DNA do Crime: o que é verdade e o que é mentira na série
DNA do Crime se inspirou em eventos reais para produzir a história do novo sucesso da Netflix. Confira o que é verdade.
A série brasileira “DNA do Crime”, lançada na Netflix em 14 de novembro de 2023, rapidamente se tornou um fenômeno de popularidade, gerando muita curiosidade sobre sua conexão com a realidade.
Criada pelo visionário Heitor Dhalia e estrelada por Guilherme Faria, Marcelo Di Marcio e Pedro Caetano, a produção é a primeira do gênero policial brasileiro na gigante americana de streaming. Mas o que realmente diferencia “DNA do Crime” é sua inspiração em eventos verídicos, algo raro e intrigante no universo das séries.
Inspirada em crimes reais
Sim, “DNA do Crime” é inspirada em crimes reais. A sinopse oficial da série menciona que a trama gira em torno da Polícia Federal do Brasil, que usa vestígios de DNA para desmantelar uma grande gangue de assaltantes de bancos na fronteira entre Brasil e Paraguai.
Embora os produtores não tenham especificado a qual gangue se referem, há uma clara alusão a crimes notórios que ocorreram na região.
Os paralelos com a realidade em DNA do Crime
O maior assalto armado da história do Brasil, segundo a Bloomberg, foi em Criciúma, envolvendo o roubo de 125 milhões de reais.
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Já no Paraguai, o maior roubo registrado ocorreu em 2017. Foi na cidade de Ciudad del Este, onde criminosos levaram entre 8 e 40 milhões de dólares da Prosegur, marcando o episódio como “o roubo do século”.
Esses dois eventos, portanto, teriam inspirado a criação da série. Mas não existe um “crime real” exatamente como a série mostra.
A trama de “DNA do Crime”
A série começa com um grande assalto em uma empresa de segurança no Paraguai. Agentes federais da delegacia de Foz do Iguaçu iniciam uma investigação minuciosa, utilizando técnicas avançadas de análise de DNA. Eles descobrem uma série de atividades criminosas acontecendo tanto no Paraguai quanto no Brasil.
Entre a ficção e a realidade
Embora “DNA do Crime” tenha elementos inspirados em eventos reais, é importante ressaltar que a série incorpora liberdades criativas típicas de produções ficcionais.
Os personagens e certos eventos são adaptados para um formato dramático que visa entreter e engajar o público. Ou seja, há algumas “mentiras”, como nomes dos personagens, uma vez que a história não tem o compromisso de ser um relato fiel dos acontecimentos reais.
Conclusão
“DNA do Crime” é um exemplo vibrante de como as produções brasileiras estão explorando novos territórios, mesclando fatos reais com elementos fictícios para criar narrativas envolventes.
A série não apenas diverte, mas também traz à tona discussões importantes sobre crimes transfronteiriços e as complexidades das operações policiais em um contexto sul-americano.