. Se pararmos para pensar, até que foi saudável algo mais leve. Já chorei de rir com o grupo no karaokê cantando, mas a revolta veio quando chegou a vez de Winn. Como assim me colocam a notícia de seu pai embuste, bem na hora que ele cantaria “Take On Me”? Apenas inadmissível!
O acontecimento serviu para minhas preces finalmente serem ouvidas, que foi o merecido destaque de Winn. Como sempre digo, ele é um dos melhores personagens da série, e devia ganhar mais atenção. Isso não só aconteceu, como veio em forma de episódio totalmente focado em sua vida.
Winn e seu lado mais vulnerável.
Com a morte do pai, Winn teve uma surpresa, ao reencontrar sua mãe. É claro que Mary não seria recebida com um abraço pelo filho, após tê-lo abandonado. De primeiro instante eu não havia ido muito com a cara da personagem, e achava que tal reaproximação da parte dela era fingimento. O motivo? A atriz interpretou – SPOILER ALERT – a grande assassina do icônico Pânico 2, e isso ficou gravado na minha memória.
No decorrer do episódio fomos acompanhando mais a seu respeito, e pela primeira vez vimos nosso carismático personagem mostrando um lado seu jamais visto. É incrível como a chegada de sua mãe mexeu e muito com seu emocional. Aquele Winn brincalhão, divertido e atrapalhado, deu vez a um rapaz que guardou durante anos um enorme rancor, e que tinha tudo para abraçar o lado obscuro da vida. Com a apresentação dessa sua camada, minha admiração por ele apenas aumentou ainda mais.
Outro conflito em família.
Quem também teve destaque foi o pai de J’onn. O personagem interagiu bastante por aqui, mas algo estava errado. Quando li a sinopse, pensei que Alex implicaria com alguma coisa no sentido de traição, que ele pudesse esconder do filho. Sinceramente? Antes fosse isso, pois foi bem triste a cena dele revelando a irmã de Kara, que aos poucos acabará ficando com demência. Aquilo foi um soco bem dado no estômago, e de partir o coração. Só quero ver como nosso Caçador de Marte vai lidar com isso daqui pra frente.
É melhor ficar atento!
Apesar do vilão, melhor dizendo vilã episódio não ter sido lá aquelas coisas, o mesmo foi útil para enaltecer Winn. Foi nítido a importância dele em Supergirl, e espero muito que Mary possa participar de mais episódios futuramente. É claro que os dois fariam as pazes, mas o que foi eles cantando no karokê no final? Só perdeu para Mon-El, que aquilo foi vergonha alheia.
Falando nele, pensei que segurariam mais um tempo o lance do segredo que Imra contou. Eu apostando minhas fichas que ela fosse a terceira destruidora de mundos, me enganei legal. Entretanto, achei interessante o fato dela ter falado sobre essa ameaça, que vem causando no futuro onde eles vivem. Com a informação passada por ela, talvez será mais fácil de Supergirl e seu time tentar deter a vilã, e ajudar a salvar o futuro também.
Uma coisa que me intrigou foi o fato de James ligar toda hora pra Lena e ela nunca atender. Não que eu esteja preocupado com o namorico deles, mas foi outra coisa que me deixou com pulga atrás da orelha. Depois como ela encerrou o último episódio antes do hiato, quando ela ressurgiu nos instantes finais, só levantou ainda mais minha desconfiança do que está por vir. Será que ela definitivamente é a terceira destruidora de mundos? O que será que ela está aprontando com Sam?