Fogo Ardente na Netflix é uma história real? A verdade da série
Afinal, a história de Fogo Ardente é real? Descubra a verdade sobre a série e o que inspirou os criadores na Netflix.
A série de suspense mexicana em espanhol da Netflix Fogo Ardente (Donde Hubo Fuego) foi criada por José Ignacio Valenzuela. E ela tem uma intrigante história.
Na trama, Poncho (Iván Amozurrutia), um jovem bombeiro de uma estação em um bairro da Cidade do México, está no centro da narrativa enquanto tenta determinar quem assassinou seu irmão e outros membros de sua unidade. Ele descobre amor e amizade lá, para seu espanto. Mas também perigo e desespero à medida que sua investigação secreta se desenvolve.
Enquanto isso, Ricardo Urza (Eduardo Capetillo), acusado de matar várias mulheres, sai da prisão. Ele se esforça para recomeçar e localizar sua filha, que não vê há muito tempo.
A história de Fogo Ardente dá foco nas rotinas dos bombeiros. Ele procede de forma semelhante a um verdadeiro thriller de mistério de crime também. Então, como alguns fãs estão se perguntando se há algo real na história, o Mix de Séries foi descobrir.
A história de Fogo Ardente tem algo real?
Não, a história de Fogo Ardente não tem base em uma história real (via Naija On Point). Os créditos de escrita da série são divididos entre Valenzuela, um conhecido autor e roteirista chileno, Jean Pierre Fica, e Valentina Pollarolo.
A série, no entanto, incorpora certos detalhes do mundo real. Depois de aprender o máximo que podia sobre quartéis de bombeiros, Valenzuela começou a trabalhar na ideia.
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O ditado “La pasión no es más than un incendio del corazón” (“a paixão não passa de um fogo no coração”) também serviu de inspiração para ele.
“Os bombeiros não trabalham o dia todo apagando as chamas. Eles sempre passeiam pelo quartel seminus, tomando banho ou malhando.“, disse o criador de “Quem Matou Sara?” em recente entrevista. Dessa forma, “nesta série, não são queimados apenas prédios, casas ou automóveis. Corpos são queimados, peles são queimadas. E, para isso, é preciso ter personagens que cedam aos desejos.”
Segundo Valenzuela, ele não usou a nudez masculina como método exclusivo de atrair telespectadoras para sua apresentação. Se isso ocorrer, haverá consequências, disse ele. “Eu queria bombeiros do sexo masculino em uma circunstância em que, normalmente, os caras fiquem mais expostos ao nível da pele”, disse o autor.
A masculinidade e a comunidade LGBT em Fogo Ardente
Então Valenzuela questiona e dissipa preconceitos sobre bombeiros, comunidade LGBT e masculinidade em Fogo Ardente.
“É por isso que temos um personagem da comunidade LGBT que rompe totalmente com esse estereótipo, uma mulher que faz um trabalho estereotipicamente masculino, que é o de bombeiro, e muita pele masculina, que se afasta do que vemos de o arquétipo machista”, disse ele.
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Fogo Ardente conta com 39 episódios, totalizando 30-46 minutos cada. Segundo relatos, é a primeira série de formato mais longo que a Netflix produziu no México.
Valenzuela tem plena consciência do estigma negativo que é quase universalmente associado às novelas porque ele mesmo as criou. Ele disse a Quién: “Observar o respeito com que as novelas foram tratadas no México me fez perceber que o preconceito que muitas pessoas têm em relação a elas é, antes, por desinformação ou simplesmente porque não se sentaram para assisti-las.“.
“Existem obviamente muitas novelas realmente horríveis, assim como existem muitos livros, filmes ou peças muito ruins“, continuou o autor da série “Triloga del Malamor”. “No entanto, algumas novelas tiveram um impacto profundo na vida dos telespectadores ou conquistaram um lugar na história por sua excelência. Houve novelas que alteraram os paradigmas televisivos de suas respectivas épocas.”.
Enfim, embora seja óbvio que Fogo Ardente não tenha base em uma história genuína, é totalmente compreensível se alguém achar que ela tenha.