Estação Temple: Em entrevista, Mark Strong apresenta nova série do Globoplay
Estação Temple é a nova série do Globoplay. Conheça mais detalhes da trama e entrevista exclusiva com a estrela Mark Strong.
Estação Temple é a nova série do Globoplay
Estação Temple é o novo sucesso que chegou hoje (30) na plataforma do Globoplay. A série teve uma grande repercussão no Reino Unido, e está chegando por aqui de forma exclusiva na plataforma de streaming da Globo. A estreia acontece apenas um mês após a série ser lançada nos Estados Unidos, pelo Spectrum, e é uma parceria do Globoplay com a Avalon.
Com oito episódios, a série é estrelada por por Mark Strong, que interpreta Daniel Milton (Mark Strong), um cirurgião brilhante, mas mal-assombrado. Ele sacrifica tudo por amor quando abre uma clínica médica ilegal na rede de túneis abaixo da estação de metrô Temple, em Londres. Quando a notícia da clínica começa a se espalhar entre o submundo do crime, Daniel se encontra preso em perigosas batalhas entre a vida e a morte – e uma por sua própria alma.
O elenco adicional inclui Carice van Houten (Game of Thrones), Daniel Mays (Rogue One: A Star Wars Story), Catherine McCormack (Genius: Einstein), Craig Parkinson (Misfits), Wunmi Mosaku (Animais Fantásticos) e os estreantes Tobi King Bakare e Lily Newmark.
Mark Strong comentou sobre personagem
Em uma entrevista exclusiva, enviada em primeira mão para o Mix de Séries pelo Globoplay, Mark Strong falou sobre o drama – que promete ser sucesso no Brasil. Além de ser o protagonista, Strong atua como produtor.
Na conversa, Strong comentou mais sobre o seu personagem. “Ele é um cirurgião que vive uma vida bem confortável. Tem uma esposa por quem é apaixonado e uma filha que está na universidade. Ele então descobre, após a saúde de sua mulher entrar em colapso, que ela sofre de uma doença que escondeu dele. Secretamente, a esposa vem tentando desenvolver um soro antídoto contra sua enfermidade.”
“Juntos, decidem então seguir para a cabana que possuem à beira-mar e onde pretendem continuar desenvolvendo o soro, por conta própria, na esperança de curá-la. No entanto, ao se medicar, ela acaba entrando em coma. Desesperado, ele não mede esforços para tentar salvá-la. Embora imbuídas das melhores intenções, e motivadas por amor, suas ações acabam levando-o a lugares verdadeiramente insólitos: ambientes que ele jamais imaginou que pudessem ser habitados.
No decorrer da trama, ele forma uma aliança profana com o Lee, um homem que possui um molho de chaves que dão acesso a vários túneis dentro do sistema subterrâneo do metrô. O personagem vivido por Danny Mays propõe a Daniel que ele realize cirurgias ilegais em troca de dinheiro. Em um primeiro momento, Daniel recusa a proposta, mas devido às circunstâncias, acaba aceitando. Ele realiza cirurgias em pessoas inescrupulosas, como criminosos, empresários corporativos que não querem a depreciação do valor de suas ações, e imigrantes ilegais. Ele faz as cirurgias única e exclusivamente por dinheiro, e assim, Lee e ele desenvolvem um relacionamento profissional no bunker.”.
Moralidade
Na entrevista, Strong também destacou as questões sobre “moralidade” que a série apresenta. “O drama é a moradia da ética e da moralidade. Alguém uma vez me perguntou qual era o sentido do teatro. Bem, 2000 anos depois que os gregos subiram ao palco, pela primeira vez, para contar uma história para um público, nós continuamos fazendo o mesmo, o que demonstra que nossa cultura ainda tem um enorme ensejo por histórias.”, destacou.
“E o motivo disso é que você pode comparar diretamente os personagens dessas histórias consigo mesmo. E então, decidir por si próprio onde você se encaixa nas diferentes narrativas humanas. Somos fascinados por outras pessoas e o papel das séries televisivas é justamente esse: oferecer ao público a possibilidade de assistir pessoas que se tornam conhecidas por nós, e ver o que elas aprontam no dia a dia. Você escuta uma conversa alheia na rua e muito provavelmente são pessoas falando sobre outras pessoas. Temos verdadeiro fascínio uns pelos outros e pela vida que cada um leva.”
“Ocasionalmente você tem uma daquelas epifanias e pensa: “Meu Deus, a vida de cada um de nós é tão intrinsecamente complicada”. Acredito que o drama é um gênero que consegue destilar muitas das conclusões que chegamos acerca da vida: ele nos oferece uma janela para vermos o modus operandi de outras pessoas, com as quais podemos nos comparar e, a partir dessa observação, fazer um juízo ético e moral sobre nós mesmos.”
Sobre a série
Strong também comentou sobre o tom que o público pode esperar de Estação Temple. “É interessante notar que ser singular também pode ser uma espécie de maldição, pois você não consegue colocar o conteúdo dentro de uma caixa com um rótulo que diz, ‘É isso’. A série é genuinamente original no sentido de que, embora o tom do texto seja muitas vezes marcado pelo humor negro, as atuações são absolutamente realistas. Ou, em contrapartida, uma situação inequivocamente realista é frequentemente interpretada pelos atores com uma pincelada de absurdo, de modo que tudo acaba mexendo com as suas expectativas preconcebidas do mundo.”
“É difícil de definir, mas talvez o descrevesse como uma série dramática de humor negro elevado ao expoente máximo. Não é bem um thriller com uma trama pulsante, é muito mais sobre acompanhar um grupo de pessoas. Também conhecê-las melhor, se apaixonar por elas, e depois decidir, a partir das decisões que elas tomam, se você concorda com elas ou não. Ao longo dos oito episódios, você vai conhecendo os personagens que acabam formando uma espécie de família nuclear no bunker subterrâneo, assim como os outros que transitam no nível do solo.”.
E então, vamos conferir?
Todos os episódios da primeira temporada de Estação Temple estão disponíveis no Globoplay.